Beta avisa que, devido as restrições chinesas à alguns sites, ela não está conseguindo atualizar o blog. Assim que voltar, ela compensa os dias de atraso!
Abç,
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Abç,
O plano para nosso quarto e último dia era de irmos mais uma vez a algumas ilhas. Infelizmente, nosso corpinho não permitiu mais do que vestir o biquini e se atirar na primeira espreguiçadeira que vimos. Dói tudo por causa do wake. Bíceps, tríceps, costas, coxas…. É Páscoa e o hotel armou um buffet na beira da piscina para almoço. Resolvemos experimentar e até que estava bem gostosinho. Pelo jeito, aqui não rola o lance dos ovos de chocolate. Os ovinhos são os de galinha mesmo, só que pintados.
A volta
Chegou o dia de colocarmos nosso plano em prática. São cinco voos em sequência: Cebu – Manila – Hong Kong – Johannesburg – São Paulo – Porto Alegre. Meu record até então era de quatro trechos consecutivos, quando eu fui visitar o Dudu em Taranto: Bari – Milão – Paris – São Paulo – Porto Alegre. Mas o que nos preocupava mesmo nem era a maratona aérea, mas a terrestre que teríamos que fazer para conseguir pegar as malas em Hong Kong e despacha-las novamente ainda em tempo.
Esqueci de comentar que em Cebu existem policiais por toda parte. Por exemplo, sabe quem nos recebe nos restaurante e pergunta pra quantas pessoas deve ser a mesa? Um policial. Sabe quem abre a porta do shopping center e, caso estejamos carregando uma sacola grande, revisa suas coisa já na entrada? Um policial. Sabe quem fica na saída do shopping center? Aham, ele mesmo.
Se a cidade é assim, imagina o aeroporto. Passamos por uma esteira de raio x antes mesmo de chegarmos no check in. O detalhe aqui, e que eu nunca tinha visto, é que se cobra uma “taxa de aeroporto” na entrada da sala de embarque: 100 pesos pra cada uma. Sorte que eu tinha dinheiro ainda! Lá fomos nós voando de Philippines Airlines. Dá uma olhada no cartaz que tinha logo no check in, dizendo que em caso de emergência, os comissários precisariam da nossa ajuda! Medo!
Chegamos em Manila. O aeroporto é lindíssimo, de primeiro mundo. A sinalização é que é de quinta! Desembarcamos e fomos seguindo a placa de embarque. Eu com uma mochila de rodilha, uma mala com meu super-ultra-mega-lindo Mac Book novinho em folha, e minha bolsa, que tava um chumbo. A Nessa com sua mala de mão, uma mochila, uma sacola e um chapéu de palha, que ela não conseguiu fazer caber na mala. Chegamos no “departure” e, quando fomos passar pelo policial da entrada, ele nos avisa que Cathay Pacific é no outro terminal. Tínhamos que pegar um shuttle que era onde? Do lado de onde desembarcamos. Volta tudo!
Pegamos o shuttle que, obviamente, era cobrado. 20 pesos de cada, e eu contando as notinhas. Bendito Véio que faz coleção de dinheiro. Tinha separado essas notas pra ele! Chegamos no terminal certo, passamos pela polícia e fomos pra fila do check in, de onde só conseguimos sair 50 minutos depois, com assentos separados mas…. COM O CHECK IN DA SOUTH AFRICAN FEITO!! Pronto, uma parte do plano estava executada com sucesso. A tal taxa de aeroporto aqui era altíssima: 750 pesos, o equivalente a 17 dólares. Por sorte a moça lá aceitava dólar e, por mais sorte ainda, eu tinha dólares na carteira.
O voo pela Cathay foi ótimo, como da outra vez e o piloto chegou em Hong Kong com 10 minutos de antecedência. Seria um sinal dos deuses de que tudo daria certo? Eu e a Nessa só pensávamos no momento de estarmos sentadinhas no avião da South African, relaxadas e tomando um vinho. Mas enquanto isso, pernas pra que te quero. Desembarca, corre, corre, corre, faz imigração, carimba passaporte, corre até o locker, pega as malas, joga fora a caixa do Mac Book, põe as roupas da mala de mão na mala grande, ajeita o chapéu e a bolsa de palha da Nessa por ali também. Transfere o Play 3 da caixa para a mala de mão e pronto, lá vamos nós para o check in despachar as malas.
O aeroporto de Hong Kong é enorme e nosso plano falhou nesse momento. Já não sabíamos mais ao certo para que lado correr. Pega elevador pra cima, desce, olha. Pega elevador pra baixo, desce olha. “Lá tem uma placa. Foi!”. E fomos! Chegamos no check in, que estava super tranquilo, despachamos as três malas e ainda conseguimos uma janela e um corredor, lado a lado. Tudo certo! Faz imigração de novo, carimba passaporte e pega um trenzinho interno, anda, anda, anda e pronto! Sala de embarque já no final da fila pra entrar.
Plano perfeitamente executado! Hora de comemorar com um chadornay e um pinotage sul africanos, geladinhos e deliciosos, assistindo um filme e relaxando um pouco. É apenas o terceiro voo de cinco, mas esse é o mais longo. Um pouco de dificuldade com odores não agradáveis e 13 horas depois, chegamos ao aeroporto de Johannesburg, de onde estou publicando o post. Mais um voo de 8 ou 9 horas e chego em São Paulo. 3 de 5. Agora só faltam dois!
Decidimos que nosso terceiro dia seria dedicado a esportes radicais. Nem tão radicais, vá lá, mas aquáticos, com certeza. Óbvio que o Nigger, amigo do carinha do hotel, amigo do salva-vidas, tinha um amigo que alugava wake board e jet ski, sem contar que esse amigo, tinha amigos no Imperial Hotel e eles poderiam pegar a lancha para fazermos paraseiling. Enfim, lá fomos nós.
Primeiro foi o paraseiling. Simplesmente incrível a sensação de sair de paraquedas de uma lancha em movimento e poder observar aquela ilha imensa, e aquele mar de cores tão incríveis lá de cima. A vista era inacreditável.
Algumas horas e vários pesos depois, demos tchau pros amiguinhos do Imperial Hotel e fomos de jetski para uma casinha flutuante de onde sairíamos para fazer wake board. Chegando lá, fui a primeira a encarar o desafio. Tinha perdido a conta de quantos anos fazia que eu tinha andado naquilo, e mesmo assim, puxado por uma lancha. Dessa vez o desafio era conseguir sair da água, puxada por um jetski. Mas fui! Umas duas ou três tentativas e lá estava eu surfando no paraíso. Mas se eu já tinha perdido as contas de quantos anos fazia que eu não fazia wake, a dor posterior é inesquecível e logo eu tive que parar por falta total de força e dor no corpo inteiro.
http://www.youtube.com/watch?v=5x3oaDWhvns
O Rafa conseguiu arrebentar a corda, mas sair do mar que é bom, niente. Difícil mesmo. Com o jet, que não tem muita força, a tarefa fica toda pra braços e coxas do esquiador. Pra quem é pesado, é ainda pior. Já a Nessa logo conseguiu ficar de pé. Quer dizer, conseguiu sair da água, porque a posição que ela adotou como a mais confortável para esquiar era algo parecido com um bumerangue. Cada um cada um. Vai entender!
Na sequência o Rafa alugou um jet para dar umas voltas. Eu não tinha mais força nenhuma para brincadeiras aquáticas, mas fui dar um volta com ele, e depois voltei pilotando, só pra matar a vontade.
Voltamos pro hotel em uma espécie de casinha, acoplada a uma moto. Nunca imaginaria mais do que uma pessoa e meia naquilo, mas éramos cinco e sobrevivemos. Pelo menos a moto não conseguia ultrapassar os 20km por hora, e isso, por si só, já era bastante confortador no trânsito mais do que doido daqui. Chegamos no hotel, que estava sendo preparado para um casamento, tomamos umas cervejas e capotamos na cama. Cansaço misturado a sono, misturado a cerveja. Combinação mortal!
Saímos para jantar num restaurante espanhol que a Nessa tinha visto no caminho. Uma delícia! Mas dessa vez fomos de táxi!
No link, um vídeo resumo do que foi o dia: http://www.youtube.com/watch?v=O5HHr1eatgY
Para o nosso segundo dia, planejamos fazer o passeio pelas ilhas. O hotel oferecia um pacote com catamarã, piloto, guia e tudo o mais, então fui perguntar para um dos salva-vidas um pouco mais a respeito. Logo apareceu um menino do hotel dizendo que ele tinha um amigo que fazia o passeio por um preço mais barato. Medinho, mas fomos com o tal amigo. O nome dele era Nigger e, segundo ele mesmo, trabalhava como segurança no próprio hotel. Aqui é tudo assim, o amigo do amigo do amigo… e assim a gente vai! Pegamos de novo o tal do multicam, mas dessa vez era um só pra gente. Chegamos no porto (?) e pegamos um catamarã com mais um piloto e um menino que ajudava na colocação das cordas e manobras e etc.
O passeio até a primeira ilha já valeu. Andar de catamarã é uma delícia. Íamos molhando os pés na água, tomando sol! Até que chegamos ao primeiro destino. Não lembro mais o nome da ilha, até porque eu acho que nunca entendi mesmo. Mas eu não saber o nome, não influi em nada o impacto que esse nosso primeiro mergulho teve em mim. Simplesmente FANTÁSTICO! Muito peixes. Acho que mais do que vimos na Tailândia. Ou pelo menos esses eram menos assustados e chegavam mais perto da gente. Ficamos nessa ilha um bom tempo, até voltarmos para o barco em direção a segunda. Nessa, o mar era bem raso, que dava uma cor verde indescritível à água. Nesse lugar não tinham muitos peixes, só ouriços, estrelas do mar e algumas águas vivas que de vez em quando manifestavam suas presenças nos dando uns choques. Coisa leve, parecia que para deixar claro quem mandava ali!
Dessa ilha fomos ao restaurante flutuante. A experiência não foi das melhores pois tínhamos que escolher os bichos ainda vivos que queríamos comer. Não sei se alguém já passou por isso, mas não é muito confortável olhar pro caranguejo ou pra lagosta que tu acaba de mandar panela a dentro. Resultado é que a comida não apeteceu muito bem. A Nessa foi a única que se atracou nos bichinhos com unhas e dentes e eu dei graças a deus pelos mariscos gigantes que foram servidos. Esses, pelo menos, não tinham olhos. Ainda no restaurante, apareceram uma espécie de mariachi. Eles cantavam bem até, mas era um tal de enrolaition-tion-tion que dava até dó.
Do restaurante ainda fomos para a última ilha. De barriga cheia, mergulhávamos entre peixes listrados de preto e amarelo, uns azuis, com machas laranjas e verdes e uns iguais a Dory de Procurando Nemo. Mas esses, só o Rafa que viu. Nessa ilha, pegamos pedaços de pão e alimentamos os bichinhos que chegavam bem pertinho, por vezes se encostando na gente. Dia cheio, chegamos no hotel para descobrir que o restaurante ali era ótimo e que, nossa saída na noite anterior foi uma ideia basicamente estúpida da nossa parte.
Rafa e Beta cor-de-rosa, Nessa preta, fomos dormir.
Todos bronzeados, começou a escurecer e fomos tomar nossos banhos para procurarmos um lugar pra jantar. Como não tinha mais táxi (as coisas aqui fecham absurdamente cedo), pegamos o Multicab, que é uma espécie de kombi misturada com pau de arara. Daquele jeito, a gente com medo, no meio da favela, no meio de transporte deles, sem saber como funciona… MAS FOMOS! E realmente o povo aqui é fantástico. Super prestativos, logo alguém nos ajudou. Tudo bem que uma fdp nos mandou descer no lugar errado e acabamos andando pelo meio dos casebres, mas tudo bem, ela foi exceção. Pegamos mais um multicab e chegamos no tal shopping onde nos mandaram ir, para finalmente constatar que ele estava fechado. Suuuuuuuper! Quase desesperador, e a gente morrendo de fome!
Pelo menos nesse shopping tinha um táxi que nos levou para uma outra espécie de galeria, com alguns restaurantes ainda abertos. Depois de algumas tentativas frustradas tentando pedir uma pizza, acabamos parando num lugar que vendia fast food e espaguete com almôndegas! Pedi um hamburguer com fritas e minha coca light veio num copo de acrílico todo engordurado. Os pedidos do Rafa e da Nessa não foram muito melhores, então acabamos voltando pro hotel, de táxi e com medo do que nos esperava em termos de comida.
Pronto, feira acabada, horse racing visto, nos resta arrumar as malas e torcer para que tudo dê certo em nosso voo. Na ida está tudo certo, fora, é claro, o fato de que teremos que sair do hotel as 4h45 da manhã pois nosso voo para Cebu, nas Filipinas, é as 7h15. Agora, para a volta, a situação é a seguinte: saímos de Cebu, paramos em Manila, esperamos três horas por lá, e voltamos para Hong Kong, onde teremos duas horas para desembarcar, retirar nossas malas, correr para o check in da South African e conseguir despachar tudo certinho e a tempo de não perdemos nosso voo de volta. Depois de muito botar a cachola para funcionar e tentar todas as opções e todo o choro possível com a Cathay Pacific, optamos por deixar as malas em um locker no aeroporto de Hong Kong e levarmos conosco apenas uma malinha de mão que, se der tudo certo, não mandarão despachar. Dessa forma, quando chegarmos em Hong Kong, faremos a imigração, mas não precisaremos esperar por mala na esteira. Corremos para o locker, pegamos a mala e corremos para a South African. É, o plano parece bom. Veremos como será o resultado!
Filipinas
Marcamos nossa ida para as Filipinas meio que na marra, sem lembrar que era feriado de Páscoa, sem saber nada do lugar e sem nem saber o que faríamos por lá. Por sorte, o Rafa já conhece bem as coisa pelo sudeste asiático e conseguiu reservar um hotel que parece bacana, mas que só saberemos ao certo quando chegarmos lá. O que fazer em Cebu? Não temos a menor ideia. É pagar pra ver!
O legal é que no dia em que embarcamos para Hong Kong, a Mari, irmã da Nessa, começou a ler o que o livro do Zeca Camargo dizia sobre Filipinas. Tudo bem que ele ficou em Manila, que é uma outra ilha, mas não deixa de ser o mesmo país. Enfim, entre outras coisas, a Mari leu que se não fosse pelo povo, ele nunca recomendaria o lugar! Show, né? Ficamos super animadas! Mas gosto, é gosto, né? Vai que a gente goste.
Aí foi a vez de ver o que diziam sobre nosso hotel. Os comentários variavam entre café da manhã com moscas, mal atendimento, roubos e afins e ótimas referências. Se não é pra ficar na dúvida, preferimos pensar só nos comentários bons e ir com fé!
Nosso mundo de hoje é realmente super internacional. Eu, uma brasileira que já morou no Canadá e a Nessa, uma brasileira que já morou na Nova Zelândia, em Hong Kong, jantando com a Olívia, filha de chinês com italiana, que é de Hong Kong, mas que já morou na Inglaterra e na Itália e com a Alessandra, uma italiana que está morando em Hong Kong, jantando em um restaurante vietnamita, num bairro chamado Soho, e preocupadas com nossa volta das Filipinas pois o horário ficou apertado para a conexão!
ADORO!
http://www.youtube.com/watch?v=5IUJa814VAI
Depois desse dia, eu e a Nessa seguimos a sugestão da Olívia e fomos ao Horse Racing, no Happy Valley. É o jockey clube de lá. São oito corridas, toda quarta-feira, a partir das 19h. O lugar é lotado de gente, principalmente de outsiders. É como se todas as pessoas que não são de Hong Kong, mas que estão ali por algum motivo, quisessem se encontrar em um único lugar. Muito bacana!
Chegamos e já pegamos uma copinho de cerveja para irmos nos socializando com o pessoal. Só faltou pegar o jornal pra ver em qual cavalo apostar, mas acabamos achando que ninguém acreditaria que conseguíssemos ler cantonês.
De qualquer forma, terminamos nossos dias em Hong Kong assim: a cara da riqueza!
http://www.youtube.com/watch?v=qtQ5ir__V-E
E pra quem acha que eu vim na vida a passeio, tá aí a prova do trabalho e a recompensa mais do que merecida: Fabinho, da Stéphanie Classic, com o prêmio de melhor coleção feminina da Fashion Access.
Pois bem. Chegamos em Hong Kong e tínhamos a incrível missão de não dormir imediatamente. A diferença de fuso é muito grande, por isso precisávamos forçar o corpo um pouco até que estivessémos na hora certa para dormir. Qual a atividade preferida das mulheres para passar o tempo? COMPRAS!
That´s right, duas mulheres, em Hong Kong, querendo matar tempo… Times Square era o destino mais adequado. Chegamos, fizemos a tradicional pesquisa de preços que, dessa vez, incluía Playstation3, Mac Book, Mixer, Steamer, Bluray, entre outros e, quando vimos, nossas barrigas começaram a se manifestar. FOME! E fome em Hong Kong, pra mim, significa quase desespero. Não sou chata pra comer, mas aqueles cheiros, aqueles noodles e aquelas galinhas penduradas definitivamente não me apetecem. Por sorte, encontramos um restaurante mexicano (meio falsificado, mas tava valendo!) e conseguimos comer uma comidinha bem gostosa. Detalhe para caipirinha de morando no cardápio.
Estávamos já na saída, procurando um táxi, quando começaram a passar criaturas estranhas por nós: eram super heróis, homens com pijamas cor-de-rosa, vacas…. Não estava entendendo nada! Perguntar? Nem pensar! Era um mais bêbado que o outro. Começamos a olhar ao redor e perceber cartazes sobre um tal de Rugby Sevens. Tipo, já sabia que teria um campeonato de rugby em Hong Kong nessa época, mas qual a relação com as fantasias?
Com aquelas pessoas todas nas ruas, cantando e bebendo, eu e a Nessa precisando matar tempo, decidimos mudar nosso destino para a Lan Kwai Fon, que é uma rua cheia de baladinha que tem por lá. Logo na chegada já deu pra perceber que a gente não tinha visto nada ainda. As fantasias eram as mais variadas e super bem feitas. Era como se tivessem se preparado mesmo para aquele carnaval. E entre um bêbado e outro, acabamos falando com algumas pessoas que disseram que as fantasias são realmente normais durante o campeonato. Que as pessoas se preparam o ano inteiro para isso e que, normalmente as fantasias mais bacanas aparecem na tv, nos jornais e nas revistas, por isso todo o auê.
Nessa mesma noite ainda fomos andando até Soho, para finalmente conhecer a Olivia, uma menina de lá, muito fofa, que o Rodrigo conhecia da época que jogava lá. Tomamos uma tacinha de vinho e aí sim: Hotel!
O tombo foi grande, mas ainda assim acabei acordando as 6h. O jeito foi colocar os tênis e sair para correr na beira mar…
Pronto, cheguei em Hong Kong. Dois dias e praticamente uma safári pela África depois, aqui estou. É praticamente uma volta ao mundo. A cada etapa, vou fazendo a contagem: 1 de 3, 2 de 3 e, finalmente, 3 de 3. Missão completa? Claro que não! Apenas o começo.
Dessa vez fui pela África do Sul. Nunca tinha ido pra lá, então aproveitei o tempo entre um vôo e outro para dar um passeio pela cidade de Johannesburg. Engraçado que toda vez que eu sugeria que faria um passeio por lá, era desencorajada com mensagens sobre violência, crime, drogas… POVOOOO, eu moro no Brasil. Vou temer o que???
Mesmo assim, ao chegar no aeroporto com a Nessa, decidimos optar por comprar um passeio já fechado, com hora pra voltar e com guia. MUITO CARO! Única forma de baratear o preço? Arrumar mais uma pessoa pra ir junto. Parecia tarefa fácil, já que havia um grupo de brasileiros também indo pra feira de Hong Kong. O engraçado é que, justamente quando procurávamos por eles, eles desapareceram. Parecia fumaça, sumiu todo mundo! Mas tudo bem, depois de muito choro, o cara da Cia barateou o preço pra gente e lá fomos nós desbravar Johannesbug.
A cidade não tem nada de mais, na verdade. Cosmopolita, desenvolvida e com grandes contrastes sociais (me lembrou muito um lugar que eu conheço bem!). Do centro da cidade, onde vimos também os três estádios que sediarão os jogos da Copa do Mundo, fomos até Soweto, que é o bairro onde nasceu Nelson Mandela que, nem preciso dizer, é quase um deus por lá. O nosso guia, Mosés, era uma figura a parte. Tentou nos ensinar o Zulu, mas me pareceu simplesmente impossível reproduzir aqueles sons. Já a Nessa se saiu bem. Chegou a empolgar o Mosés com uma quase fluência da língua. rsrs
Para completar o passeio, nosso guia nos levou para uma espécie de feirinha de artesanato onde fomos praticamente atacadas. O lugar estava vazio e parece que viram em nós duas a chance de tirar uns cinco dólares naquele dia. Era tanta gente em volta gritando Kaká, Ronaldo, Cafu…, que chegou a me dar uma sensação de claustrofobia. Não via a hora de sair dali. Mas mesmo sendo um pouco excessiva a aproximação dos sul africanos de Joburg (apelido da cidade), uma coisa é certa: eles amam o Brasil! Principalmente a nossa seleção de futebol.
Ok, terminado o passeio, voltamos para o aeroporto para mais uma jornada aérea. Depois de 12 horas de vinho sul africano (uma delícia), muitos (mas muitos) filmes e uma variedade de comidas de avião, desembarcamos em Hong Kong. Pega o busão A12, com destino a Wan Chai, carrega mala busão acima, carrega mala busão abaixo e pronto, here we are. Agora estamos aqui, no quarto do hotel, de banho tomado e fazendo programações para evitarmos dormir muito cedo. A adaptação a esse horário, com diferença de 11 horas para o Brasil, é brutal, então é realmente necessário o esforço.
Foram dois dias e quase uma volta ao mundo para, já amanhã, estarmos inteirinhas para a montagem da feira. Ruim? Nada! Adoro essa vida! Descanso quando eu chegar no Brasil…
PS: são dois dias dormindo mal, e em formato de L. Por favor, relevem qualquer erro!
Pessoal, tô indo viajar de novo.
Dessa vez a feira é em Hong Kong e, depois da feira, vou de férias para Cebu, nas Filipinas.
Retorno ao Brasil no dia 6.
Durante esse tempo fora, tentarei escrever o máximo possível. Ou postar vídeo, como fiz na França.
Beijos e até a volta!
PS: Muito, muito, mas muuuuuito obrigada pelas mais de mil visitas. Amei!