Category Archives: Minhas Histórias

Packing

Ainda lembro de como tudo começou. Eu tinha 14 anos e decidi que nos 15, não colocaria vestido repolho de jeeeeeiiiito nenhum. Eu queria mesmo era ir pra Disney. Era praticamente o mesmo preço de uma festa. Aliás, nos dias de hoje eu tenho certeza que uma viagem pra Disney é mais barata que uma festança de 15 anos. Argumenta de lá, argumenta de cá… e me fui! Eu e um bando de outros “adolescentes”, todos vestidos de verde, seguindo uma tia, lá na frente, que segurava uma bandeira.

Foi incrível! E depois disso eu nunca mais parei!
Aos 19, no meio da faculdade de jornalismo, percebi que eu precisava aprender inglês quase que por osmose. Pra ontem! E lá fui eu atrás de pacotes e cursos no Canadá. Até hoje eu não entendo o porquê, mas tenho um fascínio por aquele país. Talvez o plátano na bandeira, não sei. Mas aos 19 eu tava lá, janeiro, um friiiiiiiooo, neve cobrindo a cidade toda. Minha “família” foi me buscar no aeroporto: a Julie, uma mãe de uns 30 anos, e o Andrew, um menino de14. Nossa, lembro até hoje que o Andrew veio no carro falando o tempo todo. E eu sabia apenas dizer “I love you”, “thank you” e “fuck you”. Lucky me!

Bom, voltei do Canadá com a cabeça muito mudada. Lá a gente conhece muita gente, de vários lugares. Queria visitar todos. E realmente fui. Bom, não fui visitá-los, mas fui ao mundo. Em 2006, durante a Copa da Alemanha, eu e a Mônica fomos de mochila, passar dois meses na Europa. Foi a viagem mais incrível da minha vida. Couch Surfing, culturas novas, países antigos, arquiteturas maravilhosas… e a Croácia… Que paraíso!

Ao todo foram 14 países. Deixa eu ver se me lembro: Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Espanha, Portugal, Irlanda, Inglaterra, Itália, Grécia, Hungria, República Tcheca, Croácia e Eslovênia. Não necessariamente nessa ordem!Voltei do mochilão e um tempo depois fui trabalhar na Abicalçados. Era o emprego certo pra mim. Como se, desde os 14, eu estivesse me preparando pra ele. Pela Abi eu viajo bastante. Já fui pra Alemanha, Itália, França, Hong Kong, Japão. Dessas viagens, ainda tive oportunidade de tirar umas férias e conhecer a Suécia e a Tailândia. E tenho certeza de que muitos outros lugares ainda virão.

Bom, hoje embarco para mais uma feira em Paris. Enquanto estiver por lá, tentarei escrever sempre que for possível… Ou sempre que der um intervalinho entre Kit Kats e champas. 😉De Paris, vou para Bordeaux conhecer a cidade e fazer um “Wine Tour”.

Enquanto isso, quem quiser me enviar textos, eu edito e publico. Também publicarei textos de autores que eu gosto, mas que tem a cara do blog. Espero que gostem.

Amanhã tem surpresa!

Beijos e até a volta!

Entre escombros

O terremoto foi no Chile, mas a devastação foi lá em casa. Não consigo entender como é que uma só pessoa consegue fazer a casa ficar do jeito que ela está. Euzinha, sozinha, consigo transformar uma casa recém faxinada em um pós tsunami bem mais rápido do que vocês imaginam. Deve ser um dom, só pode.

A louça vai acumulando na pia, como sempre, até que nem eu mesma aguento mais, vou lá e limpo tudo. Tenho certeza que seria mais fácil ir lavando conforme eu fosse usando. Mas a gente tem dessas coisas. Ok, EU tenho dessas coisas… Não quero estragar as unhas, deixo pra depois!

E as roupas? ODEIO mexer com roupa. Lavar, recolher, passar dobrar… aaaaaaaaaaahhhh, que saco! Isso sem falar no GUARDAR. Tenta botar Porto Alegre dentro de São Leopoldo. É mais ou menos isso que acontece quando tento guardar minhas roupas. Simplesmente não-tem-lugar. Não cabem no roupeiro. E o resultado disso, óbvio, é uma pilha de roupas jogadas no encosto de uma cadeira.

Limpar banheiro nem passa pela minha cabeça. Esse fica mesmo pra faxineira, quando ela vem. Não nasci pra isso, sabe? Limpeza, essas coisas. De vassoura em punho e balde como munição, por vezes encaro uma limpeza pesada, mas mesmo assim, nunca fica bom. Meu dom é o da bagunça, não o da organização.

Esse é um dos ônus de se morar sozinha… e de não ter dinheiro para contratar uma faxineira fixa, é claro! PRECISAMOS ARRUMAR A PRÓPRIA BAGUNÇA. Ou não, e viver entre escombros…

Vergonha alheia


Não sei vocês, mas eu moooooorro de vergonha pelos outros. Acho que nasci com isso e, com o advento Sandy e Júnior, meu problema se agravou. Eu tinha tanta, mas taaaanta vergonha por eles cada vez que eles apareciam na televisão, que não sabia se fechava os olhos, me escondia atrás do sofá ou simplesmente desligava a TV. Como alguém tem coragem de aparecer em rede nacional cantando “Quê cocê foi fazê no mato, Maria Chiquinha?”. Ai quando eu me lembro disso. Era o fim.

Tem gente que gosta. Lembro do Gabi ter me dito uma vez que adora filmes que fazem a gente morrer de vergonha. Tipo “Quem vai ficar com Mary” ou “Entrando numa Fria”. Não posso dizer que não gosto desses filmes, pelo contrário, me divirto muito… O problema é que essa diversão passa por um sofrimento intenso tentando amenizar os micos que os coitados dos protagonistas pagam durante aquelas duas horas.

Agora, problema meeeesmo, é quando a vergonha alheia, a famosa VA, acontece por alguém que está bem perto da gente. E como acontece! Nossa! Sabe quando a gente acaba rindo de nervoso? Sem saber o que fazer? As vezes acho que eu tenho mais vergonha do que a própria pessoa. Aliás, acho não, tenho certeza. Porque na maioria da vezes, a pessoa nem sabe que tá pagando o vale. Sofro sozinha.

Tem um programa, não sei qual o canal. Também não sei o nome e nem quando passa, mas é no fim de semana, ou sábado ou domingo. Quem apresenta é o Rodrigo Faro. E é tipo aqueles de casaizinhos, sabe? Tipo um que tinha do Silvio Santos “Quer Namorar Comigo?”. Nossa, é muito constrangedor. Mesmo assim, eu não consigo NÃO VER. Chega a ser um certo mazoquismo da minha parte. Chego a me contorcer de tanta vergonha.
Também morro de vergonha de gente que se acha. Principalmente quando se acha bonito ou sexy. O Latino por exemplo. O Faustão também me mata de vergonha, mas não porque ele se achar bonito, obviamente, mas porque ele é tosco. Quando tem artista internacional e os coitados se vêem em um programa de auditório, apresentado por um cara que só fala merda… Mico total pro Brasil inteirinho. E eu trabalhando pra melhorar a imagem do País. Lamentável!

Agora, o melhor de todos é aquele cara do French Kiss???? Alguém viu? O link é esse aqui, pra quem não teve o privilégio: http://www.youtube.com/watch?v=awWBd1wqYWU

Depois disso eu não sei se choro, se dou risada, ou se nunca mais na vida eu beijo na boca…

Antes tarde do que mais tarde ainda…

Apesar de muita gente ter vindo me dizer que espera ansiosamente pela publicação do meu post diário, algumas pessoas disseram não ler meu blog pois escrevo demais. Olha a que ponto chega a preguiça das pessoas!! Ainda se eu dissertasse sobre os problemas do mundo, filosofasse sobre a origem da nossa existência, ou ainda, se eu tentasse fazer um texto literário… MAS NÃO!

Sabe, não é minha intenção escrever muito. Mas acontece que quando eu penso num post, o texto já surge inteirinho na minha cabeça. Abro o editor e cuspo o texto de uma vez só. Só depois que eu vou ver que tamanho ele ficou. É rápido isso! Tem vezes que escrevo dois ou três posts em um único dia, mas deixo salvo esperando para publicá-los no dia seguinte. Que culpa eu tenho de gostar de contar histórias? De gostar de escrever? Se eu conseguisse sintetizar tudo em 140 caracteres, não teria criado o blog, publicaria tudo no Twitter.

Tem uma menina, não lembro o nome dela agora, que tem uma espécie de vídeo blog. Ela senta na frente da câmera e solta o verbo. Será que assim o blog teria mais adesão? Mas acontece que, apesar da minha nerdisse aguda e amor as tecnologias, prefiro escrever. Não tenho aquelas expressões faciais dignas de teatro para poder narrar uma história com a mesma emoção que passo em meus textos. E estava com saudade de escrever mesmo… Coisa de jornalista, eu acho!

Enfim, o fato é que eu acordei meio desanimada hoje! Pensei em apenas publicar uma imagem, sei lá! Aí entrei aqui no blog e o editor de texto não estava funcionando. Pensei: “Ótimo! Não queria escrever mesmo. Assim tenho uma desculpa!”. Só que acontece que comecei a receber mensagens das pessoas me cobrando meu post do dia: Que eu estava devagar, que tinham entrado no blog e ele estava desatualizado, e por aí vai…

Por isso eu tô aqui, explicando tudo isso pra dizer que:
1 – Algumas vezes o site do Blogger estará fora do ar. Tentem sobreviver relendo posts antigos.
2 – Algumas vezes eu vou acordar sem inspiração, mas prometo fazer o meu melhor.
3 – Normalmente meus posts serão longos. Aprenda a viver com isso!
4 – Se esforce, mas leia os posts até o final. Na maioria das vezes eles são bacaninhas e aposto que lhe renderão algumas risadas.
5 – Se mesmo se esforçando, achar que o post tá grande demais, pula e vai pro próximo!
6 – Se tu não lê o blog diariamente e reclama que quando entra tem muito post para atualizar, azar o teu. Leia só aquilo que tens vontade e pronto!
7 – Sugestões de assunto são sempre bem vindas. Mas lembre-se, a sugestão é só quanto ao assunto. O texto e os créditos por ele serão todinhos meus.
8 – Se quiseres escrever um post para publicar no meu blog, fique a vontade. Mas só publico se ele estiver bem escrito, coerente e se for sobre um assunto interessante (tanto quanto o sumiço dos cadarços!). É só mandar para ramos.ro@gmail.com que eu avalio. Me achei A EDITORA agora!

E tenho dito!

Perdi a hora

Dizem que com a mudança de horário, ganhamos uma hora. Tenho certeza que já perdi a minha! Se alguém encontrar, devolve. Tô precisando!