Category Archives: Minhas Histórias

Não tô!

Hoje eu não tenho condições de escrever um post. Aliás, não tenho condições sequer de pensar em um post… ou em qualquer outra coisa que seja! O motivo? Um só! Das 2h as 4h da manhã, tinha um gato desgraçado embaixo da minha janela, que não era nem o Jack Daniels e muito menos o Johnnie Walker e que passou essas duas horas fazendo esse barulho: http://www.youtube.com/watch?v=hxrRTuNzuVY

Shut up! I´ll kill you!

Salve Nana, Salve Jorge

A data de hoje é muito especial por dois motivos:

O primeiro – Hoje é o dia da Nana que, pra quem não sabe, é minha irmã querida. De sangue mesmo, não daquelas que a gente escolhe. Mas se eu tivesse que escolher, tenho certeza que escolheria ela mesma pra estar comigo em todos os momentos que já passamos juntas.

A Nana é minha irmã caçula e única. Mas mais do que isso, é minha parceira, de alegrias e tristezas, de brigas e gargalhadas. Minha melhor amiga! Aquela que diz quando a roupa me deixou gorda, quando me deixou magra. Quando gostou do corte de cabelo ou quando eu tenho que mudar URGENTE! Aquela que chora e sai batendo porta, mas que no outro dia tá tudo bem! Afinal de contas, somos irmãs, e isso é o mais importante!

Parabéns Nanoca pelos 26 aninhos de muito surf, muitas festas, muitas tequilas e muitos sorrisos. Que venham outros muitos.

O segundo motivo – Hoje é dia de São Jorge. E esse cara é foda! A Nana que o diga. Era só ela ficar gripada que o pediatra aparecia para uma visita. Bom pra ela, que divide essa data com ele. 
 
Que São Jorge continue nos protegendo sempre, matando um dragão por dia e abrindo nossos caminhos. Com ele à frente, não há nada a temer.

Quando se planta la bela polenta

Sonhei com polenta essa noite. Não lembro exatamente como foi, mas lembro que não tava dando certo. Fiquei lá, mexendo, mexendo, mexendo, mas continuava toda abatumada. Também pudera, nunca fiz polenta na minha vida, como eu acertaria de primeira? Aliás, nem sou uma polenteira de carteirinha. Nunca tenho assim, vontaaade de comer polenta. E se tiver que optar entre ela e um cremoso purê de batatas, vou no purê de olhos fechados.

Enfim, lembro que no sonho eu tentava ler o modo de fazer que deveria ter atrás do pacote, mas era como se algo me impedisse de chegar até ele. Então peguei um potinho pequeno, taquei o pó dentro, misturei água fria e comecei a mexer. Agora pensando, realmente não tinha como dar certo, porque polenta se faz na panela, não é?

Não lembro o que eu sonhei depois disso, mas tenho quase certeza de que não cheguei a por a tal mistura no fogo. Talvez meu subconsciente tenha tido um instante de consciência e lembrou que eu tô sem fogão até a mudança. Ou talvez a polenta tenha invadido meus pensamentos pra me lembrar de jantar antes de dormir, na próxima vez!

Em homenagem a la bella polenta cosí tcha tcha pum, tcha tcha pum, segue o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=dFEv8psnPPY

E abaixo a receita da polenta, assim, no próximo sonho, talvez eu consiga saborear a dita cuja:

Ingredientes:
• 2 litros de água
• 1 colher (sopa) de sal
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• 400 g de fubá mimoso

Modo de Preparo:
Coloque a água para ferver e acrescente o sal e a manteiga. Assim que iniciar a fervura, comece a acrescentar o fubá aos poucos, mexendo sem parar para que não empelote. Colocado todo o fubá, continue a mexer regularmente. Para um perfeito cozimento, o ideal é que a polenta cozinhe por 30 minutos em fogo baixo. Despeje em um refratário e salpique com parmesão, podendo cobrir com o molho de sua preferência.

A salvação da semana

Não há como negar, o feriado de hoje salvou a semana. Não que esse feriado em si tenha salvo essa semana especificamente. Não! Um feriado em quarta-feira transforma a segunda na quinta, a terça na sexta. É como se passássemos a semana inteirinha sem aquela nostalgia típica do domingo, ou melhor, sem o mau humor característico da segunda-feira.

Delícia ficar em casa assistindo a Sessão da Tarde e chorando com o filme do porquinho que era amigo da aranha. Tão lindo! Dá quase que para matar a saudade daquela época de Goonies, Conta Comigo e Família Buscapé. Ou de manhãs assistindo Ducktales, Muppet Babies, Ursinhos Carinhosos, Cavalo de Fogo… Só um feriado no meio da semana traz de volta essas lembranças do tempo em que passávamos pelo menos metade do dia em casa, estressadíssimos por causa da prova de história.

Nem minha aula de finanças de sexta-feira me fez estudar ou ao menos sair daquilo que eu havia planejado pra hoje: fazer nada! Uma boa manhã de sono, almoço na casa da mamãe, edredon no sofá, computador no colo, televisão aberta e Johnnie e Jack dormindo onde encontram espaço. Eu e minha incrível companhia, só aguardando pelo jogo do Grêmio de logo mais, tomando uma tacinha de vinho para relaxar!

Se deixassem, eu trabalharia duas horas a mais todos os dias só par folgar na quarta. Ai ai, coisa boa!

Muambas

Como devem ter percebido nos meus posts sobre Hong Kong, me passei nas muambas e comprei um MONTE de coisas por lá. Antes disso, também tinha trazido algumas inutilidades domésticas da França. Lembram? Pois bem, eis que estou usando tudo! TUDINHO!

Tudo começou, obviamente, com meu super-ultra-mega-power-lindo Mac Book todo branco, com uma maçã em cima. Mas tudo bem! Esse eu tinha certeza que usaria. Entre fotos e vídeos, acabei transferindo o modem pra sala porque não sei qual a senha da internet lá de casa, logo, não consigo usar a wireless. Palmas pra mim, I know! O fato é que o bichinho tá causando um ciúme danado nos meus filhos já que ocupa o meu colo em praticamente 70% do tempo que eu tô em casa. Os outros 30%?

Bom, os outros 30% são divididos entre meus livros do MBA (tive que rir de mim mesma agora) e minha coleção de vídeo games de causar inveja. No começo era o Playstation 2 e seus joguinhos meia boca. Depois veio o Nintendo Wii e a coisa começou a ficar divertida. Mas agora, nessa última viagem, trouxe um Playstation 3, e agora é loucura total. Nossa, o vício é tanto que ontem, quando voltei da corrida, fiz o alongamento e joguei God Of War III ao mesmo tempo. Sou ninja ou não sou?

Ainda de Hong Kong eu havia trazido um steamer, que eu já usei lá mesmo, e um mixer, que até então era um eletrodoméstico novo na minha vida. Enfim, sexta-feira convidei a mãe, a Nana e o Cu (nhado) para jantarem lá em casa, pois eu havia resolvido estrear a minha panela de crepe, trazida diretamente de Rennes. Para isso, piquei no meu mixer os queijos Brie, Gorgonzola e Gouda, retalhos de presunto, tomate e cebola. Também usei o mixer para a massa. Ok, verdade seja dita, a Nana usou o mixer para a massa. O resultado foi espetacular. Uma delícia! De sobremesa? O melhor crepe de todos os tempos: Beurre salé, que se lê bâââéérrr salé, e que significa caramelo feito com manteiga salgada! Indescritível!

Já adianto que a culpa pela qualidade das fotos é única e exclusivamente do Cu (nhado).

O vídeo ficou um pouco melhor:
http://www.youtube.com/watch?v=AuE1MDTawjM

Ta aí, preciso terminar as coisas do apartamento e estou a beira da falência. Mas quem se importa? Com todos esses brinquedinhos novos, a coifa que espere!

Eu, eu mesma e minha cama!

Tem gente que acha que dormir é perda de tempo. Que muito acontece enquanto a gente ta lá, de olhinho fechado, só relaxando. Tem gente que vai dormir depois das duas da manhã e acorda as sete pra trabalhar, como se nada tivesse acontecido. Tem gente que acorda cedo em sábado e domingo pra aproveitar o fim de semana.

EU NÃO! Eu amo dormir! Aliás, acho que dormir é uma das minhas atividades preferidas. E preciso dormir bastante, se não eu só existo. E o mais legal é que, depois de tantas viagens e tantos fusos, adquiri a habilidade de dormir a qualquer momento e em qualquer posição. Só não tentei ainda dormir em pé, por que de resto… Desde quando fazer uma coisa boa é perda de tempo? Não entendo!

Quando a gente dorme, tudo é possível. A gente sonha. Quer coisa melhor? É nesse momento que podemos ser qualquer coisa, qualquer pessoa, em qualquer lugar, com qualquer um. Sem contar o gostoso que é estar numa caminha macia, cheia de edredons fofos. Tenho pra mim que que sábados e domingos de manhã são lendas. Será que existem mesmo?

Depois de ter batido o meu recorde pessoal de vôos em sequência, acredito ter batido também o recorde de sono em sequência. Cheguei de viagem no dia 6 de abril, quase 11 da noite. Óbvio que com a agitação da viagem e o meu relógio biológico mais do que confuso, acabei me entretendo e perdi a hora. Quando eu fui dormir, já era mais de cinco da manhã. Não preciso nem comentar que eu estava num nível extremo de exaustão e, para uma recuperação total e completa, nada melhor do que uma boa noite de sono… ou dia! Enfim, sei que acordei era 7h40… DA NOITE! Sim, dormi mais de 14 horas seguidas.

Acordei por muita insistência de alguns que me ligavam incessantemente. Todos me recriminando, dizendo que eu estava fazendo tudo errado. Que desse jeito eu não conseguiria me readaptar ao horário brasileiro. Ledo engano, my friend! Eles não me conhecem! Acordei, tomei um banho, fui jantar na mãe, voltei e… DORMI DE NOVO! Óbvio!

Entrevista especial!

Hoje eu sou a estrela. Se um dia pensei em ser Miss alguma coisa, foi só pra responder entrevistas como essa. Estou realizada hoje! Então lá vai…

1. Que cena da sua vida escolheria para reviver?
Adoraria poder assistir meu nascimento!
2. Qual seu maior medo?
Perder as pessoas que eu amo.
3. Que traço do seu temperamento a incomoda?
Impaciência
4. E nas outras pessoas?
Lerdeza!
5. Que habilidade você gostaria de ter mas não tem?
Saber cantar.
6. Qual a maior extravagância que já cometeu?
Comprar um celular Samsung Luminix, o primeiro com tela azul, em 7 vezes.
7. Qual o seu bem mais precioso?
Meu cérebro.
8. Qual você considera a maior das virtudes que uma pessoa pode ter?
Força de vontade.
9. Qual é a sua ocupação favorita?
Tomar cerveja (mas estou proibida!) e ir no jogo do Grêmio.
10. Prefere planejar ou ser surpreendida?
Ser surpreendida, sempre! Adoro!
11. Que lembrança de infância é mais nítida em sua memória?
O caminhão de areia chegando e a gente carregando em carrinho de mão pro cantinho da brincadeira.
12. Que presente você ganhou e nunca esqueceu?
Um Pense Bem. Duas vezes, porque o primeiro foi roubado.
13. Que experiência artística teve mais impacto em você recentemente?
Esse blog aqui mesmo! Tô amando fazer! Mesmo quando eu não estou muito expirada!
14. Qual paisagem natural mais deslumbrante que você conhece?
São muitos lugares lindos: Croácia, Grécia… Mas Koh Pee Pee, na Tailândia. Nossa!
15. Cite um nome de pessoa que você acha bonito.
Braaaaad.
16. O que você faz na internet?
Nerdeio muito tentando entender um pouco mais sobre marketing em redes sociais.
17. Que projeto de vida você está determinada a realizar nos próximos 10 anos?
Plantar uma árvore, escrever um livro e… o filho a gente deixa pra outra hora!
Agora a melhor parte:

18. Profissão:

Jornalista
19. Estado civil:
Solteiríssima!
20. Sonho:
Prefiro realizar a sonhar.
21. Comida:
No momento? Alface! Yeah right! Na verdade eu AMO sashimi.
22. Uma cor:
Azul, é claro!
23. Uma palavra:
Pipoca. É tão bom dizer “pipoca”. Tem um som gostoso.
24. Tatuagens:
Sim, e a tendência é ter mais.
25. Três coisas necessárias para ser feliz:
Família, amigos e muita risada.
26. Odeia:
Mosquito
27. O que não pode faltar em uma viagem?
Pelo menos dois bons livros.
28. Qual poder gostaria de ter?
Ler pensamentos. Assim saberia certinho quantos de vocês acham que eu pirei o cabeção pra dar uma entrevista dessas!

Mulheres na balada

Mulher é realmente um bichinho muito engraçado. Sábado à noite saí com amigos. Baladinha mesmo. Tomar cerveja e bater papo. Esse tipo. Dar uma namorada também, né, porque ninguém é de ferro. E é nessa missão que as coisas tendem a ficar engraçadas!

Mulher tem o dom de fantasiar histórias sobre qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer hora e, independente da quantidade de álcool no cérebro. Sábado, por exemplo, o radar detectou uma criatura atraente, encostado no bar, tomando cerveja sozinho. Logo presumimos a vida inteira do rapaz:
_ Deve ser tímido, o cara é bonito, tá ali sozinho!
_ Ou terminou com a namorada de longa data!
_ Talvez os amigos dele estejam na praia!
_ Ou ele é daqueles que quando namora, esquece os amigos;
_ Ele deve ter marcado com alguém que deu bolo!
E por aí foi…
A certa altura, já havíamos determinado idade, nome e sobrenome, onde mora, qual a profissão e muito mais. Afinal, pra flertar com ele, melhor imaginar que ele seja médico do que descobrir que, de fato, ele é garçom de churrascaria, não é mesmo?

Atrás desse moço tinha outro, nada atraente, e que usava mullets. Uma chance pra adivinhar qual dos dois veio conversar com a gente. BINGO, o de mullets. Papo vai, papo, vem… todo mundo tentando não ser grosseiro com a criatura, até que: _Amigo, tu tá incomodando. Vaza!
Pronto, foi o que precisava pra fazer nossa noite muito mais divertida. A criatura foi de homem em homem do bar falando da gente. E APONTAVA! rsrsrs

É cada um que parece dois…

Antes acompanhada do que só! – Parte 2

Passando todo o perrengue do aeroporto, entramos no avião. A partir desse momento, a companhia deixa de ser funcional e passa a ser uma esperança de que as 12 horas de sardinha enlatada sejam agradáveis e passem mais depressa.

Nessa última viagem por exemplo, era níver da Iza. Quer melhor motivo para comemorar experimentando todos os vinhos oferecidos pela Tam? Além da Iza, ainda estavam no vôo a Bella e a Caren. A Caren acho que ficou meio zonza com o fluxo frenético de informações disparadas por nós três e acabou optando por dormir o mais rápido possível.

Conversa vai, conversa vem, vinho vai e vinho vem, eis que a Tam nos surpreende trazendo uma “torta” para comemorarmos o aniversário da Iza. Temos uma leve desconfiança de que a tal “torta” era a sobremesa da primeira classe, mas quem se importa? A intenção é o que conta. Além do mais, tava uma delícia. Ponto pra Tam.

Fim da conversa, decidimos ver um filme. O escolhido foi “Amor sem Escalas”. Pra quem não sabe, na Tam, cada poltrona tem sua tevezinha individual, o que pra nós representava o desafio de conseguir iniciar o filme ao mesmo tempo.

Dez tentativas depois, desistimos e, bêbadas, caímos no sono. Menos a Iza, mas aí é cada um com seus problemas…

CONTINUA…

Antes acompanhada do que só! – Parte 1

Todo mundo sabe que eu sou uma pessoa bem independente, que adora minha própria companhia etc e tal. Mas se tem um ocasião na vida, em que é muito bom estar acompanhado, é em viagens. Agora, se além de uma simples companhia, tivermos a sorte de estar com alguém agradável e divertido, pronto, não tem erro!

Tudo começa (e termina) no aeroporto. Chegamos lá, pra fazer o check in, com aquela mala enorme e tão pesada que não conseguimos colocar na esteira sozinha. É respirar fundo, levantar o que der, jogar na esteira aquele pedacinho de cima e implorar pra moça ligar o motorzinho para que a mala suba o resto sozinha. Se estamos acompanhadas é só uma segurar em cada alça e… voilá. Tudo resolvido.

Check in feito, malas despachadas, entramos na sala de embarque. Pegamos uma cadeira para nosso querido popô, uma para a bolsa, que a essa altura pesa quase mais do que a mala de mão e uma, obviamente, para a própria mala de mão. Até aí tudo bem, se não fosse o fato de que os vôos atrasam e no tempo de espera optamos por fazer coisas como: comprar um lanche, comprar revistas e ir ao banheiro.

Comprar lanche é simples. Pega a mala de mão, pendura a bolsa no ombro e vai. Chega na lancheria, pega uma bandeja, com a mão que não está segurando a mala, é claro, e começa a carregar com lanche e bebida. A cada passo, larga a mala de mão e coloca alguma coisa na bandeja. Chega no caixa, larga a bandeja em cima do que aparecer pela frente, solta a mala de mão, abre a bolsa e mergulha. Sim, porque a mala de mão não pode exceder um peso x, mas ninguém nunca pesa bolsa. Logo, a bolsa é onde colocamos as necesséires com lenços umedecidos, os livros, o iPod, os celulares (que podem variar entre dois e três), entre outros.

Bom, 15 minutos depois, uma fila enorme se formando atrás da gente, encontramos a carteira e pagamos o lanche. Agora volta pro lugar segurando a bolsa no ombro, a mala numa mão e a bandeja na outra.
Depois de comidos, vamos até a banca de revistas. O divertido da missão é conseguir entrar na banca, com mala e bolsa, daquele jeito, sem derrubar nada. A cada virada, é um pai nosso.

Ok, ok. Sobrevivemos, estamos sentadinhos novamente, ocupando os três assentos, quando a bexiga começa a nos lembrar de que acabamos de beber um líquido qualquer que teima em querer sair do corpo. Aí sim que colocamos em prática todos os anos de alongamento, ginástica olímpica e sessões de agachamento aos quais fomos submetidos durante a vida.

Pega o carregamento e se dirige ao banheiro. Pra entrar na cabine já é complicado, porque temos que entrar, tentar colocar, além de nós mesmos, a bolsa e a mala no espaço de 10 cm entre o vaso e a parede e fechar a porta com o pé. Isso, é claro, sem nunca encostar na privada.

Pronto, porta fechada, procuramos um lugar onde pendurar a bolsa e a mala, pois o chão está sujo sabe-se lá de quê. Tá, a bolsa a gente dá um jeito. Pendura no trinco da porta, que seja, mas a mala não tem jeito, por isso colocamos a coitada no chão, mas bem encostada na porta, quase saindo por baixo, o que nos faz ficar cuidando pra que ninguém pegue.

Arrumado tudo isso, arremanga a barra das calças pra não encostar no chão quando baixarmos e… força na coxa. Sentar em banheiro público? Never. Tem que ser agachadinho mesmo. Aí reza pra que tenha papel higiênico, porque se não tem, mantém-se a posição “força na coxa”, abre a bolsa que está pendurada no trinco da porta, mergulha e procura um dos tantos pacotinhos de lenços de papel que devem estar lá em algum lugar.

Isso tudo na ida, é claro. Porque na volta ainda temos conosco, pelos menos umas três sacolas com compras de freeshop pra atrapalhar.

Tão mais fácil se alguém ficasse com o carregamento todo na poltrona até que a gente voltasse até lá…

CONTINUA…