Já disse, aqui mesmo nesse espaço, que odeio gente que come e não engorda. Já disse também que não invejo aqueles magros que vivem de alface, mas odeio de morte aqueles que passam 24 horas por dia mastigando enquanto que, só de pensar em comer uma coisinha gostosa que seja, já engordo.
A draga
Exercício de auto-estima
Beta: O que a Rô achou do roteiro?
Diego: Adorou! E o outro comentário, sobre a parte do “eu sou uma gênia”: _ “Não sei quem é pior, se é tu ou a Beta…”
Beta: E temos culpa por sermos tão bons?
Diego: É o que eu sempre digo! Irritantes são aqueles que se acham bons mas não são bons. Isso sim, me irrita! Mas como nós somos o máximo, podemos nos achar o máximo!
Beta: Também acho! Na real só falamos a verdade.
Diego: É!
Beta: Aquilo que ta aí, pra todo mundo ver.
Diego: Eu até gostaria de ser mais comunzinho, mas não consigo!
Beta: Eu não! Não gosto de gente comum.
Diego: É natural. Esse nosso diálogo renderia um bom exemplo pra quem sofre de baixa auto estima.
Diego: Vou mandar nosso diálogo pra Rô. Ela vai amar! Mas sabe o que é pior? Ela também se acha a tal, mas não diz. Faz um estilo meio retraída, sabe? O que é uma pena!
Beta: É que pscicologicamente falando, quem é bom, é reconhecido, não precisa sair por aí alardeando.
Diego: Mas eu sou reconhecido normalmente. Mas gosto de alardear!
Beta: Avisar ao mundo daquilo que eles devem reconhecer, né?
Diego: Exato! Já pensou o quanto as pessoas que não nos conhecem e não convivem com a gente perdem a todo instante?
Beta: Vou publicar nosso diálogo no blog. Assim todo mundo fica sabendo!
Diego: Boa! Viu, tu me deu pista, aí meu avião saiu voando a milhões!
Beta: Não é pra quem quer, é pra quem pode!
A piromaníaca da lareira
Várias vezes já cheguei a sair correndo procurando um espelho pra ver se eu ainda tinha sombrancelhas! Mas nada demais aconteceu, eu só fico lá observando e colocando mais lenha. Me descobri piromaníaca! Adoro o inverno!
* Daniele Altenhofen é amiga da blogueira, advogada e gosta de brincar com fogo!
Cada um cada um
Eu sei que sou diferente. É fato! Mas estranha, não!
Acontece que gosto de umas coisas estranhas, isso sim! Principalmente quando se trata de comida!
Não gosto de pinhão. Não sei bem o que é. O fato é que quando eu mordo, parece que dá um negócio lá nos carrinhos, sabe? Ui! Também não gosto de coco. Detecto há quilômetros de distância. Pode ser só um pouquinhozinho de leite de coco na receita. Eu descubro. Sério! Agora, água de coco eu amo! Não sei explicar, sou assim e pronto!
Também não gosto de manga. Tenho lembranças de uma época em que eu gostava de manga, mas não mais. De qualquer forma, não é algo que, se tiver lá, misturada com outras coisas, me impeça de comer! É um lance meio que de textura eu acho. Igual pudim e gelatina. Não gosto dessa coisa flambada que quando a gente come parece que se esmaga contra os dentes.
Não como peixe de nenhum jeito que não seja cru. Peixe cozido, assado, frito ou recheado, nem pensar! Agora, sashimi, hummm, amo! Também amo polvo, ostras, mariscos, mexilhões e afins! E escargot! Ai que delícia! Necessário abstrair do fato de que estamos comendo lesmas, mas que é bom, ah, isso é! Comi uma espécie de ostra lá no Japão, só que a bichinha tava viva! Se contorceu toda quando eu taquei limão. Tá, experimentei, mas nunca mais! Gosto bem ruim!
Escolher comida com ela olhando pra gente também não é comigo. Já aconteceu, pesquei o peixe e depois ele voltou pra mim, transformado em sashimi, mas ainda tendo espasmos. Ou nas Filipinas, a gente tinha que escolher nos tanques entre mariscos, ostras, lagostas, carangueijos, camarões e peixes. Fiquei nos que não tinham olhos! Ou nos que eram muito, mas muito feios mesmo.
Amendoim eu não suporto nem o cheiro. E se alguém comer perto de mim, pode ter certeza de que eu vou saber. É mais forte que eu. Mas nozes, castanhas, pistache… adoro! O problema é mesmo só com o amendoim. Agora, bom é o pão de queijo da Naiany. Daqueles legítimos mineirinhos mesmo…
Mas minha comida preferida de todas do mundo inteirinho é uma só: sorvete de menta com pedaços de chocolate! Hummmm! Coisa mais boa que é arrancar um siso e poder se esbaldar de sorvete sem culpa!
Taí: diferente, sim, estranha, não!