Monthly Archives: abril 2010

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Dia mundial do beijo

Como se já não comemorássemos um bando de coisas esquisitas, hoje me vieram com essa: Dia mundial do beijo! Desde quando beijo tem dia? Beijo é bom sempre, em dias pares e em dias ímpares, em qualquer horário e em qualquer lugar. É ou não é? Mas tudo bem, pois assim como um beijo roubado é mais instigante do que do que um previamente autorizado, os pretextos para comemorarmos essa data, pouco importam. (Esse trecho foi roubado, confesso!)

Se eu parar pra pensar em um beijo marcante (fora aqueles em que eu era parte participante, é claro), o primeiro que me vem a cabeça é o da Dama e do Vagabundo. Quer coisa mais romântica que o destino agindo através de um fio de espaguete? Aiai!

Agora, se é pra lembrar de beijos da infância, outros também têm espaço. Por exemplo, quem nunca deu um beijinho de esquimó? Friccionando a pontinha do nariz na pontinha do nariz do outro? E o beijo de borboleta? É só dar umas piscadelas na outra pessoa que o contato dos cílios com a pele se encarregam de transmitir a mensagem. E se o intuito é passar uma mensagem, o que dizer daquela lambida cheia de baba que o cachorro dá no dono quando ele chega em casa? Tenho certeza que ninguém se importa com a baba, afinal, o que importa é que o beijo é a máxima demonstração de carinho.

E se o beijo está aí pra transmitir amor, carinho, desejo, deixe-se beijar. Deixe-se amar por aquele beijo forte na bochecha. Demonstre carinho misturando beijo e abraço. Liberte-se nas sensações que aquele beijo que cola lábio com lábio provoca… e que não dá vontade de parar de beijar.
Por fim, se é pra comemorar o que quer que seja no dia de hoje, que seja mesmo um ato do bem. Porque de coisas ruins o mundo já tá cheio.
Beijo, beijo, beijo!

Eu também faria greve!


Funcionários de cervejaria fazem greve após serem proibidos de beber no expediente

Cerca de 800 funcionários de uma cervejaria dinamarquesa entraram em greve após receberem a notícia de que não poderiam mais beber durante o expediente. Um porta-voz da empresa Carlsberg disse ao jornal inglês Daily Mail que a empresa oferece bebidas não alcoólicas gratuitas para todos os funcionários, mas que as cervejas seriam retiradas das máquinas que fazem esta distribuição. “Agora, só haverá cerveja no refeitório, durante o horário de almoço”, disse o porta-voz.

Segundo ele, as restrições ficaram maiores principalmente para os funcionários que trabalham nas funções de motoristas e estoquistas, já que estes perderam o direito de beber até três cervejas durante o expediente, além do horário de almoço. A greve foi motivada principalmente em “solidariedade” a estes funcionários.

Para evitar que os motoristas burlem as regras, a empresa implantou inclusive novos sistemas de travas nos baús dos caminhões, para dificultar o processo ainda mais.

A companhia informou que as entregas foram interrompidas e que a distribuição por toda Dinamarca pode ser afetada. O órgão responsável pela fiscalização de leis trabalhistas no país prometeu avaliar o impasse entre os funcionários e a cervejaria.

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI132345-16353,00-FUNCIONARIOS+DE+CERVEJARIA+FAZEM+GREVE+APOS+SEREM+PROIBIDOS+DE+BEBER+NO+EXP.html

Eu, eu mesma e minha cama!

Tem gente que acha que dormir é perda de tempo. Que muito acontece enquanto a gente ta lá, de olhinho fechado, só relaxando. Tem gente que vai dormir depois das duas da manhã e acorda as sete pra trabalhar, como se nada tivesse acontecido. Tem gente que acorda cedo em sábado e domingo pra aproveitar o fim de semana.

EU NÃO! Eu amo dormir! Aliás, acho que dormir é uma das minhas atividades preferidas. E preciso dormir bastante, se não eu só existo. E o mais legal é que, depois de tantas viagens e tantos fusos, adquiri a habilidade de dormir a qualquer momento e em qualquer posição. Só não tentei ainda dormir em pé, por que de resto… Desde quando fazer uma coisa boa é perda de tempo? Não entendo!

Quando a gente dorme, tudo é possível. A gente sonha. Quer coisa melhor? É nesse momento que podemos ser qualquer coisa, qualquer pessoa, em qualquer lugar, com qualquer um. Sem contar o gostoso que é estar numa caminha macia, cheia de edredons fofos. Tenho pra mim que que sábados e domingos de manhã são lendas. Será que existem mesmo?

Depois de ter batido o meu recorde pessoal de vôos em sequência, acredito ter batido também o recorde de sono em sequência. Cheguei de viagem no dia 6 de abril, quase 11 da noite. Óbvio que com a agitação da viagem e o meu relógio biológico mais do que confuso, acabei me entretendo e perdi a hora. Quando eu fui dormir, já era mais de cinco da manhã. Não preciso nem comentar que eu estava num nível extremo de exaustão e, para uma recuperação total e completa, nada melhor do que uma boa noite de sono… ou dia! Enfim, sei que acordei era 7h40… DA NOITE! Sim, dormi mais de 14 horas seguidas.

Acordei por muita insistência de alguns que me ligavam incessantemente. Todos me recriminando, dizendo que eu estava fazendo tudo errado. Que desse jeito eu não conseguiria me readaptar ao horário brasileiro. Ledo engano, my friend! Eles não me conhecem! Acordei, tomei um banho, fui jantar na mãe, voltei e… DORMI DE NOVO! Óbvio!

Quarto dia e volta pra casa

O plano para nosso quarto e último dia era de irmos mais uma vez a algumas ilhas. Infelizmente, nosso corpinho não permitiu mais do que vestir o biquini e se atirar na primeira espreguiçadeira que vimos. Dói tudo por causa do wake. Bíceps, tríceps, costas, coxas…. É Páscoa e o hotel armou um buffet na beira da piscina para almoço. Resolvemos experimentar e até que estava bem gostosinho. Pelo jeito, aqui não rola o lance dos ovos de chocolate. Os ovinhos são os de galinha mesmo, só que pintados.

A noite fomos no restaurante do resort exatamente ao lado do nosso. Chiquetérrimo! A comida estava ótima e, mais uma vez, nos perguntamos por que foi que decidimos pegar o multicab no primeiro dia.

A volta

Chegou o dia de colocarmos nosso plano em prática. São cinco voos em sequência: Cebu – Manila – Hong Kong – Johannesburg – São Paulo – Porto Alegre. Meu record até então era de quatro trechos consecutivos, quando eu fui visitar o Dudu em Taranto: Bari – Milão – Paris – São Paulo – Porto Alegre. Mas o que nos preocupava mesmo nem era a maratona aérea, mas a terrestre que teríamos que fazer para conseguir pegar as malas em Hong Kong e despacha-las novamente ainda em tempo.

Esqueci de comentar que em Cebu existem policiais por toda parte. Por exemplo, sabe quem nos recebe nos restaurante e pergunta pra quantas pessoas deve ser a mesa? Um policial. Sabe quem abre a porta do shopping center e, caso estejamos carregando uma sacola grande, revisa suas coisa já na entrada? Um policial. Sabe quem fica na saída do shopping center? Aham, ele mesmo.

Se a cidade é assim, imagina o aeroporto. Passamos por uma esteira de raio x antes mesmo de chegarmos no check in. O detalhe aqui, e que eu nunca tinha visto, é que se cobra uma “taxa de aeroporto” na entrada da sala de embarque: 100 pesos pra cada uma. Sorte que eu tinha dinheiro ainda! Lá fomos nós voando de Philippines Airlines. Dá uma olhada no cartaz que tinha logo no check in, dizendo que em caso de emergência, os comissários precisariam da nossa ajuda! Medo!

Chegamos em Manila. O aeroporto é lindíssimo, de primeiro mundo. A sinalização é que é de quinta! Desembarcamos e fomos seguindo a placa de embarque. Eu com uma mochila de rodilha, uma mala com meu super-ultra-mega-lindo Mac Book novinho em folha, e minha bolsa, que tava um chumbo. A Nessa com sua mala de mão, uma mochila, uma sacola e um chapéu de palha, que ela não conseguiu fazer caber na mala. Chegamos no “departure” e, quando fomos passar pelo policial da entrada, ele nos avisa que Cathay Pacific é no outro terminal. Tínhamos que pegar um shuttle que era onde? Do lado de onde desembarcamos. Volta tudo!

Pegamos o shuttle que, obviamente, era cobrado. 20 pesos de cada, e eu contando as notinhas. Bendito Véio que faz coleção de dinheiro. Tinha separado essas notas pra ele! Chegamos no terminal certo, passamos pela polícia e fomos pra fila do check in, de onde só conseguimos sair 50 minutos depois, com assentos separados mas…. COM O CHECK IN DA SOUTH AFRICAN FEITO!! Pronto, uma parte  do plano estava executada com sucesso. A tal taxa de aeroporto aqui era altíssima: 750 pesos, o equivalente a 17 dólares. Por sorte a moça lá aceitava dólar e, por mais sorte ainda, eu tinha dólares na carteira.

O voo pela Cathay foi ótimo, como da outra vez e o piloto chegou em Hong Kong com 10 minutos de antecedência. Seria um sinal dos deuses de que tudo daria certo? Eu e a Nessa só pensávamos no momento de estarmos sentadinhas no avião da South African, relaxadas e tomando um vinho. Mas enquanto isso, pernas pra que te quero. Desembarca, corre, corre, corre, faz imigração, carimba passaporte, corre até o locker, pega as malas, joga fora a caixa do Mac Book, põe as roupas da mala de mão na mala grande, ajeita o chapéu e a bolsa de palha da Nessa por ali também. Transfere o Play 3 da caixa para a mala de mão e pronto, lá vamos nós para o check in despachar as malas.

O aeroporto de Hong Kong é enorme e nosso plano falhou nesse momento. Já não sabíamos mais ao certo para que lado correr. Pega elevador pra cima, desce, olha. Pega elevador pra baixo, desce olha. “Lá tem uma placa. Foi!”. E fomos! Chegamos no check in, que estava super tranquilo, despachamos as três malas e ainda conseguimos uma janela e um corredor, lado a lado. Tudo certo! Faz imigração de novo, carimba passaporte e pega um trenzinho interno, anda, anda, anda e pronto! Sala de embarque já no final da fila pra entrar.

Plano perfeitamente executado! Hora de comemorar com um chadornay e um pinotage sul africanos, geladinhos e deliciosos, assistindo um filme e relaxando um pouco. É apenas o terceiro voo de cinco, mas esse é o mais longo. Um pouco de dificuldade com odores não agradáveis e 13 horas depois, chegamos ao aeroporto de Johannesburg, de onde estou publicando o post. Mais um voo de 8 ou 9 horas e chego em São Paulo. 3 de 5. Agora só faltam dois!

Terceiro dia

Decidimos que nosso terceiro dia seria dedicado a esportes radicais. Nem tão radicais, vá lá, mas aquáticos, com certeza. Óbvio que o Nigger, amigo do carinha do hotel, amigo do salva-vidas, tinha um amigo que alugava wake board e jet ski, sem contar que esse amigo, tinha amigos no Imperial Hotel e eles poderiam pegar a lancha para fazermos paraseiling. Enfim, lá fomos nós.

Primeiro foi o paraseiling. Simplesmente incrível a sensação de sair de paraquedas de uma lancha em movimento e poder observar aquela ilha imensa, e aquele mar de cores tão incríveis lá de cima. A vista era inacreditável.

Algumas horas e vários pesos depois, demos tchau pros amiguinhos do Imperial Hotel e fomos de jetski para uma casinha flutuante de onde sairíamos para fazer wake board. Chegando lá, fui a primeira a encarar o desafio. Tinha perdido a conta de quantos anos fazia que eu tinha andado naquilo, e mesmo assim, puxado por uma lancha. Dessa vez o desafio era conseguir sair da água, puxada por um jetski. Mas fui! Umas duas ou três tentativas e lá estava eu surfando no paraíso. Mas se eu já tinha perdido as contas de quantos anos fazia que eu não fazia wake, a dor posterior é inesquecível e logo eu tive que parar por falta total de força e dor no corpo inteiro.

http://www.youtube.com/watch?v=5x3oaDWhvns

O Rafa conseguiu arrebentar a corda, mas sair do mar que é bom, niente. Difícil mesmo. Com o jet, que não tem muita força, a tarefa fica toda pra braços e coxas do esquiador. Pra quem é pesado, é ainda pior. Já a Nessa logo conseguiu ficar de pé. Quer dizer, conseguiu sair da água, porque a posição que ela adotou como a mais confortável para esquiar era algo parecido com um bumerangue. Cada um cada um. Vai entender!

Na sequência o Rafa alugou um jet para dar umas voltas. Eu não tinha mais força nenhuma para brincadeiras aquáticas, mas fui dar um volta com ele, e depois voltei pilotando, só pra matar a vontade.

Voltamos pro hotel em uma espécie de casinha, acoplada a uma moto. Nunca imaginaria mais do que uma pessoa e meia naquilo, mas éramos cinco e sobrevivemos. Pelo menos a moto não conseguia ultrapassar os 20km por hora, e isso, por si só, já era bastante confortador no trânsito mais do que doido daqui. Chegamos no hotel, que estava sendo preparado para um casamento, tomamos umas cervejas e capotamos na cama. Cansaço misturado a sono, misturado a cerveja. Combinação mortal!

Saímos para jantar num restaurante espanhol que a Nessa tinha visto no caminho. Uma delícia! Mas dessa vez fomos de táxi!

No link, um vídeo resumo do que foi o dia: http://www.youtube.com/watch?v=O5HHr1eatgY

Segundo dia

Para o nosso segundo dia, planejamos fazer o passeio pelas ilhas. O hotel oferecia um pacote com catamarã, piloto, guia e tudo o mais, então fui perguntar para um dos salva-vidas um pouco mais a respeito. Logo apareceu um menino do hotel dizendo que ele tinha um amigo que fazia o passeio por um preço mais barato. Medinho, mas fomos com o tal amigo. O nome dele era Nigger e, segundo ele mesmo, trabalhava como segurança no próprio hotel. Aqui é tudo assim, o amigo do amigo do amigo… e assim a gente vai! Pegamos de novo o tal do multicam, mas dessa vez era um só pra gente. Chegamos no porto (?) e pegamos um catamarã com mais um piloto e um menino que ajudava na colocação das cordas e manobras e etc.

O passeio até a primeira ilha já valeu. Andar de catamarã é uma delícia. Íamos molhando os pés na água, tomando sol! Até que chegamos ao primeiro destino. Não lembro mais o nome da ilha, até porque eu acho que nunca entendi mesmo. Mas eu não saber o nome, não influi em nada o impacto que esse nosso primeiro mergulho teve em mim. Simplesmente FANTÁSTICO! Muito peixes. Acho que mais do que vimos na Tailândia. Ou pelo menos esses eram menos assustados e chegavam mais perto da gente. Ficamos nessa ilha um bom tempo, até voltarmos para o barco em direção a segunda. Nessa, o mar era bem raso, que dava uma cor verde indescritível à água. Nesse lugar não tinham muitos peixes, só ouriços, estrelas do mar e algumas águas vivas que de vez em quando manifestavam suas presenças nos dando uns choques. Coisa leve, parecia que para deixar claro quem mandava ali!

Dessa ilha fomos ao restaurante flutuante. A experiência não foi das melhores pois tínhamos que escolher os bichos ainda vivos que queríamos comer. Não sei se alguém já passou por isso, mas não é muito confortável olhar pro caranguejo ou pra lagosta que tu acaba de mandar panela a dentro. Resultado é que a comida não apeteceu muito bem. A Nessa foi a única que se atracou nos bichinhos com unhas e dentes e eu dei graças a deus pelos mariscos gigantes que foram servidos. Esses, pelo menos, não tinham olhos. Ainda no restaurante, apareceram uma espécie de mariachi. Eles cantavam bem até, mas era um tal de enrolaition-tion-tion que dava até dó.

Do restaurante ainda fomos para a última ilha. De barriga cheia, mergulhávamos entre peixes listrados de preto e amarelo, uns azuis, com machas laranjas e verdes e uns iguais a Dory de Procurando Nemo. Mas esses, só o Rafa que viu. Nessa ilha, pegamos pedaços de pão e alimentamos os bichinhos que chegavam bem pertinho, por vezes se encostando na gente. Dia cheio, chegamos no hotel para descobrir que o restaurante ali era ótimo e que, nossa saída na noite anterior foi uma ideia basicamente estúpida da nossa parte.

Rafa e Beta cor-de-rosa, Nessa preta, fomos dormir.

A chegada

Chegamos no hotel, bem como aparecia nas fotos. Lindo, piscinão, com aquele marzão azul turquesa bem em frente. Nós, óbvio, largamos as malas no quarto, colocamos as roupas de banho e fomos pro bem bom. Depois de uma horinha na piscina, começou a bater a fome e foi só olharmos o cardápio para vermos o preço dos drinks: 170 pesos, o equivalente a 3 US$. Era a deixa para experimentarmos todos os sabores e misturas do local já no primeiro dia. Começamos com Mojito e Piña Colada, passamos por Melon Ball e Mai Tai e terminamos com Marguerita e Daiquiri, repetindo os melhores, vez que outra. Se não me engano, ainda rolou um Cosmopolitan na finaleira.

Todos bronzeados, começou a escurecer e fomos tomar nossos banhos para procurarmos um lugar pra jantar. Como não tinha mais táxi (as coisas aqui fecham absurdamente cedo), pegamos o Multicab, que é uma espécie de kombi misturada com pau de arara. Daquele jeito, a gente com medo, no meio da favela, no meio de transporte deles, sem saber como funciona… MAS FOMOS! E realmente o povo aqui é fantástico. Super prestativos, logo alguém nos ajudou. Tudo bem que uma fdp nos mandou descer no lugar errado e acabamos andando pelo meio dos casebres, mas tudo bem, ela foi exceção. Pegamos mais um multicab e chegamos no tal shopping onde nos mandaram ir, para finalmente constatar que ele estava fechado. Suuuuuuuper! Quase desesperador, e a gente morrendo de fome!

Pelo menos nesse shopping tinha um táxi que nos levou para uma outra espécie de galeria, com alguns restaurantes ainda abertos. Depois de algumas tentativas frustradas tentando pedir uma pizza, acabamos parando num lugar que vendia fast food e espaguete com almôndegas! Pedi um hamburguer com fritas e minha coca light veio num copo de acrílico todo engordurado. Os pedidos do Rafa e da Nessa não foram muito melhores, então acabamos voltando pro hotel, de táxi e com medo do que nos esperava em termos de comida.

 

Férias, finalmente!

Pronto, feira acabada, horse racing visto, nos resta arrumar as malas e torcer para que tudo dê certo em nosso voo. Na ida está tudo certo, fora, é claro, o fato de que teremos que sair do hotel as 4h45 da manhã pois nosso voo para Cebu, nas Filipinas, é as 7h15. Agora, para a volta, a situação é a seguinte: saímos de Cebu, paramos em Manila, esperamos três horas por lá, e voltamos para Hong Kong, onde teremos duas horas para desembarcar, retirar nossas malas, correr para o check in da South African e conseguir despachar tudo certinho e a tempo de não perdemos nosso voo de volta. Depois de muito botar a cachola para funcionar e tentar todas as opções e todo o choro possível com a Cathay Pacific, optamos por deixar as malas em um locker no aeroporto de Hong Kong e levarmos conosco apenas uma malinha de mão que, se der tudo certo, não mandarão despachar. Dessa forma, quando chegarmos em Hong Kong, faremos a imigração, mas não precisaremos esperar por mala na esteira. Corremos para o locker, pegamos a mala e corremos para a South African. É, o plano parece bom. Veremos como será o resultado!

Filipinas

Marcamos nossa ida para as Filipinas meio que na marra, sem lembrar que era feriado de Páscoa, sem saber nada do lugar e sem nem saber o que faríamos por lá. Por sorte, o Rafa já conhece bem as coisa pelo sudeste asiático e conseguiu reservar um hotel que parece bacana, mas que só saberemos ao certo quando chegarmos lá. O que fazer em Cebu? Não temos a menor ideia. É pagar pra ver!

O legal é que no dia em que embarcamos para Hong Kong, a Mari, irmã da Nessa, começou a ler o que o livro do Zeca Camargo dizia sobre Filipinas. Tudo bem que ele ficou em Manila, que é uma outra ilha, mas não deixa de ser o mesmo país. Enfim, entre outras coisas, a Mari leu que se não fosse pelo povo, ele nunca recomendaria o lugar! Show, né? Ficamos super animadas! Mas gosto, é gosto, né? Vai que a gente goste.

Aí foi a vez de ver o que diziam sobre nosso hotel. Os comentários variavam entre café da manhã com moscas, mal atendimento, roubos e afins e ótimas referências. Se não é pra ficar na dúvida, preferimos pensar só nos comentários bons e ir com fé!

Vietnã, Itália, Filpinas, Hong Kong

Nosso mundo de hoje é realmente super internacional. Eu, uma brasileira que já morou no Canadá e a Nessa, uma brasileira que já morou na Nova Zelândia, em Hong Kong, jantando com a Olívia, filha de chinês com italiana, que é de Hong Kong, mas que já morou na Inglaterra e na Itália e com a Alessandra, uma italiana que está morando em Hong Kong, jantando em um restaurante vietnamita, num bairro chamado Soho, e preocupadas com nossa volta das Filipinas pois o horário ficou apertado para a conexão!
ADORO!

http://www.youtube.com/watch?v=5IUJa814VAI

Depois desse dia, eu e a Nessa seguimos a sugestão da Olívia e fomos ao Horse Racing, no Happy Valley. É o jockey clube de lá. São oito corridas, toda quarta-feira, a partir das 19h. O lugar é lotado de gente, principalmente de outsiders. É como se todas as pessoas que não são de Hong Kong, mas que estão ali por algum motivo, quisessem se encontrar em um único lugar. Muito bacana!

Chegamos e já pegamos uma copinho de cerveja para irmos nos socializando com o pessoal. Só faltou pegar o jornal pra ver em qual cavalo apostar, mas acabamos achando que ninguém acreditaria que conseguíssemos ler cantonês.

De qualquer forma, terminamos nossos dias em Hong Kong assim: a cara da riqueza!
http://www.youtube.com/watch?v=qtQ5ir__V-E

E pra quem acha que eu vim na vida a passeio, tá aí a prova do trabalho e a recompensa mais do que merecida: Fabinho, da Stéphanie Classic, com o prêmio de melhor coleção feminina da Fashion Access.

Hong Kong e o Sevens

Pois bem. Chegamos em Hong Kong e tínhamos a incrível missão de não dormir imediatamente. A diferença de fuso é muito grande, por isso precisávamos forçar o corpo um pouco até que estivessémos na hora certa para dormir. Qual a atividade preferida das mulheres para passar o tempo? COMPRAS!

That´s right, duas mulheres, em Hong Kong, querendo matar tempo… Times Square era o destino mais adequado. Chegamos, fizemos a tradicional pesquisa de preços que, dessa vez, incluía Playstation3, Mac Book, Mixer, Steamer, Bluray, entre outros e, quando vimos, nossas barrigas começaram a se manifestar. FOME! E fome em Hong Kong, pra mim, significa quase desespero. Não sou chata pra comer, mas aqueles cheiros, aqueles noodles e aquelas galinhas penduradas definitivamente não me apetecem. Por sorte, encontramos um restaurante mexicano (meio falsificado, mas tava valendo!) e conseguimos comer uma comidinha bem gostosa. Detalhe para caipirinha de morando no cardápio.

Estávamos já na saída, procurando um táxi, quando começaram a passar criaturas estranhas por nós: eram super heróis, homens com pijamas cor-de-rosa, vacas…. Não estava entendendo nada! Perguntar? Nem pensar! Era um mais bêbado que o outro. Começamos a olhar ao redor e perceber cartazes sobre um tal de Rugby Sevens. Tipo, já sabia que teria um campeonato de rugby em Hong Kong nessa época, mas qual a relação com as fantasias?

Com aquelas pessoas todas nas ruas, cantando e bebendo, eu e a Nessa precisando matar tempo, decidimos mudar nosso destino para a Lan Kwai Fon, que é uma rua cheia de baladinha que tem por lá. Logo na chegada já deu pra perceber que a gente não tinha visto nada ainda. As fantasias eram as mais variadas e super bem feitas. Era como se tivessem se preparado mesmo para aquele carnaval. E entre um bêbado e outro, acabamos falando com algumas pessoas que disseram que as fantasias são realmente normais durante o campeonato. Que as pessoas se preparam o ano inteiro para isso e que, normalmente as fantasias mais bacanas aparecem na tv, nos jornais e nas revistas, por isso todo o auê.

Nessa mesma noite ainda fomos andando até Soho, para finalmente conhecer a Olivia, uma menina de lá, muito fofa, que o Rodrigo conhecia da época que jogava lá. Tomamos uma tacinha de vinho e aí sim: Hotel!

O tombo foi grande, mas ainda assim acabei acordando as 6h. O jeito foi colocar os tênis e sair para correr na beira mar…