Reunião de condomínio

Sabia que a alegria duraria pouco. Sabia! Apê bacana, prédio novo… vizinhos?? Malas! Óbvio.

Hoje tive minha primeira reunião de condomínio. Segunda, se considerar que sexta, na entrega das chaves, já decidimos algumas coisas. E estavam lá os futuros moradores, pais dos futuros moradores, dona de seis apartamentos, casais, gente nova, gente velha… e eu! Ahhhh, se eu pudesse pegar cada um deles e botar sentado quieto na cadeira, de boca fechada. Mas não, era um zoológico de jaulas abertas… Praticamente o Pampa Safari!

O síndico eleito, coitado, é mais prolixo que o mais prolixo dos taurinos. Dá pra imaginar? E eu lá tentando fazer os exercícios de respiração aqueles, pra deixar a gente calma. E o cara explicava, e re-explicava, e repetia… e eu me coçando pra não mandar ele ir pro próximo tópico porque tooooodo mundo já tinha entendido quando, de repente, o que acontece? Um levanta e faz uma pergunta cuja resposta é…. EXATAMENTE aquilo que o pobre síndico havia acabado de explicar mil vezesssss!

Me controlei e não joguei o velho longe, nem mandei calar a boca ou chamei de burro… Ao invés disso, pensei comigo: EU VOU DOMINAR O MUNDO! Certo! Por que das duas uma: ou eu sou muuuuito esperta, ou aquele povo todo (com exceção da Nana e do Cu, obviamente!) é muuuuito burro!

Uma vez um chefe meu disse que não adianta ser uma Ferrari se tu tiver que rebocar um Fusca. Triste a vida da pobre Ferrari. Mas tudo bem! O negócio é chegar em casa, abrir um vinho e relaxar. Essa foi apenas a primeira de muitas que virão!

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Estou apaixonada!

Então, estou completamente apaixonada. Não sei bem como isso começou, se por causa da entrega do apê ou da constatação de que existem pessoas realmente especiais na minha vida… mas o fato é este: estou apaixonada!

Preciso dizer que sou apaixonada pela minha família. Sério, com todos os problemas que sempre existem, não poderia ter nascido num lugar melhor. Sou apaixonada pelos meus amigos. Tanto o meu “macharedo”, que me cuida nos jogos do Grêmio, quanto aqueles que me fazem rir até doer a barriga. Amo os que estão longe, amo os que estão perto e amo os que estão no meio do caminho também.

Sou apaixonada pelo meu trabalho. Ele me oportuniza tanta coisa: conhecer lugares legais, pessoas incríveis, fazer amigos pra vida. Amo trabalhar com gente. Amo ter minhas ideias valorizadas, amo ser útil e viajar….
Amo poder participar de semanas de moda em Paris e feiras em Hong Kong. Amo poder fazer um curso no Japão e aproveitar as férias no sudeste asiático. Amo conhecer gente nova…

Sou apaixonada pelos meus filhotes, que cada dia parecem estar mais carinhosos. Sabe quando tu aperta muito muito muito e mesmo assim parece que não consegue retribuir todo o amor que recebe? Assim!
Sou apaixonada por várias outras criaturinhas dessas, que nos dão esse amor assim, de graça.

Enfim, estou completamente, enlouquecidamente, totalmente apaixonada pela vida, pela minha vida. Nunca fui mal agradecida, sempre reconheci as oportunidades que me foram dadas, os presentes recebidos, os caminhos abertos… mas hoje, não sei, parece que eu preciso agradecer ainda mais. É esse amor todo que não cabe em mim! É essa vida toda boa que eu ganhei de presente!

Obrigada!

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É hoje, é hoje, é hoje, é hoje

É hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje, é hoje.

Coincidência ou não, a novela do meu apartamento termina exatamente no mesmo dia em que termina a novela Viver a Vida. Hoje, finalmente, recebo a chave do meu apezinho e já na segunda entra marceneiro, cara do granito, do laminado… todo mundo trabalhando!

Preparem-se pro dia da mudança, precisarei de vários braços fortes.
Iuhúúúúúúú!

Beta muito feliz hoje!

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O sequestro do Fu


Lá se foi, o carro (da minha sogra, novinho, não tinha nem seis meses de vida), o Play2, as mochilas, as comidas congeladas, as roupas, as carteiras, os celulares e principalmente, o Fuzarka. Ficamos enlouquecidos com a situação, sem saber o que fazer. Após tocar o interfone e chamar a Letícia e o Pipo (meu sogro) me veio a cabeça de ligar para o meu próprio celular que tinha ficado dentro do carro. Liguei a cobrar do orelhão que tinha na frente do prédio. 

Para minha sorte, o vagabundo atendeu, e disse que somente queria o carro para fugir dali e iria me devolver o Fuzarka e todas as coisas. Achei estranho e não tinha esperança que isso fosse acontecer. Liguei mais algumas vezes e eles só queriam saber se o carro era rastreado. Respondi que não e que queria muito resgatar o cachorro. Então, após muito tempo tentando convencê-los, o bandido me propôs uma troca: O Fuzarka por R$ 1.000,00. Falei que era difícil, pois eles estavam com minha carteira e todos os cartões, e naquele momento, já se passava das 22h (horário que fecham os caixas eletrônicos). Bem debochado, ele não acreditou que um cara dirigindo uma nave daquelas, não teria dinheiro para pagar o “resgate”.

Subimos para o apartamento para pensar melhor no que havia acontecido. A Taís só chorava, estava muito nervosa. Eu nem tanto, porque já passei por assaltos com armas antes. Foi quando eu disse que daria o dinheiro para resgatar o Fuzarka. Catamos todo o dinheiro possível. Foi aquela confusão! Pedimos emprestado para a bisavó (que morava no apto do lado), para o vizinho, para os sogros e conseguimos arrecadar uns R$ 600,00. Teria que ser suficiente!

Liguei novamente para combinar a troca. Cheguei a pensar que seria fácil, mas eles disseram que eu teria que ir até Cachoeirinha. E nessa hora a coisa piorou! Além de não conhecer nada da cidade, já era tarde da noite. Todos estavam com medo, não queriam que eu ligasse de outro celular para o número não ficar gravado e também para não ir com outro carro, pois estavam achando que iriam roubar também.

Eu estava decidido, mesmo contrariando todos, peguei o dinheiro, chamei um táxi (que cobra mais caro por ter que atravessar a ponte que liga a Assis Brasil e Cachoeirinha. Imagina o que pensei…), e me fui. Novamente, cena de filme de terror. Após a ponte, percebi que a cidade estava quase deserta e, para ajudar, com uma névoa típica dos faroestes americanos. Pedi para o taxista me deixar no primeiro posto. Desci e fui ao orelhão em frente ao posto para ligar. Os vagabundos pediram para esperar mais um pouco.

Que sentimento ruim, uma mistura de ansiedade, medo e outros. Comecei a tremer. Não sei se era o frio ou o que, mas não conseguia parar. Pensei, dar 500 ou 450 reais não iria fazer diferença. Fui até a conveniência do posto e bebi umas três Smirnoffs Ice. Pronto, a tremedeira havia parado!

Liguei novamente e eles pediram para eu ir caminhando por aquela rua até o Tumelero, que ficava a mais de 1 km. Respondi que não, porque não iria me arriscar tanto. Pedi para eles irem até lá perto, e eles falaram que iriam dar uma passada para ver se não tinha polícia. Haja paciência! Nunca fiquei tão apreensivo.

Após mais algum tempo, liguei e pediram para eu entrar na primeira rua a direita depois do posto, deixar o dinheiro em um orelhão e voltar para o posto que, logo, deixariam o Fuzarka lá. Lá fui eu (agora sem tremer), mas a cena de filme de terror não saía da cabeça. Chegando ao orelhão percebi um vulto correndo para um beco, sei lá o que era, mas nem tinha coragem de olhar direito. Deixei o dinheiro e voltei para o posto. Mais espera…

Nessas alturas, a Taís me contou depois, que eles já estavam desesperados, achando que tinham me seqüestrado, matado e tudo de ruim que pudesse acontecer. Mas essa é outra história!

Nunca o tempo demorou tanto para passar. Voltei a ligar, falaram que eu tinha feito tudo certo e que tinham deixado o Fuzarka amarrado em uma lixeira, logo depois do orelhão onde tinha deixado o dinheiro.

Desliguei e sai caminhando muito rapidamente para lá. Quando vi não acreditei, o Fuzarka vivo, amarrado com um cadarço na lixeira, com uma cara de medo, não entendendo nada. Pela primeira vez ele não fez festa quando me viu, estava muito assustado. Desamarrei o mais depressa possível e saímos de lá. Fomos até perto do posto para pegar um táxi de volta.

Nessa hora fiquei mais calmo, estava voltando para casa com o Fuzarka são e salvo (nós dois!). Só depois de chegar em casa que fui me preocupar com o carro da sogra. Afinal de contas, o Fuzarka não tinha seguro!

 
Depois disso, além do Fuzarka ser conhecido como o garanhão do Lindóia (bairro de POA), também passou a ser reconhecido como o cachorro do seqüestro. E eu como o Homem mais corajoso do mundo… (mas essa parte é dispensável).
Atualmente o Fuzarka está prestes a completar 8 anos (01/07/2002), não come mais ninguém, pois perdeu as bolas (foi castrado), mas vive feliz com seu papai, sua mamãe e sua irmãzinha, a Bellinha.

* Marcelo Cunha é educador físico, profe da blogueira, marido da Tatá e pai do Fuzarka e da Bellinha!

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Carro, quem precisa???

Como dizem: é quando se perde que sentimos falta.

Sempre tive como me locomover. Desde antes dos 18 anos já andava de moto. E olha que naquele tempo andava sem capacete, com três em cima da coitada e todas as loucuras propícias da idade. Mas voltando ao tema, quando completei 18 anos e ganhei meu primeiro carro, nunca mais tinha ficado sem um. Até que esse dia chegou. Após morar dois anos de aluguel, eu e Taís (minha primeira dama) resolvemos comprar uma casa e, para isso, precisaríamos dar o carro na troca.

No início foi fácil, porque para quem mora em Porto Alegre e precisa somente ir onde passa uma linha de ônibus, sem problemas. Mas com o tempo isso foi mudando, principalmente quando queríamos vir a São Leopoldo. Nosso grande empecilho era o Fuzarka (nosso cachorro) que não pode entrar no maldito ônibus. Mas também tem os horários. Experimenta ir de metrô até a rodoviária num domingo a noite para pegar o ônibus. Ali está você, inserido numa cena de filme de terror…

Num belo dia programamos de ir para São Leopoldo para ficarmos um final de semana. A Taís pediu emprestado o carro da Letícia (minha querida sogra), um Astra SS vermelho (uma nave!). Pegamos o carro na sexta e fomos eu, Taís e Fuzarka.

No domingo a noite, lá pelas 20h, começamos a arrumar as trouxas para voltar pra casa. Daí pensei, hoje que estou de carro posso pedir o Play 2 (na época era o ultra-mega-super-master vídeo game) do meu irmão emprestado. Minha mãe também aproveitou para mandar uns rangos congelados. E ainda levei algumas roupas e claro, nossas mochilas carregadas com tudo da faculdade.

Lá fomos nós, em direção a casa da Letícia (que antes de ir morar “mal” na beira mar de Fortaleza, morava na rua atrás do Shopping Strip Center, hoje o Boulevard Strip Center). No caminho, eu pensava que, assim que possível, compraria outro carro. Uma tranqüilidade poder voltar para casa a qualquer hora.

Assim que dobrei na rua da sogra, diminuí a velocidade, pois a máquina era rebaixada. Percorri a primeira quadra e estávamos a 50 metros da entrada da garagem, quando um outro carro me ultrapassou e fechou a frente. Logo desceram três homens armados apontando para nós. Desespero geral!!! Um deles pediu para nós descermos e, como não era acostumado com o carro, não conseguíamos destravar as portas.

O cara quase quebrou o vidro com uma coronhada. Até que, não lembro se foi eu ou a Taís, mas alguém deu um jeito de destravar as portas. Nós dois descemos e os vagabundos entraram no carro. Foi quando me dei por conta que o Fuzarka ainda estava lá dentro. Num impulso muito arriscado, abri a porta traseira para pedir para o Fuzarka descer. Infelizmente ele ficou latindo para os bandidos e não desceu. Eles arrancaram!

(continua)

* Marcelo Cunha é educador físico, profe da blogueira, marido da Tatá e pai do Fuzarka e da Bellinha!

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Frio, chuva e falta de sono

Caí da cama hoje! Ainda não tô entendendo muito bem o por quê. Noite fria, caiiiiiiiindo água e eu lá, virando de um lado pro outro na cama quentinha, tal qual minhoca no asfalto quente.

Normalmente quando isso acontece, meu cérebro começa a trabalhar, então comecei a fazer um processo de esvaziamente cerebral, tentando não pensar em nada. Alguém já tentou? Não funciona! Quanto mais a gente esvazia, mais entra coisa nele. Daí tentei uma técnica de meditação, me concentrando e contando minha respiração…. 21893746823456 respirações depois e eu continuava lá, olhando pro teto.

Ler um livro? Logo descartei a possibilidade. Se eu chegasse a acender a luz, certo que nunca mais apagava. E o tempo passando… 5 da matina. Ok, ainda tenho duas horas pra dormir e descansar. Vamos lá, concentra! E nada! 6 da manhã e eu quase entrando em desespero.

Quando deu 6h45 eu levantei. Se tinha uma coisa certa, era de que eu pegaria no sono nesses 15 minutos e, as 7h, quando tocasse o despertador, eu não seria uma pessoa muito agradável. Por isso, cá estou eu, com minha caneca de café, lendo as notícias do dia e escrevendo no blog.

Melhor fazer as coisas com calma, pois hoje o dia será longo!

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Energia que vem do mar

Ando com uma saudade do mar. Nem preciso me molhar, mas sentir o cheiro. Ah, que delícia que é o cheiro do mar. Sempre acho que praia faz bem: inverno, verão, tanto faz! O importante é a presença da atração principal: o mar!

Tá com gripe? Molha os pés no mar. Deixa a onda vir, molhar e levar a gripe junto com a onda que já se prepara para virar outra. Tá triste? Cansado? Senta na areia e deixa o cheirinho de água salgada limpar o organismo e te preencher com energia boa. Tá feliz? Admire e agradeça por aquela imensidão de força e beleza ouvindo o som do ir e vir das ondas.

O mar é democrático, aceita tudo: cores, raças, tamanhos, sexos, crianças, jovens, adultos, hippies, surfistas, patricinhas, pescadores, plataformas de petróleo, navios… Tudo cabe lá! E ele nem reclama… Como é bom o mar!

É naquela imensidão azul, casa de Iemanjá, que encontro a paz! Viro criança brincando nas ondas até sair de lá cansada, exausta, louca pra me jogar na areia que ainda carrega aquele cheirinho e admirar aquela beleza enquanto meu corpo recarrega com uma vibração acima do normal… totalmente do bem!

Que saudade do mar!

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Mãe: o anjo de cada um de nós

“Mãe é mãe, só muda de endereço!” Quem nunca ouviu ou pensou nessa frase quando a mãe mandou pegar um casaquinho antes de sair porque poderia esfriar? Ou quando ela começou aquele interrogatório “com quem tu vai?”, “quando tu volta?”, “vai onde?”? Ou quando ela liga pra dizer que fez a comidinha que a gente adora? Ou pra perguntar se estudou pra prova, se chegou bem do jogo, se bebeu muito na festa?
O fato é que é isso mesmo. Mãe é mãe! E quando tivermos filhos, seremos iguais. Até porque mesmo que esse cuidado excessivo às vezes nos chateie, a gente sabe que no fundo, isso é nada mais do que um amor enorme, que não cabe num só coraçãozinho, e por isso, precisa ser dividido!
Eu acredito que, se Deus coloca um anjo na vida de cada um, só pode ser a mãe da gente. Só uma mãe é capaz de se jogar no mar pra salvar um filho, mesmo sem saber nadar. Só uma mãe é capaz de brigar de igual pra igual com quem quer que seja para proteger a cria. E só uma mãe é capaz de aguentar nove meses de desconforto, enjôos e privações por amor a uma criaturinha que ela ainda nem conhece.
A mãe é aquela que se preocupa com todos os detalhes: pro filho tudo, mesmo que pra ela, nada! Mãe é aquela que não desiste nunca, mesmo quando a gente já cansou da luta há muito tempo. Mãe é milagre, que gera vida e que cuida dessa vida pra sempre, até o último suspiro. A mãe dá a vida, prepara pra vida e liberta pra vida… mas nosso porto seguro mesmo, é nos braços dela. E sempre que dá, a gente volta pra lá.
Parabéns a todas as mamães por esse dia mais do que especial!
E os outros que me desculpem, mas a minha mãe é a melhor! Até rafting ela faz!
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O que eu mais preciso

Oi pessoal, eu sou a Dani, e este é o segundo dia das mães que eu passo sem a minha.
Por isto resolvi postar um texto aqui, que exprime todo o sentimento que se aflorou nos dias que ela esteve em minha vida, que passou cuidando de mim, me educando e me acarinhando.

Sinto muita saudade e, no Dia das Mães, realmente dói mais. Hoje me agarro nas boas lembranças e destas eu me lembro muito, mas muito bem…

Mãe:
Obrigado pelas vezes em que eu nem sabia o que queria e você providenciou.
Obrigado pelos dias em que eu não estava a fim de nada e você me ajudou a fazer tudo.
Obrigado pelas noites que não precisei enfrentar o escuro sozinho, porque você lutou junto comigo.
Obrigado por me fazer as tarefas de aula quando eu ainda nem sabia direito para que serve estudar.
Mãe, obrigado por ter me repreendido e até castigado com amor, antes que a vida o fizesse com dor.
Obrigado por me dar seu colo sempre que a vida para ele me empurrou.
Obrigado pela comida de todos os dias, que nem sempre lembrei de agradecer.
Mãe, obrigado pela paciência para me ensinar mesmo nos dias em que não queria aprender.
Obrigado por ter errado, pois assim aprendi pelo exemplo a importância de me corrigir.
Obrigado por me ensinar as coisas mais básicas, que é o que me sustenta neste mundo tão complicado.
Mãe, obrigado por me levar à fé, para eu poder viver no Caminho que leva à vida.

Mamãe
Agradeço muito, por tudo isso, e por muito mais.
E te peço só uma coisa:

Continue nos braços do Pai do céu, porque assim eu sei que você vai sempre me dar
tudo o que eu mais preciso pra viver: Fé. Amor. Vida.Amo você!

* Daniele Altenhofen é alemoa, advogada, pretende abrir uma loja e adora festas. Ah e é amiga da blogueira.
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"O nerd de hoje é o seu marido de amanhã"

Não assisto Faustão e, quando assisto, nunca vejo aquela parte que mostra bandas novas e faz votação e aquelas paradas lá. Mas por ironia do destino, foi bem nesse quadro que eu vi uma banda cantando uma música cujo refrão era esse: “o nerd de hoje é o seu marido de amanhã!”. Brilhante!

Claro que durante a adolescência, o bacana é ser o transgressor de regras. Ser aquele que apronta todas e que, pelo menos na maioria das vezes, sai ileso. O bom é ter o grupinho do mal, arrumar briga, ter desavenças. Legal é passar de ano com as calças na mão, tomar porres no telhado (hummm, essa história rende um post) e ter muita história pra contar no dia seguinte.

Mas a fase passa!

A gente entra na faculdade e percebe que a nota não diz muito, mas que a inteligência sim. Nosso interesse muda e foca naqueles que conseguem desenvolver um raciocínio. O bacana é ler Fante, Kafka, Yalom, e ainda assim ser leve o bastante para falar de futebol, de Big Brother… Leve pra rir da vida!

Aí a gente cresce um pouco mais e precisa se endireitar, pensar que o futuro já virou presente. Precisa ganhar dinheiro, ter um bom emprego, se sustentar… Aí começa a se dedicar: entra na pós, depois em outra, e em mais uma. Estuda pra concurso ou pra dinâmica de grupo. Tenta ler em duas semanas tudo aquilo que nos foi passado em 20 anos… E quando a gente vê, quem é o dono da vaga? O nerd aquele, que láááá na escola, todo mundo criticava.

A aparência não engana: os óculos são de tanto ficar grudado no micro ou na tevê desde criancinha. A má postura é aparente, às vezes com inclinação pra um ou outro lado – provavelmente por carregar o notebook. Às vezes o visual é moderno, retrô, desleixado, arrumadinho demais… tanto faz. Na época da escola ele era travadão, tímido, medroso… Mas adulto vira um cara seguro de si, especialista no assunto que ele escolher… e aí ninguém segura!

Pesquisando um pouco sobre eles, descobri que, em comemoração ao dia do Orgulho Nerd, foram criadas listas de direitos e deveres dos nerds. Claro que aqui eles consideraram aqueles nerds típicos dos filmes americanos das comunidades BetaKapaAlfa ou algo assim. Mas ainda sim, vale a piada.
Direitos:
1 – O direito de ser ainda mais nerd.
2 – O direito de não sair de casa.
3 – O direto de não ter um par romântico e de ser virgem.
4 – O direito de não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte.
5 – O direito de se associar a outros nerds.
6 – O direito de ter poucos (ou nenhum) amigo.
7 – O direito de ter tantos amigos nerds quanto quiser.
8 – O direito de não ter que estar “no estilo”.
9 – O direito ao sobrepeso (ou subpeso) e de ter problemas de vista.
10 – O direito de expressar sua nerdice.
11 – O direito de dominar o mundo.

Deveres:
1 – Ser nerd, não importa o quê.
2 – Tentar ser mais nerd do que qualquer um.
3 – Se há uma discussão sobre um assunto nerd, você tem que dar sua opinião.
4 – Guardar todo e qualquer objeto nerd que você tenha.
5 – Fazer todo o possível para exibir seus objetos nerds como se fosse um “museu da nerdice”.
6 – Não ser um nerd genérico. Você tem que ser especialista em algo.
7 – Assistir a qualquer filme nerd na noite de estréia e comprar qualquer livro nerd antes de todo mundo.
8 – Esperar na fila em toda noite de estréia. Se puder ir fantasiado, ou pelo menos com uma camisa relacionada ao tema, melhor ainda.
9 – Não perder seu tempo em nada que não seja relacionado à nerdice.
10 – Tentar dominar o mundo!

http://www.youtube.com/watch?v=QqZ3PNU7V2g

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