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Os umbigos

Não gosto de umbigos! Odeio que encostem no meu umbigo! Tenho problemas com umbigo! Me incomodo com piercings no umbigo! Pronto, falei!

É difícil assumir essa aflição. Por que irão me achar uma louca? Por que eu me acho uma ET? Por que as pessoas vão achar que eu não limpo o umbigo? Nada disso! É difícil assumir essa aflição porque, sempre que eu o faço, vem algum infeliz querendo colocar o dedo no meu umbigo!

Sim, eu limpo o umbigo. E aposto que muito pouca gente o faz. Pego cotonete com óleo Johnson e limpo! Mesmo quase tendo um treco! Mas sei lá o que é que acontece. O umbigo é um buraco, o fim dele é dentro da gente. É um ponto vulnerável. Não dá pra ficar brincando assim com ele, como se ele não tivesse importância nenhuma na nossa vida!

Tem aqueles(as) que refazem o umbigo, né? Cortam o umbigo fora, junto com uma parte da barriga, costura e faz um umbigo novo. Jezuis! Como isso pode ser possível? Aposto que o novo umbigo não é um buraco infinito como era o velho! Aposto que ele já não serve pra nada, só de enfeite! Coisa mais estranha!

Agora vamos mudar de assunto porque já pensei no umbigo por tempo demais! Assunto encerrado, ok? E que ninguém me apareça tentando encostar no meu umbigo porque vai rolar morte na certa! E tenho dito!

Queridos mestres

Dia 15 foi dia do professor. E, apesar do cansaço e da falta de tempo para escrever, pensei muito sobre o assunto. Desde esse dia, o post tá aqui, prontinho na minha cabeça. Planejado, como fazem os professores com suas aulas.

Devo muito do que sou aos professores que tive. Principalmente os dos ensino fundamental e médio, especialmente os do médio e, mais ainda, as duas maravilhosas professoras de português que tive. Magali e Dorotéa. Talvez elas nem saibam o quanto sua competência e paixão pelo assunto interferiram no meu destino como profissional. Ou talvez saibam!

Até hoje eu me lembro da Dorô, que foi minha profe na oitava série, dizendo que eu deveria pensar em jornalismo, pois escrevia muito bem. Lembro até o título da redação que ela tinha em mãos: Quem sou eu! Depois veio a Magali, que manteve o incentivo pelos seguintes três anos. Como elas acertaram! Como foi importante o apoio de ambas nessa, que é uma fase super decisiva na vida de cada um de nós.

Tive amigas que lecionavam, ainda no início da faculdade, e sentia pena dos alunos. Sabia que elas não eram capacitadas a ensinar, a formar. E o professor é isso, ele forma, educa. Ele precisa saber o que ensina, amar sua atividade. Professor é uma alma especial, um espírito evoluído. Ainda mais no Brasil, onde o reconhecimento é tão pequeno.

O meu reconhecimento está feito! Meus parabéns aos nossos mestres, não apenas aos da escola, mas aos da vida! Vocês nos fazem ser quem somos!

Dentro da lata voadora

Entro no avião, uma das primeiras, devido ao tal cartão VIP, e fico aguardando anciosamente por meu companheiro de poltrona. Muito raras vezes eu dei sorte quanto ao look do sujeito, mas a esperança é a última que morre, não é mesmo?

Primeiro eu dei uma louqueada e pedi, alias, implorei, que a aeromoça conseguisse me trocar de lugar, pois eu estava em uma janela e precisava muito ficar no corredor. “Faco muito xixi!”, expliquei. Em meio a explicaçõees de que o vôo estava lotado e eu teria que pedir para que alguém trocasse comigo, a moça gentilmente verifica meu cartão e percebe que meu assentos É o do corredor. Vergonha de mim mesma, sinal de que preciso de férias. Urgente!

Comeca aquele desespero de gente querendo trocar de lugar, mesmo antes de terem todos embarcado. É um tal de senta daqui, chega o dono, daí senta de lá, só até o outro dono aparecer também. Eu já aprendi que, se tem lugar sobrando, a primeira coisa a fazer é chamar a comissária e perguntar: “Is the boarding complete?” Se estiver, o banco é teu! Sem micos, sem constrangimento!

Mas na verdadeiro eu preciso entender que não E todo mundo que viaja pra europa como se estivesse indo pra São Paulo, logo, é compreensível um pouco de afobação. Me contive nos julgamentos, mas não pude deixar de perceber que tem uns que estrapolam. Levanto, para que meus companheiros de fileira entrem, e outras pessoas tentam passar popr cima de mim. Helloo-oouuuu, nunca aprendeu que dois corpos nao ocupam o mesmo lugar no espaco? Um singela bundadinha no intrometido, ele entende o recado e espera todos se acomodarem.

Senta do meu lado um casal, ja idoso, de alemães. O homem fede, e muito, o que não é mérito do povo que perdeu a guerra, é mais do que comum do que se imagina. Alemães, franceses, africanos… O fato é que ninguem toma tanto banho quanto os brasileiros e, por isso, ter o creme de mão, sempre a mão, e a melhor solução. Com o perdão da rima pobre! A mulher do casal é do tamanho de três Betas e meia. Ela não cabe na poltrona dela e, logo, invade a minha. Nem o apoio de braço pode ficar abaixado, pois a perna da senhora não cabe embaixo. Troféu joinha pra mim, que terei que passar doze horas apoiadas em apenas uma nadega!

Tirando esses pequenos percalços, tudo indica que o casal é gente boa. Só falam alemão, então a comunicação é um pouco complicada no início. Mas também, nada que duas “tacinhas” de vinho tinto (copos plásticos com logo da Lufthansa) não resolvam. Falo qualquer idioma, fluentemente, quando eu bebo. O papo fluiu que foi uma beleza. Ninguém sabe ao certo se estávamos falando do mesmo assunto, mas discutimos bastante.

Com toda essa intimidade entre nós, a mulher não se acanhou em pedir tudo o que eu nao comi da minha janta. Pois é, sigo firme no propósito, então deixei o arroz, o pão e a sobremesa. Tudo em prol do biquininho!

Agora e hora de pegar meu computador, assistir um filme e deixar o vinho agir, afinal, amanhā ainda e dia de experiencia, e a sala VIP da Luftahnsa deve trazer bons comentários.

O exercício da observação

Essa vai ser a prrimeira vez que escrevo de dentro de um avião. Obviamente que não poderei publicar o post daqui, o que é uma pena, pois certamente ele ser editado quando eu revisá-lo amanhā, antes de postar. Não gosto disso, essa coisa de revisar. Gosto do texto puro e limpo, íntegro, aquele que vem do coração, da intuição. Esse sim é verdadeiro, sem medos e pudores…

Mas enfim, não é sobre isso que pretendo escrever agora! Hoje, pela primeira vez, me dediquei a observar com bastante energia as pessoas que estavam ao meu redor. Na verdade, não é a primeira vez que observo pessoas, adoro fazer isso. Sempre que viajo, tiro um dia, pelo menos, para sentar em um banco de praça, ouvindo bossa nova, e observar quem passa.

Tudo é interessante! Roupas, estilos, jeito de caminhar, penteado, o que chama a atenção… É um exercício muito rico culturalmente! Justamente por isso, combinado com o fato de estar rumando a Italia para participar de uma Missão de Cultura de Design que tem por objetivo educar o olhar, é que me permiti esse exercicio hoje de forma ainda mais intensa. Desde a saída de Porto Alegre.

Entrei aeroporto adentro e, como sempre, me dirigi direto para o balcão do check in. Bem ali, ao decidir em que fila entrar, comecei a descobrir a delícia que seria esse experimento. Bom, como todos sabem, viajo bastante a trabalho, logo, tenho um grau alto nos cartões de milhagem. Sou uma VIP, quando se trata de aeroportos, mas ainda nao cheguei ao status de VVIP (very veeeery). Já havia notado, é claro, que dessa categoria de pessoas, geralmente sou uma das mais novas. Difícil uma pessoa da minha idade que tenha viajado ou que viaje tanto quanto eu (ja falei aqui que tenhno o melhor emprego do mundo?)

Enfim, o aeroporto estava um caos! Vários vôos haviam sido cancelados por causa de um tal ciclone extra tropical e era aquela muvuca de gente. Filas quilométricas. Eu, claro, entrei na minha fila de cliente preferencial e logo estava com bagagem despachada, rumando a sala VIP da Tam. Era engraçado de ver a reação das pessoas quando entrei naquela fila. Uns cochichavam, outros olhavam com despreso. Cheguei a ouvir de cochichos de que eu deveria ser da família dos Amaro. Té parece!

Enfim, entrei na sala de embarque e me fui, em zigzag, desviando das pessoas e tentando ser o mais simpática possivel que se pode ser em uma sexta feira de manhã, até a salinha prive. Não é nada, não é nada, mas para a confusão que estava no Salgado Filho, dei gracas a deus por esse beneficio. E pelas três horas de internet grátis (tempo que eu esperei pelo atraso do meu vôo).

Ja dentro da sala, me dei conta de que, obviamente, era a frequentadora caçula do ambiente. Mas nesse tipo de lugar, o povo é muito blasé para comentar qualquer coisa. Senti apenas uns olhares de relance. Coisa normal. Ja imaginou se eles soubessem que eu estava ali, aguardando para o primeiro trecho de uma vôo com destino a Europa? Ri sozinha ao pensar nosso… Fui distraída por um casal que falava espanhol, mas que não identifiquei de onde. Percebi quase uma pilha de latinhas de cerveja a frente deles, na mesa, e eles gritavam ao telefone, entre gargalhadas e mais goles!

Enfim, chamaram meu voo! Embarquei… Partiu Guarulhos!

"O nerd de hoje é o seu marido de amanhã"

Não assisto Faustão e, quando assisto, nunca vejo aquela parte que mostra bandas novas e faz votação e aquelas paradas lá. Mas por ironia do destino, foi bem nesse quadro que eu vi uma banda cantando uma música cujo refrão era esse: “o nerd de hoje é o seu marido de amanhã!”. Brilhante!

Claro que durante a adolescência, o bacana é ser o transgressor de regras. Ser aquele que apronta todas e que, pelo menos na maioria das vezes, sai ileso. O bom é ter o grupinho do mal, arrumar briga, ter desavenças. Legal é passar de ano com as calças na mão, tomar porres no telhado (hummm, essa história rende um post) e ter muita história pra contar no dia seguinte.

Mas a fase passa!

A gente entra na faculdade e percebe que a nota não diz muito, mas que a inteligência sim. Nosso interesse muda e foca naqueles que conseguem desenvolver um raciocínio. O bacana é ler Fante, Kafka, Yalom, e ainda assim ser leve o bastante para falar de futebol, de Big Brother… Leve pra rir da vida!

Aí a gente cresce um pouco mais e precisa se endireitar, pensar que o futuro já virou presente. Precisa ganhar dinheiro, ter um bom emprego, se sustentar… Aí começa a se dedicar: entra na pós, depois em outra, e em mais uma. Estuda pra concurso ou pra dinâmica de grupo. Tenta ler em duas semanas tudo aquilo que nos foi passado em 20 anos… E quando a gente vê, quem é o dono da vaga? O nerd aquele, que láááá na escola, todo mundo criticava.

A aparência não engana: os óculos são de tanto ficar grudado no micro ou na tevê desde criancinha. A má postura é aparente, às vezes com inclinação pra um ou outro lado – provavelmente por carregar o notebook. Às vezes o visual é moderno, retrô, desleixado, arrumadinho demais… tanto faz. Na época da escola ele era travadão, tímido, medroso… Mas adulto vira um cara seguro de si, especialista no assunto que ele escolher… e aí ninguém segura!

Pesquisando um pouco sobre eles, descobri que, em comemoração ao dia do Orgulho Nerd, foram criadas listas de direitos e deveres dos nerds. Claro que aqui eles consideraram aqueles nerds típicos dos filmes americanos das comunidades BetaKapaAlfa ou algo assim. Mas ainda sim, vale a piada.
Direitos:
1 – O direito de ser ainda mais nerd.
2 – O direito de não sair de casa.
3 – O direto de não ter um par romântico e de ser virgem.
4 – O direito de não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte.
5 – O direito de se associar a outros nerds.
6 – O direito de ter poucos (ou nenhum) amigo.
7 – O direito de ter tantos amigos nerds quanto quiser.
8 – O direito de não ter que estar “no estilo”.
9 – O direito ao sobrepeso (ou subpeso) e de ter problemas de vista.
10 – O direito de expressar sua nerdice.
11 – O direito de dominar o mundo.

Deveres:
1 – Ser nerd, não importa o quê.
2 – Tentar ser mais nerd do que qualquer um.
3 – Se há uma discussão sobre um assunto nerd, você tem que dar sua opinião.
4 – Guardar todo e qualquer objeto nerd que você tenha.
5 – Fazer todo o possível para exibir seus objetos nerds como se fosse um “museu da nerdice”.
6 – Não ser um nerd genérico. Você tem que ser especialista em algo.
7 – Assistir a qualquer filme nerd na noite de estréia e comprar qualquer livro nerd antes de todo mundo.
8 – Esperar na fila em toda noite de estréia. Se puder ir fantasiado, ou pelo menos com uma camisa relacionada ao tema, melhor ainda.
9 – Não perder seu tempo em nada que não seja relacionado à nerdice.
10 – Tentar dominar o mundo!

http://www.youtube.com/watch?v=QqZ3PNU7V2g

Quero casar e ter… GATOS

… ou cachorros, tartarugas, esquilos e afins… Tenho problema com bichos. QUERO TODOS!

Sabe aqueles e-mails que andam por aí, com fotos de cães abandonados, para adoção? Nem abro! Se eu morasse numa casa, tenho certeza que ela seria transformada em abrigo para animais abandonados. Mas pelo bem da minha sanidade mental, moro em apartamento.

Todo dia rezo pra nunca me deparar com uma ninhada de qualquer coisa que seja, senão eu pego e levo pra casa. Chato isso, né? A pessoa não ter autocontrole… Mas gente, vamos combinar que não tem como resistir aquelas carinhas fofas olhando pra gente com olhos de Gato de Botas do Shrek, né?

Bom, esse amor todo começou com o Preto, um cocker lindo, crespo, todo… bom, todo preto, no caso. Tivemos que deixá-lo na casa quando nos mudamos para um apartamento. Mãe, me ajuda aí, mas pelo menos por uns dois anos eu não podia ver nenhuma foto que eu já chorava, não foi? Daí no apartamento veio a Madonna, uma gata guaipequinha que fez jus ao nome: deu para todos os gatos da vizinhança. Nossa, como aquela gata botou gatinhos no mundo!!! Com um filhotinho desses nós ficamos. Engraçado que não lembro muito bem de como ela era, apenas do nome: Miúcha. Eu sei, eu sei… super criativo!

Depois dessa fase de gatos, vieram as tartarugas. Tá, antes dela tivemos peixes, mas não conto muito como bicho de estimação, porque eles morriam tanto que a gente nem conseguia se apegar.

Mas as tartarugas eram massa. O Nícolas e a Nicole chegaram bem picututicos, mas de tanto soltarmos eles no apartamento, cresceram e tivemos que transportá-los para o aquário dos peixes. De lá eu soube que se mudaram para um tanque lá na Unisinos. Aham… SÓ porque eu não ajudava muito na limpeza do aquário, o pai aproveitou minha ida pro Canadá e deu um jeitinho no casal…

Tanto eu fiz depois disso tudo, casa sem bicho nenhum, que eu consegui um tal de esquilo do deserto, ou jerbil, ou ratinho mesmo, e levei pra casa numa gaiolinha branca. Cheguei assim, sem avisar, para loucura geral da nação. O nome dele era Rafael e eu achava ele uma coisa fofíssima. Mas a mãe não! A mãe tinha tanto nojo dele (acredito que devido a incrível semelhança dele com um rato) , que chegava a fazer promessa: Se o Grêmio fizer um gol agora, eu vou lá e encosto no Rafa!

O Rafa morreu, tadinho, porque eles duram pouco mesmo e daí veio a batalha maior. Digo isso porque, depois de eu chorar dois anos a perda do Preto, o pessoal lá em casa ficou meio traumatizado e não dava jeito de eu convencê-los a me deixar comprar um cachorro. Tinha tentado de tudo, todos os portes, raças, cores… e nada! Mas um dia eu encasquetei! Peguei os classificados e disse: VOU COMPRAR UM YORK! Sabe a máxima aquela: ou pela dor ou pelo amor? Foi mais ou menos isso, porque a mãe disse: Então EEEEUUUU vou comprar um cachorro, e ele vai ser meeeeeu!

Ok! Quem se importa??? Queria mais era o cachorro. Bom, daí veio a Bonnie. Aquela coisinha fofa, bolinha de pelos, pretinha… Pronto, foi amor a primeira vista. A família toda chegava em casa e saía rolando pelo chão com ela. Só não faz mais isso porque agora ela prefere o sofá…

A Bonnie é muito engraçada, mas minha mãe é mais!!! A Bonnie, de pretinha que era, foi ficando cinza, quase branca. Ela é linda, cachorrinho de madame, então as pessoas param a gente na rua quando estamos com ela. Numa dessas estava a mãe na praia, com a Bonnie no colo e diz que uma mulher parou dizendo que a Bonnie era uma York prata raríssima, perguntado de onde tínhamos conseguido aquela raça.. que ela era a coisa mais linda.. que isso.. que aquilo. Nunca nem tínhamos ouvido falar no tal do york prata, né, mas cada um com suas loucuras. O legal foi que dizem que na próxima esquina outra mulher parou a mãe dizendo que nunca tinha visto um york tão clarinho. A mãe, sem nem titubear: É que ela é uma york prata! É uma raça raríssima!

Bom, saí de casa, né, e comecei tudo de novo, dessa vez com a minha “homemate”. Sim, fui dividir apartamento com uma amiga… e vai convencer a criatura de que tu quer um gato!!! Suplício, convenci! Daí comecei a pensar e achei melhor dois de uma vez. Assim um faria companhia para o outro e tal… Argumenta, argumenta, argumenta e pronto. Pode trazer dois!!! Fomos procurar. IMPRESSIONANTE como a gente acha filhote de gato perdido o tempo todo por aí, e tu nunca quer. É só ficar querendo para todos os gatos do mundo desaparecerem num piscar de olhos.

Foi na úúúúltima agropecuária que fomos, já quase desistindo da missão, que os encontramos. Dois gatinhos, machinhos, para adoção. EXATAMENTE como estávamos procurando. Não dava pra acreditar. Eram o Jack e o Johnnie. (falei deles no post do ATAQUE)

Mas ainda tem muito espaço para mais desses, porque no reveión eu morei com o Fuzarka e a Belinha, de um casal de amigos, e já me apaixonei por eles também. Pelo Fuzarka mais, mas não por ele ser mais querido, bem pelo contrário… É que ele não gosta de ninguém, e eu acho tão legal que ele gosta de mim. Carência pouca é bobagem!

Bom, hoje estou na praia, em Capão (falei disso no post ESSA É MINHA PRAIA), e trouxe o Fuzarka e a Belinha comigo. Os gatos não dava pra trazer e, como o casal só chega hoje a noite, não sei se eu sobreviveria a um dia inteirinho sem uma bolinha de pelos perto de mim. Não tem mesmo nada que pague a experiência de chegar em casa e ter um bichinho na porta, esperando por ti.

Essa é minha praia

Acho que de todas as minhas características, uma que se destaca sempre é a visão positiva sobre a vida. Não é coisa lá da tal de Poliana, nem li esse livro… É que pensar que tudo vai dar certo é meio caminho para as coisas darem certo mesmo!

Hoje estou indo pra praia. Muito gente perguntou se eu estava indo pro Rosa, mas não: EU VOU PRA CAPÃO DA CANOA. Isso mesmo. Vou passar o carnaval em Capão, praia gaúcha, gauchíssima.

E quer saber? Tô bem feliz de ficar por aqui e, tomando algumas idéias emprestados do meu ídolo Fabrício Carpinejar, vou dar 10 motivos:

1 – Em uma hora e meia de carro eu já estou lá. Sem BRIOI, sem desvios. Rapidinho.

2 – Vou ficar no apartamento da família, confortável, com tudo o que tenho direito.

3 – Vou com amigos maravilhosos e encontrarei outros por lá.

4 – A praia é reta e não tem montanhas. Não vou me sentir mal se não caminhar naquela trilha, subir aquele morro, descobrir uma nova praia…

5 – Não preciso de carro pra chegar na praia.

6 – Sempre tem alguém pra colocar o guarda-sol pra mim.

7 – Se algum surfista lindo passar por mim, é só eu entrar na água que todas as minhas gordurinhas ficarão escondidas. Se a água fosse transparente, como eu faria?

8 – O vento traz aquela camada fina de areia, que se mistura ao protetor solar e nos protege do sol.

9 – O repuxo trabalha nossa musculatura e, de tanto tentarmos nos manter no mesmo lugar, saímos do mar com as pernas torneadas.

10 – Não me sinto obrigada a ir pra praia. Se eu quiser passar o dia todo dormindo, só aproveitando a brisa que vem do mar, eu posso. Não vou estar perdendo de aproveitar aquele mar paradisíaco.

Aliás, quer saber? Pra quem já esteve aqui…

Eu uso óculos

Então, quem me conhece sabe… SEMPRE QUIS USAR ÓCULOS!

Verdade! E não precisa achar que eu tenho algum tipo de problema mental. Eu simplesmente acho que as pessoas ficam lindas de óculos!

Todo ano eu tentava, sabe? Fazia meus exames periódicos e consulta com oftalmologista estava sempre na agenda. E todo o ano saía do consultório fingindo um sorriso de satisfação quando ele me dizia que minha visão era excelente! Lembro bem de uma vez: ele não queria nem dilatar minha pupila!!!! Tive que fazer um barraco danado! Que não deu em nada, como sempre.

Deixei passar dois anos. Assim, pra dar tempo das coisas se ajeitarem. Eu não queria PRECISAAAAR de óculos. Queria ter um. E não podia ser de lentes de vidro. Qual a graça?Queria um pra fazer um charme, sabe? Quando fosse ler um livro, assistir uma peça de teatro…

Esse ano pensei: preciso me preparar pros 30. Vou fazer todos os exames, correr, emagrecer… aquela coisa toda! E qual o primeiro médico que eu marquei? Sim, o oftalmo. Só que dessa vez um diferente! Convênio novo, vida nova!

Minha vontade de usar óculos é tamanha que eu fui pra consulta um dia antes. Juro! Nunca tinha feito isso antes, mas fui. E ainda briguei com a mocinha quando ela disse que a doutora não atendia naquele dia. Que mico! Mas tudo bem, voltei no outro dia, o dia certo!

Olha isso, olha aquilo, encosta o queixo, lê essa linha, abre o olho, pinga colírio, dilata pupila, arde, grita, chora… e vem o diagnóstico: Olha, não que tu preciiiiiise usar óculos, mas se tu quiser, podemos fazer um. E eu: mas eu não enxerguei aquela linha!! E ela: Mas as letras daquela linha eram realmente pequenas… e estavam longe!

AI QUE VERGONHA DE DIZER QUE EU QUERIA, QUE VERGONHA! Me segurei olhando pros meus próprios joelhos, sem dizer nada, pensando “preciso desses óculos!”. Foi quando ela disse: Tu só usaria assim, pra assistir filme com legenda, ou peça de teatro… ou pra dirigir a noite!

Há, era tudo o que eu precisava: Dirigir a noite? Que perigo! Eu esse tempo todo dirigindo sem óculos! Meu deus! Podia ter matado alguém!!

E ela me deu a receita! 😀 E óbvio que, desde então, não dirigi mais de noite (tá bom, QUASE não dirigi mais de noite), já que, afinal de contas, eu não enxergo direito nesse horário!

Genteeeee, pois busco meu primeiro óculos daqui a pouquinho! E tô bem empolgada com isso! Vocês têm noção que eu já vou ter óculos pra usar durante o carnaval? Sabe o que é isso? Ai que feliz… ai que feliz…

Dica: Quando entrar no blog para ver as novas postagens, aproveite e leia os comentários que foram deixados nos anteriores. Vale a pena!

Nome do Blog

Genteeee… sucesso total o blog! Amei os comentários (virtuais e ao vivo). E, como me foi muuuuuitas vezes perguntado, vou explicar o nome do blog.

Sim, eu amo KitKat. Sabe aquele chocolate? Era vendido aqui no Brasil. Agora acho que não mais. O que importa, na verdade, é que ele representa as coisas simples da vida. Sei que a mensagem é subliminar (tudo bem, a mensagem é quase secreta!), mas na minha cabeça, é o que significa.

Champa eu nem amo taaaanto assim. Mas tem álcool, o que já é um bom começo. Comecei a gostar mais de uns tempos pra cá… e de tanto ir pra Paris! Pois é, Paris. Justamente por isso: pela viagem, pelo glamour… champa representa as coisas sofisticadas da vida!

Essa mistura toda é fascinante! É deliciosa! É minha vida!

E o mais legal de tudo isso é saber que eu me divirto da mesma forma se estiver na praia, numa casinha bem roots, quase sem iluminação, bebendo cachaça com… como é mesmo o nome daquilo? Flying Horse ou algo assim, do que se eu estiver em Paris, curtindo uma das mais importantes semanas de moda do mundo.

Sabe por que eu me divirto nos dois lugares? Simples! Porque o que importa é a companhia. E disso eu não posso me queixar. Tenho os melhores amigos do mundo!

O ataque

Tenho dois gatos: o Jack Daniels e o Johnnie Walker. Eles são irmãos, meus filhos adotivos.

Gatos causam acidentes. É fato! O instinto de sobrevivência deles os faz se agarrar com toda a força e unhas a qualquer coisa agarrável quando se encontram em situação de perigo.

Já fui arranhada em vários lugares, às vezes de leve, às vezes de levar ponto. Acidentes acontecem! Mas nunca, nunquinha, eu havia sido atacada como eu fui nesse fim de semana. Aham, a-ta-ca-da! Levantei, como todos os dias, fui direto dar comida (mãe que é mãe atende os filhos antes do xixi matinal). Depois de comer, fui pegar o Jack no colo e eis que ele se vira pra mim, crava as unhas no meu braço e… ME MORDE! Que desaforo!

Fiquei triste. Muito triste! Quase chorei. Nem com remorso ele ficou, continuava fugindo. E eu discursando: “É assim que vocês pagam todo o meu amor? Eu deixo de ir pra praia, nesse calor, pra ficar aqui com vocês… e é ISSO que vocês fazem comigo?” (O Johnnie não tinha feito nada, mas assim ele já ficava sabendo como eu tava me sentindo)

Passou o momento da tristeza e veio a raiva. Com força! Com muita força! Queria pegar os dois e jogar pela janela… mas OBVIAMENTE eu NUNCA faria isso. Peguei, então, cada um pelas pernas e joguei dentro da caixa de transporte. “Vou levar vocês dois no veterinário. Bem feito!”

Mais tarde me dei conta de que passei o fim de semana quase todo assistindo o seriado “True Blood”. Pensei que um vampiro pudesse ter se apossado da pobre alminha do Jack. Verdade ou não, andei com um incenso de proteção pela casa toda. Melhor prevenir do que remediar. Eu que sei!