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Férias

Ok, eu admito! Me dei férias do blog! Claro que tenho muito prazer em manter esse espaço, mas para que eu continuasse inspirada para escrever bons textos e contar novas histórias, era necessário fazer uma reciclagem. Um renovação de experiências, de ideias, de conceitos. Era preciso parar e tentar ver as coisas de outro ponto. E foi o que eu fiz!

Agora eu volto, para começar 2011 cheia de novas aventuras, mesmo que passados apenas 16 dias desse novo ano! Um reveilón em Fortaleza, uma ida ao Pirata, férias na maravilhosa e mística Jericoacoara e um final que me fez lembrar o filme Jogos Mortais.

São muitas histórias pra contar e um braço a menos para escrever. Pois é, terminei as férias no nordeste com o braço direito quebrado. E agora preciso aprender a ser canhota. São muitos desafios nesse começo de ano. Tomar banho já não é mais tão simples. Para comer, alguém precisa cortar a comida pra mim. Para assinar documentos, eu preciso treinar muito. Para cortar o papel higiênico com apenas uma mão eu preciso… bom, isso eu ainda não descobri muito bem como resolver, mas mais alguns dias e eu dou um jeito!

Tudo aconteceu por barbeiragem de um bugueiro que resolveu decolar de um duna de areia e cair em solo firme… e duro! O resultado são três bumbuns roxos e um braço quebrado. Parabéns ao bugueiro serial killer. Fez um estrago e tanto!

Amanhã eu conto como tudo aconteceu, pela última vez. Depois de postada a história, prometo inventar uma nova a cada vez que me perguntarem como aconteceu o acidente. Já pensei em queda de trapézio, queda da árvore, atropelamento por uma manada de búfalos… mas aceito sugestões. Melhor ocupar o cérebro para esquecer o braço!

Um feliz 2011 para todos!

Ciclos

O fim do ano se aproxima e, com ele, o fim de um ciclo que durou dez anos. Uma década marcada por bons e maus momentos e, principalmente, por feitos históricos. Não tivemos o tão temido bug do milênio, mas tivemos o Bush. Que tal? Tivemos um tsunami devastador, mas vimos nascer uma onda de esperança com a eleição de Barack Obama.

Encerramos uma década de ataques terroristas. O ataque ao World Trade Center, bombas em estações de metrô, e a fiscalização aeroportuária que nos constrange e nos deixa descalços. O Brasil também foi atacado, só que pelo PT. Fizemos história elegendo a primeira presidente mulher. E daí?

Ganhamos uma Copa do Mundo e perdemos duas. Tivemos César Cielo e Guga fazendo história no nosso esporte. Vimos nosso vôlei se tornar referência mundial e aprendemos com ele o exemplo do espírito de equipe quando o melhor levantador do mundo foi dispensado da seleção pelo seu egoísmo.

Aprendemos que o mundo está cada vez menor e por isso, a globalização deixou de ser novidade. Agora o que se ouve é um outro termo: glocalização. Vai entender! Vimos as mídias sociais dominarem as novas formas de comunicação e o mundo começar a buscar pretextos para não utilizá-las. Eu dei risada. Goste ou não goste, elas tão aí e já tomaram conta. Acostume-se com a novidade!

Eu me formei, me pós-graduei, montei uma empresa e já fechei! Conheci o mundo! Viajei mais nesses dez anos do que a maioria das pessoas em toda sua vida. Fui morar com uma amiga, depois fui morar sozinha. Perdi pessoas queridas e ganhei várias outras. Ganhei uma sobrinha. Adotei meus dois filhotes e aprendi o real valor da família e dos verdadeiros amigos. Criei um blog!!!

Agora é hora de encerrar esse ciclo e levar para o próximo todo o aprendizado que adquiri. Uma nova etapa começa agora. Uma porta de oportunidades se abre e cabe a cada um de nós agarrar aquelas que achamos convenientes. Que o ruim fique no passado, que o bom atravesse a porta. 2011 chega cheio de boas energias. Aproveite! .

Free hugs!

Nada melhor do que um abraço para acalmar a alma. Mas abraço de verdade, aquele onde coração encosta em coração. Aquele em que os braços quase se cruzam nas costas da outra pessoa. Aquele que vem com amor e carinho junto.

Sempre fui adepta do abraço apertado. Acho que é coisa da criação. Minha família se abraça muito. Aprendi, desde pequena, que esse simples ato cura tristezas, depressões, e comemora a ausência da saudade. Aprendi a importância do contato físico, do calor humano e da troca de energia.

Aí tem um cara, um australiano, que estava morando em Londres, mas que por causa de alguns problemas, teve que voltar pra casa. Diz ele, que, quando chegou em Sidney, se viu apenas com uma mochila de roupas e muitos problemas. Não havia ninguém para recebê-lo no aeroporto. Observando as pessoas no terminal de chegada, encontrando umas as outras, de braços abertos, ele resolveu pegar uma cartolina e escreveu, em ambos os lados FREE HUGS (abraços grátis).

Quinze minutos se passaram, até que a primeira pessoa parou, o abraçou, e saiu com um grande sorriso no rosto. Essa pessoa havia perdido o cachorro há poucos dias e estava fazendo um ano da morte da filha. Sua dor não se comparava a do australiano, que percebeu o quanto o mundo precisava de free hugs em diversos lugares.

Hoje o movimento é mundial. Ganhou adeptos pelo mundo e, cada vez mais, percebemos como um ato simples, é capaz de mudar o mundo. Deixo meu abraço apertado e o vídeo inspirador do criador do free hugs!

http://www.youtube.com/watch?v=vr3x_RRJdd4

Espírito Natalino

Sei de muita gente que não gosta de Natal. Na verdade, algumas pessoas acham a data triste, melancólica. Bom, eu, particularmente, acho uma data festiva e alegre. Fora o rombo no cartão de crédito, posso dizer que adoro essa época de final de ano!

O Natal é símbolo de coisas boas: perdão, renovação, harmonia, família. E além disso, enche a cidade de luzes e enfeites coloridos. Parece até que as próprias pessoas ficam enfeitadas de luzes. Brilham mais, sorriem mais, cedem mais. E a ceia? Aquela comilança deliciosa. Peru recheado pela vó. Pernil enfeitado pela mãe. Sobremesas feitas pela tia. É um sossego para o corpinho que passou o ano de dieta.

Além disso, é nessa época que colocamos em prática toda a nossa sociabilidade, pulando de festa em festa! E bota o fígado pra trabalhar! É encontro da turma, dos amigos, da academia, da empresa… Se deixar, é festa todo dia! E engraçado que parece que nem cansa! Tenho mais eventos marcados para dias de semana do que as tradicionais baladinhas de finde.

E depois ainda vem o reveillon. Planos de praia, sol e mar. Três pulinhos pra Iemanjá, que tendem a se transformar em um completo banho de mar, com direito a vestido branco ficando transparente. Aquela sensação de que 2010 virou missão cumprida e de que em 2011, tudo será mais fácil. Mudar é tão bom!

A parte chata disso tudo é que essa época passa rápido demais. Tão bom seria manter esse sentimento bom durante o ano todo. Talvez essa devesse ser a resolução de ano novo de cada um de nós: manter o espírito Natalino durante 12 meses. Que tal pedirmos esse presente pro Papai Noel?

De presente, uma musiquinha delícia de uma banda canadense chamada Our Lady Peace: http://www.youtube.com/watch?v=21fz4eQITro&feature=related

Saudade antecipada

Faz dois anos que espero ansiosamente pelo dia quatro de dezembro. Isso por que essa data marca a última aula da turma 6 do MBA de Gestão Empresarial da Fundação Getúlio Vargas, em Novo Hamburgo. Foram dois anos de aulas em sextas à noite e sábados pela manhã! Foram dois anos me perguntando “por quêêêêê?” toda vez que o despertador tocava nos fins de semana, enquanto todo o resto do estado seguia em estado de sono profundo!
E agora, que a data está logo ali, começa a me bater uma saudade. Uma nostalgia antecipada! Apesar do cansaço e da redução considerável das horas de sono, esses dois anos me trouxeram grandes amigos. Alguns se entregaram de corpo e alma, outros até tentaram, mas a timidez atrapalhou, uns preferiram não se envolver tanto (seria medo da falta que os novos amigos fariam mais tarde?).
Além de amigos, o MBA nos fez “montar um escritório”, localizado na loja de conveniência do posto do Mc Donald´s, e frequentado todas as sextas-feiras pós aula. Era tanta vontade de “trabalhar” que, a medida que o tempo foi passando, as aulas foram acabando cada vez mais cedo. Foram ótimos momentos e grandes ideias que nossa companheira Stella Artois nos trouxe. Taí nosso trabalho de conclusão que não nos deixa mentir!
A FGV também incentivou nosso lado empreendedor. Foram tantos projetos, cada vez  mais completos, que não sei nem por onde começar a investir. Sem contar o potencial número de sócios que se apresentam como promissores. São amigos com capacidade intelectual pra nos fazer crescer. Não é fantástico?
Foram dois anos de muitas risadas e muito, mas muito chopp. Nossos encontros foram sempre marcados pela relação de intimidade que cada um se esmerava em criar com o barril da Brahma. Além disso, os encontros foram sempre intermináveis. Eram almoços que se estendiam até as dez da noite. Aliás, uma vez chegou até as quatro da manhã do dia seguinte! Difícil fazer a família entender que foi apenas um churrasco da turma.
Pois é, os dois anos passaram, mas o conhecimento vai ficar pra sempre. Valeu o aprendizado, valeram as novas amizades. Valeu a troca de experiências, os grupos de estudos acompanhados por um bom vinho tinto. Valeu aprender a usar a HP! Valeram os encontros que fizeram dessa, a melhor turma de GE que a FGV já teve!
Bom, pelo menos na minha opinião…

Comprei pra você…

Preciso admitir que eu gosto mais de dar presentes do que de recebê-los. É claro que ganhar um regalito é sempre uma ótima pedida, mas nada se compara a satisfação que eu tenho quando encontro o presente certo, na data errada e, mesmo assim, compro e entrego.

Adoro ver a carinha das pessoas quando recebem um presente fora de hora. Ainda mais quando a gente sabe que é o presente perfeito. Adoro causar a surpresa, arrancar um sorriso sincero, fazer alguém feliz! Adoro tirar um tempo do meu dia para pensar em alguém. Pensar o que faria o dia de alguém melhor.

Por isso eu sou totalmente a favor de amigo secreto. Não é aquela coisa do Natal, de ter que comprar presente pra todo mundo e ir comprando qualquer coisa, apenas para deixar mais bonito o pinheirinho. O amigo secreto é uma oportunidade de dedicar tempo e energia para apenas uma pessoa, estudar seu comportamento, seus gostos, investigar suas preferências e procurar por algo que se encaixe em tudo isso, sem assassinar o cartão de crédito.

Tão ruim dar presente por obrigação. Tão bom dar presente por amor, por carinho! Tomara que as pessoas tenham menos pacotes de presentes enlatados esse ano, mas que recebam pelo menos uma mensagem daquelas que vem direto do coração.

Mais uma dose de bom senso, por favor!

E por falar em bom senso, eu aqui, com o editor de texto do blog aberto, pensando em algum assunto inspirador, dou uma zapeada pelos canais de me deparo com o filma Avatar. São tantos exemplos que esse filme traz. São tantas lições. Uma mensagem clara e simples, mas ainda assim, incompreendida por tantos. “Veremos se sua insanidade tem cura”, diz uma Na’vi, quando decide ensinar o homem sobre sua cultura. Veremos…

A própria natureza vem tentado dar o recado, mas parece que o povo daqui custa um pouco mais do que o planejado para entender certas coisas. São tsunamis, terremotos, desmoronamentos, enchentes, e ainda assim, assisto o motorista de um carro, desses que custam bem caro, jogar uma lata de refrigerante pela janela. Eu não entenderia se fosse um carroceiro jogando papelão no chão, mas quando eu vejo que o ignorante é uma pessoa bem de vida, que tem acesso a informação, ao conhecimento e, principalmente, a educação, viro bicho!

As vezes me pego desejando o mal. Não sei, parece que algumas pessoas só irão entender a mensagem quando o barranco desmoronar sobre suas próprias cabeças. Devem ser discípulos de São Tomé, aquele tal do “só acredito vendo”! E aí eu acabo querendo que essas pessoas realmente vejam por elas mesmas! Eu me transformo numa pessoa má, por causa de outros. Isso não é justo!

É tão difícil assim separar o lixo seco do orgânico? Ocupa muito espaço ter um saquinho de lixo dentro do carro? Estraga a bolsa se a embalagem da barrinha de cereal ficar lá dentro até que se encontre uma lata de lixo? Não, nada disso é difícil. Aliás, cuidar do planeta é muito simples, basta querer. O importante é começarmos por nós mesmos!

Declaro guerra às guerras

Não tenho medo de muitas coisas. Barata, aranha, cobras, escorpiões. Tiro de letra! Altura? Adoro! Entro seguidas vezes na filas dos elevadores que caem e das maiores montanhas russas em parques de diversão. Saltar de paraquedas é um sonho! Avião? Muito mais perigoso é o trânsito do dia-a-dia. Tempestades, terremotos, tsunamis? A natureza é sábia, leva cada um a seu tempo.

Agora, se tem uma coisa que me deixa aterrorizada, é violência urbana. É isso! Tenho medo de gente! Tenho medo do único ser vivo que se diz racional. Tenho medo de fenômenos programados, esperados, executados seguindo um cronograma previamente definido. Tenho medo do despreparo e da intolerância humana.

Tenho medo da falta de cultura, da falta de respeito, da falta de bom senso. “Como se treina alguém pra ter bom senso?”, perguntou o professor de gestão da qualidade. Como? Como se diz pra um mauricinho classe alta, que é errado quebrar uma lâmpada fluorescente no rosto de outra pessoa, seja ela da cor, da opção sexual, ou da classe social que for. Como se pune um filho que atropela e foge sem prestar socorro? E como se pune um pai que suborna os policiais para que eles abafem o caso?

Tenho muito medo de bala perdida. Um tiro sem destino certo, sem rumo, pronto para atingir um inocente, com uma sacolinha de pães na mão, que vai em direção a sua casa, levar o jantar para a família que o espera, faminta. Tenho medo da falta de discernimento do certo e do errado, da falta de valores, da falta de ética. Tenho medo de andar na rua…

É guerra por religião. É guerra por petróleo. Guerra por dinheiro. Guerra por terra. Guerra por poder. É guerra por drogas, por status… É guerra que existe simplesmente por existir, às vezes mesmo sem propósito. É guerra demais, soluções de menos. Hora de declarar guerra às guerras e buscar soluções pacíficas para problemas que vão muito além da educação.

Que Deus coloque um pouco de bom senso na cabeça de cada um de nós, para que, individualmente, possamos construir um mundo melhor. Amém!

Jeri pela primeira vez

Como estamos chegando ao verão, e estão confirmada as férias em Jeri com a blogueira, resolvi contar sobre minha primeira vez em Jeri. 
 
Em 2006, eu e minha Excelentíssima fomos passar as férias no Ceará, na casa de uns amigos. Como era nossa primeira vez em solos cearenses, queríamos conhecer o maior número de praias possíveis. Na beira mar de Fortaleza tem muitas agências oferecendo passeios, e alguns eram destinados a tão falada praia de Jericoacoara. Fechamos um pacote por um preço bem acessível. Afinal de contas, uma cama para dormir já estava valendo! O passeio era rápido, saía na quinta de manhã e voltava no sábado. 
 
Na quinta chegamos em Jeri (apelido carinhoso da praia) no meio da tarde. A programação passava por uma ida a famosa Pedra Furada e pelo pôr do sol no morro do Serrote. À noite aproveitamos para procurar lugares animados. O que chamou atenção foi o corredor de bancas de cachaça na Rua Principal, quase beira mar.

No outro dia acordamos cedo para fazer o passeio de bugue. Fomos conhecer Tatajuba, a cidade que foi coberta pelas dunas, e a Nova Tatajuba para onde as pessoas se mudaram. Também passamos pela duna do Funil, uma duna gigante onde os bugues descem para quem pede o passeio com emoção. Almoçamos em uma lagoa muito linda e descansamos por um tempo nas redes dentro da água. Depois voltamos para a praia de Jeri e assistimos ao Pôr do sol em cima da Duna do Pôr do sol. Imperdível!!! No mesmo horário também acontece diariamente a roda de Capoeira. Segundo eles, a única roda no mundo que rola todos os dias.

E é agora que começa a melhor parte.

Fomos para a pousada, e nos informaram que a cidade estava sem luz. Em princípio, nenhum problema, pois lá é normal tomar banho sem aquecimento. Depois do banho, fomos jantar. Depois tínhamos combinado de tomar umas caipirinhas nas bancas de cachaça.

Lá estávamos nós, um casal de Caxias, um casal de Brasília, duas Finlandesas, e mais alguns malucos vindos de diversas partes do mundo. Começamos todos a beber. O casal de Caxias que já tinha alguns anos a mais, logo foi para sua pousada. Já todos os outros jovens queriam fazer a festa! Continuamos a beber, e muito! Depois de já estarmos bem alegres, as Finlandesas começaram a ensinar uma dança típica da Finlândia. Aí foi a maior zuação.

Comecei a notar que a praia estava esvaziando, mas nós continuávamos a beber. Porém as bancas estavam fechando. A última que permaneceu aberta, avisou que não tinha mais nenhum drink, somente um resto da garrafa de cachaça. Não pensamos duas vezes e bebemos o resto da garrafa. Depois isso, resolvemos tomar um banho de mar antes de voltar para a pousada. Era uma grande idéia, todos estavam bêbados, com calor, um banho parecia uma ideia perfeita. O caminho de volta foi muito difícil, pois lá todas as ruas são de areia e o nosso estado era deplorável.

Chegando à pousada, notamos que ainda não tinha luz. Conseqüentemente não ligava os motores dos poços artesianos e, mais conseqüentemente ainda, as caixas d’água já estavam vazias. Então foi tudo de bom! Estávamos completamente bêbados, grudando da água do mar, com as pernas cheias de areia e o guia iria nos acordar cedo para irmos até uma lagoa antes de voltar para Fortaleza.

Acho que o guia teve que bater na porta umas dez vezes. A Tatá quase me espancou para tentar me fazer levantar e não tinha nem água para jogar na cara. Pra piorar, eu ainda sentia um pouco da embriaguez e teria que andar uma meia hora de pau de arara até a lagoa. O trajeto foi doloroso, até hoje não acredito que não vomitei com todos aqueles pulos. As finlandesas só falavam nas caipirinhas (com sotaque próprio) e eu não podia nem pensar no gosto.

Até que enfim, chegamos a lagoa e consegui jogar uma água doce na cara. Após passarmos algumas horas ali, nos recuperando, rumamos de volta para capital.

Já voltei mais duas vezes pra Jeri, e pude beber tranqüilo porque não faltou mais água. Mais do que recomendo!


* Marcelo Cunha é marido da Tatá, pai do Fuzarka e da Bellinha e tá carregando a blogueira pra passar férias em Jeri.

Calvin e Haroldo – 25 anos de amizade

Hoje uma dupla muito mais dinâmica do que Batman e Robin, muito mais engraçada que O Gordo e O Magro e muito mais inteligente do que O Pink e O Cérebro, completa 25 anos de história. Falo de Calvin e Haroldo, do cartunista Bill Watterson.

A história do menino que desconcerta seus pais com tiradas inteligentes e sarcásticas, junto com seu fiel escudeiro, o tigre de pelúcia Haroldo, conquistou o mundo, os jornais e, principalmente, nossos corações.

Como não se encantar com a relação do Calvin com todos os incríveis problemas de um menino que tem tarefas da escola a cumprir e muito tempo para brincar e inventar grandes planos infalíveis? Como não se divertir com as sutilezas de Bill Watterson, que fazem o menino repetir o que ouve dos pais, com uma inocência que o permite ser até mesmo politicamente incorreto?

Calvin e Haroldo fazem parte da minha história e do meu cotidiano. Que suas travessuras continuem nos divertindo por muitos outros anos!

Parabéns!