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Fim ou recomeço?

E agora essa: mataram o Osama Bin Laden. Mexeram num vespeiro que tava quieto, parado. Justiça? Isso eu não discuto! Contra ou a favor de pena de morte, se matarem um dos meus, vou querer ver o assassino picadinho e frito com cebola. Mas e o discurso aquele de violência gera violência? Ninguém pensou nele?

Me preocupa esse alarde que os Estados Unidos faz em cima de guerras e feitos como esse. Não faz nada além de provocar a ira dos inimigos e aliados. Se a mira deles estava voltada pro outro lado, ela foi, com certeza, redirecionada de volta para o lado das Américas.

Não, não tenho receio de que respingos dessa guerra estúpida cheguem ao Brasil. Felizmente nosso País ainda não se mete em briga que é dos outros. Mas por causa da morte de um infeliz, novamente milhares de civis serão atacados durante sua pacata rotina diária. E pensar que a desculpa para essa barbárie seja Deus. Ou Alá. Talvez seja mesmo o fim do mundo…

Eu estaria eufórica, comemorando junto aos milhares de cidadãos em festa nessa dia, caso alguma força de inteligência tivesse conseguido destruir planos e estratégias da Al Qaeda. Estaria nas ruas, estampando um sorriso no rosto, caso a organização criminosa tivesse sido desintegrada. Vibraria muito caso as manchetes fossem sobre a paz e o entendimento no Oriente Médio.

Enquanto isso não acontece, só me resta torcer para que os parceiros de Bin Laden não sejam tão ambiciosos quanto seu líder. Para que entendam que não vale a pena morrer para provocar o sofrimento de outros. Torcer para que o dinheiro de armas e de instrumentos de defesa seja direcionado para causas humanitárias. Só me resta acreditar que um dia isso terá fim.

Até lá, nossos corações permanecerão inquietos. Sempre preocupados em evitar o mal, que parece chegar cada vez mais perto. É só dobrar a esquina…

Espírito renovado, fígado estragado

Incrível o que são capazes de fazer um feriado, bons amigos e alguns packs de cerveja. Aparentemente, essa combinação é infalível para renovar a alma, fortalecer o espírito e recarregar por completo as energias. Quem sofre, claro, é o pobre do fígado!

Agora, o que dizer de um feriado, com bons amigos e packs de cerveja, que ainda por cima tem dia de São Jorge, dia de Nana e Páscoa no meio? Agora junta tudo isso e visualiza o cenário: Praia do Rosa. Melhor que isso, só dois disso!

Dias assim pedem por Imagem e Ação, Mau Mau e cantoria na varanda. Também pedem pra esvaziar a garrafa de rum num tal frozen de limão que ao que parece, era puro disfarce. Dias assim pedem pelo surf de uns, e o bronze de outros. Pedem pelo bolo de chocolate recheado de doce de leite, e pelo robalo-robaldo assado brilhantemente pelo Cu.

Feriados como esse, com pessoas como essas, deveriam ser obrigatórios e frequentes. Como não são, sempre os guardo com carinho no coração. Quem viu, sentiu, quem não viu, pode tentar no próximo, porque desse, não sobrou nem o gatinho pra contar a história.

Quetchebári! ok, allright, beautiful!

Taxa de serviço

Aprendi a pagar serviço quando morei no Canadá. Não os 10% que alguns restaurante brasileiros já sugerem na nota, mas uma gorjeta mesmo. É normal não pedir troco em cafés, pubs e bares. O troco fica para quem nos atendeu.

Foi difícil no começo. Não preciso nem falar das dificuldades financeiras que se apresentam quando a gente mora fora. Além do mais, no Brasil isso não é costume. Esses tempos falei para um garçom em um café, que ele poderia ficar com o troco. Ele me olhou com cara feia e fez questão de me devolver o dinheiro. Vai entender!

Fato é que isso é praxe na maioria dos países pra onde viajo, então já acostumei. Paga-se 5% se o serviço foi ruim, 10% se o serviço foi bom e de 15 a 20% se o serviço tiver sido muito bom. Logo, me recuso a pagar 10% quando não sou bem atendida.

Vamos combinar que o bom atendimento faz parte do serviço de um garçom. Ele nem deveria ser bonificado por isso. Mas tudo bem, do jeito que as coisas são hoje, pago com gosto quando recebo um tratamento diferenciado. E em respeito a esses, acho justíssimo não pagar taxa de serviço quando não fico satisfeita.

Certa vez no Shissô, um restaurante japonês de São Leopoldo, precisávamos esperar 10 minutos para que o garçom percebesse que havia acabado a bebida e outros 20 minutos até que ele trouxesse a próxima. Se isso foi assim com a bebida, acho que nem preciso explicar a demora que tivemos com a comida, né? O resultado? Em hipótese alguma eu pagaria taxa de serviço. E os motivos foram informados no caixa, mesmo que eu não tenha a menor vontade de dar mais uma chance para aquele restaurante.

Ontem fomos na Cantina Cândido Valduga, também em São Leopoldo. Eram três garçonetes que atendiam o salão. Como o restaurante é pequeno, elas dariam conta tranquilamente. O problema é que ao pedirmos um vinho, e percebemos que, enquanto esperávamos, duas garçonetes permaneciam paradas junto ao caixa, descobrimos que apenas uma era autorizada a servir bebidas. Isso mesmo! Precisávamos esperar enquanto a menina das bebidas servia o salão inteiro, mesmo que as outras duas não estivessem fazendo nada!

Claro que não pagamos os 10%, pra desespero total e completo da mãe, que se sente muito mal cada vez que me revolto com a taxa de serviço. Provavelmente eu não retorne aquele restaurante, mesmo que a comida estivesse muito gostosa. Não saio por aí procurando o melhor serviço para decidir em qual restaurante entrar, mas acho justo penalizar os que não valorizam o cliente a ponto treinar seus funcionários. Atendimento não é mais diferencial pra empresa nenhuma, é requisito básico. Infelizmente, muita gente ainda não entendeu!

A formatura

Teve um sábado desses aí, passados, que foi formatura do Cu. Adoro formaturas!Acho o máximo da emoção tu receber o reconhecimento por anos e anos de estudo e dedicação. Me enche o olho dágua quando os formandos entram no teatro, ostentando sorrisos de orelha a orelha. Aguardo ansiosamente pelo discurso do orador e do paraninfo. Mal consigo me controlar quando os barretes são jogados pra cima e os formandos saem em fila, com seus diplomas em mãos.

Lembro do quanto a minha formatura foi aguardada. Escolher produtora, escolher convite, churrascos de formandos. É tudo tão maravilhoso! Minha música foi Take a look around, do Limp Bizkit. Era uma versão mais metal da música do Missão Impossível. Achei que cabia perfeitamente com a situação. Infelizmente, quando chamaram meu nome, a emoção foi tanta que eu não ouvi nada. Acontece!

Quero me formar outras vezes! Falo da cerimônia mesmo… colação de grau! Terminei o MBA e não rolou nada!! Cadê minha toga, barrete? Fotos de produtora? Quero muito passar por isso de novo. Onde já se viu ter um motivão desses e não rolar uma festinha?

Engraçado como a gente acha que depois de formados tudo se resolve, quando na verdade, o que acontece com a maioria é um downgrade: de estudantes, passamos a desempregados. Às vezes a vida nos leva por caminhos distantes daqueles que havíamos escolhido. Às vezes essa mudança agrada. Às vezes não! Engraçado como a gente acha que a formatura marca um fim, quando na verdade, ela é apenas o primeiro passo para a vida profissional.

Fim ou começo, com erros ou com acertos, é uma conquista e merece ser comemorada! Parabéns pro Cu. Agora a gente sabe quem culpar quando o sistema está fora do ar. Pelo menos foi o que disse o orador!

Minha vida em filmes

Tu já se sentiu como se estivesse fazendo parte de um filme? É! Tipo assim, estar andando pela rua e visualizando a cena, que poderia estar inserida em um roteiro qualquer? Tenho me sentido muito assim ultimamente. Acho que é a música!

Não tenho o costume de andar com fones de ouvido pendurados, ouvindo música em qualquer lugar que vou. Mas ultimamente eu tenho feito isso! Vou no supermercado? Ligo o iPod. Vou andando pro Centro? Aperto o play! Se quero sonhar acordada, ponho o iTunes pra tocar!
É engraçado perceber essas coisas quando se está vivendo o momento. Esses tempos eu estava caminhando, já estava escuro, mas ainda era cedo. Lá estava eu, ouvindo uma musiquinha bem light, quando comecei a imaginar uma mudança drástica de trilha sonora. Seria um… “TCHARANNNN”… e um serial killer pularia em cima de mim com uma faca. Eu tentaria me desvencilhar, dando chutes e pontapés e aos gritos sairia correndo, olhando pra trás, até dar de cara com o Jason, segurando uma serra elétrica, na próxima esquina. É! Acho que tô vendo muito filme trash! Mas na hora eu tive que rir.
Mais fácil ainda é quando estou em Paris. Um dia ainda alugo uma bicicleta com cestinha, taco um baguete e umas flores, um “Ne me quitte pas” tocando e pronto, lá tô eu no meio de um romance bem água com açúcar. Ou me jogo na frente de um cara lindo, estilosérrimo, dirigindo uma vespa pelo trânsito maluco da Itália e pronto: amor a primeira vista!
Pode ser que eu esteja numa fase muito criativa. Ou pode ser um desejo reprimido de ser a próxima Julia Roberts, mas cá entre nós… acho mesmo que essas coisas acontecem quando a vida tá boa! Aí a gente sonha, fantasia! Agora é controlar pra eu não achar que posso me jogar de um prédio que o Homem Aranha me salvará, ainda no ar, para me trazer de volta a terra firme! No mais tá tudo certo!

Produtos que todo nerd gostaria de ter

Torradeira de jogo da velha:

Forma de cookies Pac Man:

Pote de fazer ovos quadrados:


Relógio de parede:

Robôs de sal e pimenta:

Xícara pantone:


Espremedor de laranja ETvaldo:

Forma de gelatina de cérebro:

Guarad-facas da roda da morte:

Um sentimento sem explicação

Ontem aconteceu uma coisa tão espetacular que fica impossível descrever os sentimentos que passaram pela sala de jantar. Verdade mesmo! O que rolou foi um churras. Um jantar entre amigos. Simples assim! O extraordinário ficou por conta da idade e da força dessas amizades.

Como se não bastasse os mais de quinze anos de amizade desse grupo, contamos com duas presenças que não víamos há doze! Sim, doze anos sem poder dar um abraço sequer. Doze anos de conversas a distância. Doze anos assistindo a evolução do outro por fotos e histórias contadas por e-mail ou MSN.

É incrível perceber a força dos laços de amizade que desenvolvemos na infância. Chega a ser assustador como, mesmo não vendo há 12 anos, a intimidade permaneceu a mesma. A confiança permaneceu a mesma. As risadas permaneceram as mesmas. E definitivamente, o gosto pela cerveja gelada permaneceu o mesmo!

Que pessoa de sorte que eu sou! Que emoção poder olhar pra trás e ver a enorme família que eu ajudei a construir! Que coisa mais boa receber um abraço apertado cheio de energia, e encher o olho dágua na próxima despedida!

Obrigada Nana, Rutz, Vani, Gui, Gnomo, Moita, Alex, Véio, Diego e Rê. Vocês fizeram a minha quarta-feira muito mais feliz! Quem sabe um dia a gente consegue reunir essa galera com outros grandes amigos que estão espalhados pelo mundo, né? Amém!

A leveza de boas risadas

Eu preciso confessar uma coisa. Aliás, confessar não é a palavra mais adequada, já que normalmente ela é usada quando se vai declarar algo que provoque culpa. Pois então, tenho uma declaração a fazer. Isso, bem melhor assim! Uma declaração… Sem culpa, sem dor na consciência…

Lá vai: Adoro Big Brother, American Idol, Survivor, No Limite, entre outros enlatados do gênero. Sei que tem gente que foge deles como o diabo da cruz, mas o fato é que nem ligo pra o que os outros pensam. Adoro televisão, televisão é entretenimento, realities me entretem. Logo… Não preciso nem dizer o resto!

Não, eu não acho que eles sejam instrutivos de nenhuma forma, mas também não acho que eles têm a capacidade de prejudicar a moral e os bons costumes de uma sociedade. O problema da sociedade é outro, falta mesmo é saber pensar, interpretar… Educação! Deixa a televisão fora disso.

Quando quero um pouco de cultura, pego um livro, dou uma boa navegada na internet, pesquiso sobre lugares e suas histórias. De vez em quando, inclusive, eu até vou para outros lugares! Nas outras horas eu quero mesmo é relaxar. Dar boas risadas. Sentir vergonha alheia… Nessas horas pouco importa se o que provoca isso tudo é um filme, um desenho animado ou um reality show!

Não troco meus amigos, nem um choppinho gelado por programa de TV nenhum. Mas quando estou em casa, prefiro a leveza de um programa despretensioso, do que dormir com as imagens de um tsunami devastador.

Trevos, duendes e potes de ouro

Hoje é dia de Saint Patrick! Até eu morar no Canadá, em 2001, eu nunca tinha ouvido falar de um santo chamado Patrick. Mas o fato é que gostei dele logo de cara, pois nesse dia, todos os pubs de Toronto lotavam a partir das nove da manhã e o povo passava o dia inteiro tomando cerveja verde. Quer melhor comemoração que essa?

É também graças a Saint Patrick que aprendi palavras como leprechaun, shamrock e clover, duende e trevos, respectivamente, que obviamente utilizo constantemente no meu dia-a-dia. Yeah, right! É também graças a Saint Patrick que tive que passar um dia inteiro vestida de verde, com uma toca na cabeça e uma manta de arco-íris.

Não sei ao certo qual a história do seu Patrício, devem existir zilhões de sites que explicam, mas o que importa mesmo é que o dia dele se transformou em um dia de intensa comemoração e, só por isso, ele já merece meu respeito.

Feliz Saint Patrick´s Day a todos. Que nunca nos falte cerveja, nem sorte, nem potes de ouro no fim do arco-íris. Porque do resto a gente dá um jeito!

Decepções…

Impressionante a capacidade que algumas pessoas tem de decepcionar a gente. Sabe assim, quando a gente conta com a pessoa, espera coisas boas dela e quando a gente vê… BÉÉÉM! Ela faz merda?

Já deveria ter me acostumado com isso, afinal de contas, isso não é nenhuma novidade. Mas não! Cada vez que acontece, mais surpresa e assustada eu fico! Incrível como não aprendo que só posso confiar mesmo naqueles velhos e bons amigos. Incrível como sempre julgo bem a pessoa, mesmo que todos os indícios me levem a pensar o contrário!

Como toda boa escorpiana, Lealdade é um dos meus principais valores. Não é fidelidade, não. É Lealdade. Assim mesmo, com letra maiúscula. Muito mais profundo! E só precisa me decepcionar uma vez. Só umazinha e pronto: vai pra lista negra.

O bom desses acontecimentos é perceber as reações desses que estão com a gente até debaixo dágua. Uns compadecem da nossa frustração. Outros brigam, xingam, esperneiam. Uns me fazem rir. Uns flertam. Uns afogam as mágoas comigo diretamente no fundo da garrafa de tequila.

Triste seria sem esses. Mas já que a diversão é certa, vou seguir acreditando que as pessoas merecem um voto de confiança. Pelo menos até que me provem o contrário!