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Aviso de utilidade pública

O que é o eco4planet e por que usar?

O eco4planet utiliza o sistema Google™ Pesquisas Personalizadas, mantendo assim a mundialmente reconhecida capacidade das buscas Google™, com um visual também simples e rápido, porém inovador na utilização predominante da cor preta para gerar economia de energia. Sua criação prova que pequenas ações diárias podem gerar economia de energia, resultando em menores gastos e ainda vários outros benefícios.

Desde agosto de 2009 o eco4planet efetua o plantio de árvores de acordo com o número de acessos ao portal, um passo importantíssimo para sua proposta ecológica – mais uma vez provamos que todos tem condições de colaborar com o meio ambiente e a sua participação divulgando o eco4planet é fundamental. Você pode acompanhar o contador de árvores na página principal e nos seguir via Twitter para ficar por dentro das datas e locais de plantio

O eco4planet ainda economiza energia pois sua tela é predominantemente preta, e um monitor utiliza até 20% menos energia para exibi-la se comparado à tela branca. Considerando as mais de 2,55 bilhões de buscas diárias realizadas no Google™ com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa e a proporção de monitores por tecnologia utilizada, teríamos com um buscador de fundo preto a economia anual de mais de 7 Milhões de Kilowatts-hora! Esse valor equivale à:
Mais de 63 milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
Mais de 77 milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
Mais de 175 milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
Mais de 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.

Economizar energia é uma forma de ajudar o planeta uma vez que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais. Soma-se a isso o fato de que o eco4planet pode gerar menor cansaço visual ao visitante se comparado a uma página predominantemente branca.

Sendo assim não há dúvidas de que essa ação é extremamente válida uma vez que somados os usuários teremos um resultado realmente significativo de economia de energia, gastos, preservação da natureza, e ainda mais: acreditamos que olhar sempre para o eco4planet fará com que as pessoas se lembrem da necessidade contínua de economizar energia elétrica e proteger a Natureza!


Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere…

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.

Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais… os médicos deveriam proibir – como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda! 


Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!



* Luis Fernando Veríssimo é escritor, músico, colorado e um ilustre filho desta terra.

A morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia: MORRER!!! A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de  fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente… 


De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é? 


Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. 


Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. 


Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz.


Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida… Perdoe… Sempre!!!



* Pedro Bial é jornalista, global, e apresentador do BBB.

O barulho é no andar de cima

Enfrento alguns defeitos básicos.

Um deles é derramar água quando coloco a fôrma de gelo de volta. Vou empoçar a cozinha e molhar os pés.

São décadas cumprindo vagarosamente os passos da pia até a geladeira e sempre desequilibro na última hora, seja ao abrir o congelador, seja ao procurar uma fresta entre as comidas e o pote de sorvete. A ordem é frágil. Atinjo o cume, finco a bandeira e um desmoronamento de neve termina com a paz.

Não é saudável minha insistência, porém odeio fracassar. Não tem sensação pior do que se enganar e mentir aos outros para tentar se convencer.

Talvez não faça questão de sair de uma crise e goste realmente do pessimismo. São hipóteses para fugir das certezas desagradáveis.

Já sondei fazer um curso ou assumir a função de garçom nas férias para efetivar o equilíbrio. Duas coisas se deve ensinar ao filho para evitar frustrações sexuais no futuro: amarrar o tênis e guardar o gelo. O resto ele aprende sozinho.

Durante a contratação pela universidade, agendaram com incrível antecedência o teste psicotécnico. O RH garantia um privilégio e concedeu duas semanas de preparação. Ou seja, uma quinzena para exercitar minha paranoia e refinar o bruxismo.

Não posso esperar muito tempo senão apodreço. Acalentei pesadelos por noites seguidas em que o teste admissional seria caminhar com a bandejinha cheia por todo o campus. Acordava gelado.

Não ria de mim, aquilo não é fácil, é um dos mais horrendos crimes da civilização, ao lado dos buracos da camada de ozônio. É a força do Inconsciente Coletivo pesando os braços.

Antecedentes devem puxar nossa espinha. Reencontramos nas vértebras os arrepios dos condenados injustamente pela Inquisição enquanto caminhavam para o cadafalso.

Eu me vejo próximo da tosse de Giordano Bruno, primo do suspiro de Joana D’Arc.

O problema não é meu, ninguém deseja renovar a bandeja — na maioria das vezes, encontro a morrinha com duas ou três lascas. O familiar usa e devolve como se não houvesse nenhum desfalque. É a maior cara-de-pau.

Deixa o suficiente para seu uísque de madrugada, e só. Claro que descobriremos os tabletes vazios tarde demais, no momento de receber visitas e retornar do mercado com as garrafas quentes do refrigerante.

A generosidade do casal não está nas atitudes ostensivas que fazem parte do repertório de provocação e que permitem flagrantes como trocar o papel higiênico ou não largar a toalha molhada na cama ou manter seca a tampa da privada.

Generosa é a substituição do gelo, uma ação sem sabor e transparente como a água. Discreta, qualquer um pode disfarçar e fingir desinteresse.

Contrariar pequenas preguiças traz sobrevida amorosa. Repondo as pedras, asseguramos a longevidade da relação.


* Fabrício Carpinejar, escritor, jornalista e professor universitário, autor de quatorze livros, pai de dois filhos, um ouvinte declarado da chuva, um leitor apaixonado do sol. Quando conseguir se definir, deixará de ser poeta.

Pode invadir
Ou chegar com delicadeza
Mas não tão devagar que me faça dormir
Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar
Acordo pela manhã com ótimo humor
Mas … permita que eu escove os dentes primeiro
Toque muito em mim
Principalmente nos cabelos
E minta sobre minha nocauteante beleza
Tenho vida própria
Me faça sentir saudades
Conte algumas coisas que me façam rir
Viaje antes de me conhecer
Sofra antes de mim para reconhecer-me
Acredite nas verdades que digo
E também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro
Me deixe sozinha
Só volte quando eu chamar
E não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada
Então fique comigo quando eu chorar, combinado?
Seja mais forte que eu e menos altruísta!
Não se vista tão bem…
Gosto de camisa para fora da calça,
Gosto de braços
Gosto de pernas
E muito de pescoço.
Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, cheiros, olhos, mãos…
Leia, escolha seus próprios livros, releia-os.
Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos.
Seja um pouco caseiro e um pouco da vida
Não goste tanto de boate que isto é coisa de gente triste.
Não seja escravo da televisão, nem xiita contra.
Nem escravo meu
Nem filho meu
Nem meu pai.
Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês
Mas me faça uma louca boa
Uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca …
Goste de música e de sexo
Goste de um esporte não muito banal
Não invente de querer muitos filhos
Me carregar pra a missa, apresentar sua família… isso a gente vê depois … se calhar …
Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora
Quero ver você nervoso,inquieto
Olhe para outras mulheres
Tenha amigos que se tornem meus amigos e digam muitas bobagens juntos.
Me conte seus segredos …
Me faça massagem nas costas.
Não fume
Beba
Chore
Eleja algumas contravenções.
Me rapte!
Se nada disso funcionar …
Experimente me amar!”



* Marta Medeiros é gaúcha, escritora, mãe e tem gatos!

Acrobacias quase aéreas

Já ouviu falar de um fulaninho aí chamado Joseph Pilates? Pois então, o cara inventou uma tal técnica para alongar os músculos, fortalecê-los e mais uma gama de coisas. Tá meio que na moda nos dias de hoje. As madames fazendo, os profissionais se especializando… Entrei na onda…
 
Desde criança sempre adorei inventar. A criatividade sempre esteve presente, talvez seja por isso que me formei em publicidade e propaganda, ou não. A Beta mesmo me chama de Alice, porque vivo em um Mundo paralelo, quase sempre me ferro, mas nunca desisto de testar minhas mirabolantes idéias.


Bueno, depois de ter várias reuniões comigo mesma, aquelas coisas de praxe “preciso rever isso, resolver aquilo, ligar pro fulano…”, resolvi mudar, pois a convivência comigo mesma estava ficando difícil. Tomei a decisão de fazer Pilates. Excelente idéia eu tive.
 
Fui pra aula experimental. Um luxo! Cheguei empolgada pensando que eu já ia sair me pendurando naquele monte de aparelho. Em uma crise momentânea de identidade, pensei ser a Daniele Hypólito, sei lá. Aham, claro. Sabe qual o primeiro exercício que a profe me deu? Respiração! “Tu vai ter que aprender a respirar!”, disse ela. Pensei comigo, “como sobrevivi até hoje sem saber respirar?”.  Mas tudo bem, fiz o que ela mandou, pensando seriamente que se eu tivesse decidido fazer yoga, a aula seria mais puxada. Mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa, a profe veio com “agora tu vai alternar a tua respiração com o movimento”. Ok, tava começando a ficar legal! “Iinspira, levanta a perna, expira, baixa a perna…”
 
Fomos para o primeiro aparelho, deitei numa prancha, encaixei os ombros e botei os pés numa barra de ferro que ficava em frente. Prestei atenção nas instruções do exercício: “empurra com as pernas que tuas costas estão sobre uma espécie de carrinho. Só cuidado porq….. BUM! A prancha voltou muito rápido e com a força, quase voei do aparelho. Morri de vergonha, achei que eu tivesse detonado o aparelho. A profe me olhou e disse: “eu estava acabando de dizer que as molas são fortes e tu deveria vir devagar, segurando o carrinho com a força das pernas”. Nesse momento, a cor da minha cútis mudou para um tipo de vermelho quase roxo.
 
Feito o exercício, fomos para o próximo. Muito fácil de início, até a hora que ela falou: “Agora tu vai fazer o seguinte: inspira, levanta a cabeça como se fosse fazer um abdominal. Na hora que tu levantar a cabeça, tu vai levantar a tua perna esquerda junto (notaram o tempo que eu fiquei inspirando?). Expira e desce a cabeça e a perna. Vamos lá, 10 vezes!”. Nessa hora eu suei. Como eu vou coordenar meu corpo pra fazer isso? Exigiu muito da minha concentração, mas foi. O calorão subiu e o bigodinho de suor chegou junto. Lembrei que eu ainda tenho músculos, porque eles se pronunciaram nessa hora… Meu abdômen cantava incessantemente, “estoy aquí, queriendote, ahogándome”. Acabei aquela série e parecia que eu havia corrido um quarteirão e a partir daquela hora eu vi que o negócio não era brincadeira.
 
Fui para o próximo aparelho. Era tipo uma caixa, com uma espécie de alavanca. Eu deveria sentar naquela caixa, somente com um lado da bunda (???), esticar a perna direita e tocar no chão só com a ponta do dedão, a mão direita eu apoiava naquela alavanca e a esquerda eu fazia um movimento como se estivesse contornando um sol beeeem grande. Conseguiram entender? Fácil, não?! Bom, o meu peso era para estar distribuído. Mas não estava! Quase cai para o outro lado.
 
Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Hoje é minha segunda aula. Sim, me matriculei no estúdio. Adorei a dor que senti no meu corpo inteiro, adorei todo o processo, adorei não pensar em nada durante um hora. Até porque não tem como pensar em outra coisa além de “inspira, expira e gruda o umbigo nas costas”. O Pilates acordou meus músculos a apesar da dor-do-dia-seguinte, aconselho que todos experimentem. Agora, honrando a minha profissão de publicitária, lá vai o jabá: Pilates Estúdio – Fone: 3568 5776 – C/ Cristina ou Karine.
 
Depois me contem…
 
* Vanice Schuch é publicitária, geminiana e escreve às vezes, quando tem vontade…