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Uma jornalista, como outras tantas, que as vezes sente falta de escrever sobre o que dá na telha. Escorpiana, mochileira, curiosa por natureza.

Projeto verão 2010

Tão linda minha declaração de amor ao mês de outubro, não? Pois então, só faltou um detalhe, que eu propositadamente resolvi transformar em outro post, devido a complexidade e também para que não tirasse todo aquele brilho que o Mês Camisa Dez tem e que ninguém pode ofuscar. Outubro é o mês em que as academias lotam!

Sim, é em outubro que nos damos conta de que faltam apenas dois meses para o momento fatídico de botar aquele biquininho lindo e minúsculo que a gente sempre compra, na esperança de caber nele quando a estação das praias der as caras. Aí bate o desespero!
A balança, que passou o ano todo esquecida debaixo da pia do banheiro, passa a ter atividade constante. É um tal de sobe e desce, quase que na tentativa de mexer o ponteiro fazendo aula de step ali mesmo. E aí começa a função. A primeira opção é sempre a adesão a academia mais próxima de casa. E nesse momento já não adianta mais só pagar as mensalidades, é preciso participar. Tira a legging do armário. Amarra o cabelo bem alto. E mãos à obra! Ou pernas pra que te quero! Qualquer analogia serve.
Duas semanas de malhação intensa e o ponterinho aquele baixa apenas dois quilos. Que desaforo! É nesse momento que percebemos que o negócio será radicalizar! Corta carboidratos e passa a se alimentar apenas de proteína. É um tal de queijo pra lá, carne pra cá. Coco que é bom, nem pensar! Mas segue lá, porque com essa estratégia não tem erro. E pouco importa se engorda tudo de novo depois, a meta é entrar no biquininho!
Duas semanas de sanduíche sem pão e as coisas parecem melhores! O pneuzinho da pança vai embora. Em algumas noites já cogitamos trocar a refeição por uma taça de vinho! Alguns podem chamar de anorexia alcóolica, mas é fato que o pessoal vem lutando há tempos para classificar o vinho como alimento, não como bebida! Eu concordo! O pique pra malhação diminui um pouco e já se começa a pensar em exercícios alternativos (hã, hã!). A balança indica que o esforço valeu a pena e que está na hora de mandar aquele rodízio de pizza!
Tudo é claro, só pra ver o ponteiro subir tudo de novo, assim que o corpinho não der mais conta do recado e começar a desmair pelos cantos. É nessa hora que nos tacam carboidratos barriga a dentro e tudo o que desejamos é ter forças suficientes pra matar o desgraçado que veio com aquele pão branco (éééécaaa!), pra perto da gente!
(continua…)

Mês camisa 10!

Começou outubro e, com ele, aparecem convites e mais convites para festas de aniversário. É a turma que foi feita no carnaval, já vem com o espírito de festa desde a concepção. São (somos) librianos e escorpianos feitos de qualquer jeito, em qualquer lugar: vale debaixo da escada, na beira da praia, na mesa da sala!

Gente que nasceu em outubro traz consigo uma alma social, de amizade, de confraternização. Faz amigos, e encontros, e reuniões, e mais amigos. É meu mês preferido, mas sou suspeita pra falar, afinal, é meu mês. Não é a toa que ele é representado pelo número 10.

Infelizmente, ele também representa meu inferno astral, que é sempre um mês antes do aniversário. Mas outubro tem uma energia tão boa, que nem isso estraga. Ele também é o mês que alerta para o final do ano! “Hey, o Natal está aí. Fez por merecer o presente do Papai Noel?” E é em outubro que as férias são planejadas, programadas e definidas.

O nosso camisa dez é um mês inteirinho de primavera, de cores, de sol. É mês sem chuva. É mês da Beta e, pra encerrar com chave de ouro, é um mês que tem feriado! Que me desculpem os outros, mas esse, ninguém bate!

A escolha certa

Hoje é dia de eleição. Num mesmo momento, precisamos decidir quem será nosso presidente, governador do estado, senadores, e deputados federal e estadual. Muito se fala sobre a importância do voto consciente, do estudo das propostas de cada um, do acompanhamento pós eleição… E eu me pergunto: o povo sabe realmente o que cabe a cada um desses cargos para os quais iremos votar?

Aprendemos sobre os Três poderes na escola. Sabemos o que faz (ou deveria fazer) o presidente. Mas e quanto ao resto? O que cabe, de fato, a cada um? Qual a relação real entre os partidos? O que influencia, no trabalho de cada um, a diferença ou semelhança partidária com seu superior? Quem é o superior? Quem apresenta projetos e quem vota em favor deles?

De que adianta saber as propostas de cada um, se não sabemos o que cada um pode, de fato, realizar depois de eleito? Temos muito ainda a aprender sobre política. Muita coisa ainda passa pelos nossos olhos e não sabemos nem a quem culpar. Ou a quem elogiar… Ou de quem cobrar! Daqueles que eu ajudei a eleger, o que têm feito? E o que não tem feito?

Precisamos realmente votar consciente, mas isso engloba muitas coisas: funçōes, propostas, realizaçōes. Cabe a nós, que temos condiçōes e discernimento para tal, estudar cada um dos candidatos e cobrar dos eleitos tudo aquilo prometido em campanha. Pouco importa se é um candidato em quem votei, ou não.

Nós somos a geração da mudança, da inovação! Cabe a nós fazer a diferença para mudar essa situação política atual. Cabe a nós cobrar que o presidente saiba de tudo o que se passa sob suas vistas. Cabe a nós lutar contra o assistencialismo barato e interesseiro e buscar propostas consistentes, coerentes e contínuas. Planejamento, execução e controle! É o povo exercendo o papel de gerente de projeto. É sair do passivo e investir no ativo.

A hora é agora!

O sofá de retalhos

Quando eu morava no outro apê, o Johnnie e o Jack costumavam afiar as unhas nos cantos da minha cama. No forro também. Por vezes eu achava que eles estavam com caspa, mas não, era puro farelo de espuma! O sofá tinha uns furinhos de unha, mas nada grave. Eles não gostavam do tecido, eu acho!

Aí, antes de me mudar pro apê novo, pensei em algumas alternativas pra que eles não atacassem minha cama nova! Um arranhador? Hummm, gastaria uma grana comprando um troço que eles nunca viram, não sabia se funcionaria. Não comprei! Fecharia a porta do quarto. O problema da cama estaria resolvido.

Fui na loja comprar o sofá. Chegando lá, me apaixonei por uma poltrona de duas pessoas, toda colorida, feita com retalhos. A primeira coisa que disse foi: “Meus gatos ficarão lindos em cima dessa poltrona!”. O sofá grande, para a sala, eu ainda não tinha escolhido, mas o colorido eu tinha certeza que levaria!

Mudança feita! Cama, sofá e poltrona colocados, cada um em seu local da casa. Descubro, já no primeiro dia, que os gatos conseguem abrir a porta do quarto. Minha cama estaria em perigo. Antes a cama do que os sofás, que ficam na sala e todos vêem, certo? Foi mais ou menos o que eu pensei! Mas para o meu estranhamento, eles não se interessaram pelos cantos da cama nova. Pelo forro sim, mas até aí, quem se importa?

O sofá grande também não atraiu o interesse das unhas afiadas. Acredito que eles tenham gostado do conforto e maciez da camurça, pois volta e meia os encontro dormindo por ali, emaranhados. O que sobra quando saem, é apenas uma bola de pelos, facilmente eliminada pelo aspirador de pó. Nenhum furinho sequer!

Agora uma chance pra adivinhar onde os fofinhos decidiram cravar as unhas, se espreguiçar e brincar um com o outro. Sim, na minha poltrona de retalhos! Mais cara que a cama, mais cara que o sofá grande! Mas não adiantou sentar com os dois e explicar a situação. Aquele móvel seria deles. Ponto final!

O jeito foi abstrair do fato de que aquela era aminha peça preferida da casa. Também ajuda saber que, como ele é todo construído de retalhos, não seria lá muito problemático consertar um rasgo que pudesse aparecer. Afinal de contas, eu não comprei a poltrona pensando neles? Pelo menos dá pra dizer que bom gosto eles têm!

Blog de casa nova

Quem me conhece sabe que sou metida mesmo! Me acho! E justamente por isso, decidi hoje que eu queria ter um domínio .com.br pro meu blog. Ainda não sei exatamente qual a diferença entre ele e o blogspot, a não ser o fato de que agora eu tenho que pagar e que posso ter um e-mail @kitkatcomchampa.com.br. Mas não importa! Se eu queria o domínio, eu teria o domínio.

Muito mais bonito dizer que o endereço do meu blog é www.kitkatcomchampa.COM.BR. Muito mais! Mais profissional, mais fácil, mais sonoro. Igualzinho a mim! Tá, exagerei!

Agora preciso esperar o Cu entregar o TCC dele pra eu poder abusar do seu talento artístico e nerdístico e mudar tudo! Cor, fundo, cara, apresentação! Ele que se prepare, pois vem trabalho pela frente. E a culpa é dele mesmo, que incentiva minhas loucuras e fica lá, buscando domínio, servidor, DNS sei lá das quantas. Engraçado que até o pessoal aí desses serviços entendeu que comigo as coisas precisam andar rápido. O aviso era pra eu esperar até 72 horas, mas depois 12345675678 de F5 na página, o site abriu! Quanta felicidade. Apenas três horas de martírio!

Por enquanto só uma novidade: agora os leitores podem se cadastrar e receber os posts por e-mail. Assim ficam sabendo sempre que houver uma atualização. Bem facinho! Além disso, claro, quase que diariamente, continuarei postando minhas histórias e divagações e, vez ou outra, outras histórias, que sempre são bem vindas. Todos juntos no caminho rumo ao sucesso!

Casamento

Tenho uma amiga que anda meio em crise no casamento. Diz ela que não há relação que sobreviva a rotina, ao hábito, as conversas de final de dia. Não há jeito de ter tesão depois de discutir sobre a alimentação do filho, ou sobre a cor do cocô da criança! Não há casamento que resista a bitoquinha de oi e bitoquinha de tchau!

Ela segue na revolta com um golpe baixo: “Sabe por que todo filme romântico termina na cena do casamento? Sabe? Porque não existe vida depois dele!” Palavras dela. Não tenho experiência pra concordar ou discordar disso. Mas o argumento é válido! Nunca tinha parado pra pensar…

A amiga, essa, falou ainda de uma crônica da Martha Medeiros, que fala sobre o beijo em pé. “Quantos casais casados ainda se beijam em pé?” Vou eu saber? Sequer sabia o que ela queria dizer quando se referiu a beijo em pé. “Depois de casado tu não beija mais. Não daquele jeito que beijava antes. Sabe assim, passar um pelo outro no corredor, dar aquele beijaço e seguir o caminho? Depois de casado, se tu tasca um beijo de verdade no maridão, ele já vem se chegando, querendo sexo!” Triste a realidade dela. Tão importante que é o beijo…

Será que existem casamentos que conseguem manter a emoção do relacionamento mesmo após muitos anos? Será que existe relação que se mantém viva e excitante mesmo após muitos anos? Será que isso é um sonho, um desejo, um exercício ou uma utopia? Cabe a cada um a decisão de arriscar ou não!

Crônica da Martha: http://bit.ly/bVqDSz

Antidepressivo

O Carpinejar escreveu esses tempos, no seu blog: “Remédio não cura depressão, o que nos salva são os sapatos novos.” No fim, a crônica dele nem fala de depressão, mas essa frase foi boa. De qualquer forma, apesar de gostar muito de sapatos novos (fala sério, quem não gosta?), pra mim, o que cura depressão é passar o dia de pijama.

Sei que pra Bi isso também funciona. Aposto que existem mais adeptos dessa técnica do que julga nossa vã filosofia! Mas de fato, nada como acordar, tentar se deslocar da cama para o sofá quase que ainda na posição horizontal, se atirar por lá com a TV ligada e lá permanecer, vegetando, o dia todo.
Algumas exceções são permitidas durante a terapia. A primeira é, depois de pelo menos uma hora já no sofá, levantar para escovar os dentes e tirar as remelas. Imediatamente após isso, deve-se retornar a posição inicial. Quando uma tontura começar a tomar conta, e vier aquela vontade de desmaiar, é permitido engatinhar até a geladeira e comer alguma coisa.
Hoje eu sei que, se eu sentir uma tristezinha que seja, é só correr e colocar meu pijaminha. Tenho vários, de várias cores, um para cada fase. Se combinados com pantufas apeluciadas, melhor ainda. Não há depressão que resista ou sorriso que não apareça para dar as caras!

Aquele charme

Adoro Whisky! Quer dizer, gostar meeeeeesmo, só daqueles bem velhinhos, que são mais suaves no sabor. Mas o fato é que eu acho whisky um charme! Acho lindo alguém tomando um aperitivo “on the rocks”. Por isso, sempre procuro ter uma garrafa em casa!

Em algumas oportunidades eu sirvo um copo. Ando pela casa com ele, provocando movimentos circulares, parando em alguns pontos estratégicos e fazendo pose, fazendo charme para mim mesma. Em nenhuma dessas vezes eu bebo. Me basta tê-lo nas mãos.

Outra coisa que me fascina são os nomes, tanto das marcas, quanto das idades. Chivas Regal, Johnnie Walker, Jack Daniels, Old Pulteney, Old nº 7, Blue Label, Royal Salute. Todos lindos. Tanto que meus filhotes são batizados com nome de whisky, como todos já devem estar carecas de saber, a essa altura do blog.

Os whiskys tem história. Viveram anos em barris. Tiveram partes de si evaporadas. Sentiram-se abandonados apenas para alcançarem o status de bebida mais desejada. Os rótulos também ajudam. O do Jack Daniels eu teria estampado em uma parede inteira da minha casa, de tão lindo, clássico, clean e charmoso que eu o considero. Não se sabe ao certo o por quê do “Old No. 7 Brand”. Muitos dizem que o número 7 significa que somente na sétima tentativa de misturas, Jack conseguiu chegar a fórmula de elaboração de seu uísque. Como não se encantar?

Uma mistura perfeita de grãos, maltes, frutas, ervas, mel e outros ingredientes resultam nessa bebida cremosa, aromática e redonda, que resgata valores nobres da sociedade, como honra, cavalheirismo e amizade, esquecidos nas ultimas décadas. This is the Chivas Live! Se você ainda não experimentou, Keep Walking porque Jack Lives (around) Here. Será fácil encontrar!

Novos tempos, mesma discussão

Faz tempo! Aliás, faz MUITO tempo que, volta e meia, no aquece preliminar ao jogo do Grêmio, surge a mesma discussão. É coisa de nerd, a gente sabe. Mesmo assim, a dúvida insiste em permanecer. Já viramos o google do avesso, e ele ainda não conseguiu nos explicar. Já questionamos amigos, pilotos, mestres em física. Já dividimos essa angústia com várias pessoas que já passaram pelo nosso grupinho de jogo. Mas a dúvida permanece!

Como não poderia deixar de ser, tudo começou com o Véio e o Sujô. Sim, porque nenhum deles dá o braço a torcer. Ao que parece, tá valendo uma caixa de ceva, se é que a aposta já não aumentou. De qualquer forma, o importante é que todos beberemos juntos, independente da resposta correta. Isso, é claro, se algum dia alguém conseguir nos dar uma resposta convincente.

A história é mais ou menos assim: Tu estás num ponto da Terra e quer chegar exatamente do outro lado. Percorrer a metade da Terra. Se tu fores pelo lado contrário a rotação dela, tu farás em menos tempo. Se tu fores a favor da rotação dela, tu demoras mais. Até aqui tudo tranquilo. Todos de acordo!

Com a Terra parada, a distância de um ponto ao outro, independente de por qual lado será feito o trajeto, é a mesma. Ok, isso também é consenso. A complicação vem agora: eu acho, e também acho que é o que o Sujô acha (a essa altura do campeonato eu já nem sei mais quem acha o que!) que a distância percorrida é menor se o avião for pelo lado contrário a rotação da Terra. Isso porque o avião “ganha” quilômetros a medida em que o planeta gira.

O Véio acha que a distância percorrida é a mesma. Pois afinal, a distância entre os dois pontos é a mesma, tanto faz o lado. O Cassiano levantou uma questão bastante relevante, sobre as distâncias de vôo serem contadas em horas, não em quilômetros. Talvez esteja aí a chave da questão.

Também devo confessar que, depois de tantos exemplos, ideias estapafúrdias, teorias e fórmulas de física, eu já nem tenho bem certeza se a discussão é mesmo em torno dessa questão ou se já mudou para outra, ainda relacionada a Terra, rotação, distâncias e avião. Também não sei se queremos de fato solucionar a questão ou se gostamos mesmo é de ter algo sobre o que discutir infinitamente. Nem que seja em meio a gritos, caretas e fórmulas matemáticas.

Histórias de amor – parte II

– Oi gata!
– Oi, humm, gato!
– Meu nome é Mateus e o seu?
– Gertrudes, muito prazer!

– … ué, cadê o moço?

E assim termina o que poderia ter sido mais uma linda história de amor…