_ Oi gata, posso te pagar uma bebida?
_ Claro, obrigada!
_ Vai tomar o que?
_ O mesmo que você!
_ Por favor, dois martinis. Com cereja, por favor!
…
E assim termina o que poderia ter sido mais uma linda história de amor!
_ Oi gata, posso te pagar uma bebida?
_ Claro, obrigada!
_ Vai tomar o que?
_ O mesmo que você!
_ Por favor, dois martinis. Com cereja, por favor!
…
E assim termina o que poderia ter sido mais uma linda história de amor!
Nossa maior decepção em Barbados foi a falta do espírito caribenho. Eles são muito “ingleses”, não sorriem, não dançam, não ouvem música. Isso até chegar a sexta-feira e descobrirmos Oinstins, que é o lugar mais bacana de toda a nossa viagem.
Lá em Oinstins nós conhecemos um tiozinho que dança muito. Diz o Rafa que é uma dança orgânica. Totalmente de coração. Sai ao natural. Dançamos muito com ele, mas infelizmente os vídeos ficaram muito escuros. O negócio é ouvir a música e ver as fotos.
Agora é hora de pegar um último drink colorido (banana strawberry daikiri) e arrumar as malas para voltar pra casa!
Aí na terça a gente tinha decidido que faria wakeboard e que pegaria o water taxi, que estava incluso no pacote, e iria para outra praia. Ao acordarmos, olhamos pro mar e de cara já percebemos que nossos planos haviam ido por água abaixo! O mar estava revolto, logo, impossível de praticar wake, ski ou outra coisa do gênero. Pelo mesmo motivo, os water taxis não estavam funcionando!
Um pouco de banho de sol e, a cada drink, o mar parecia mais calmo. O que fazer então? Pegar uma canoinha e sair remando! Óbvio! E foi o que fizemos. Quer dizer, foi o que o Rafa fez, porque ele até tentou me ensinar a remar aquele troço, mas por mais força que eu fizesse, ela não saía do lugar! Lá no meio do mar o Rafa ainda começa a dizer que tá louco pra dar um mergulho. “Ótimo”, pensei, “nunca mais conseguiremos subir na canoinha. E se só ele mergulhar, eu nunca mais saio de dentro do mar”. Por uma graça de Deus ele decidiu por ficar na canoinha e voltamos. A dor nos braços, costas e pernas, a gente comenta em outro momento…
De noite teve um DJ suuuuuper animadão. Era Rihanna a todo vapor (ela é de Barbados, pra quem não sabe). Era uma bar-b-que party na beira da praia e deu pra dar uma risadas e seguir no ritmo dos drinks coloridos. Diz o Rafa que o dele tinha gosto de tuti fruti. Pra mim parecia funcho!
Hoje resolvemos ir pra Turtle Beach, que é para onde deveríamos ter ido logo que chegamos. Foi um resort nessa praia que reservamos, mas devido ao furacão Tomas, fomos trocados de hotel. O esquema lá seria o mesmo: all included!
Para a nossa surpresa, logo que chegamos vimos que nunca deveriam ter sequer pensado na possibilidade de nos transferir dali. O clima era super diferente, mais animado, com shows, pessoas simpáticas e gente bonita. Ah! E os drinks também eram melhores. Recomendo o daikiri de banana com morango. Um espetáculo!
Chamamos o gerente, choramos, imploramos, contamos nossa triste história, fizemos carinhas de cachorrinhos vira-lata e ele se comoveu. Ainda não sabe se vai conseguir um quarto pra gente lá, mas já se predispôs a pagar o táxi de amanhã e um quarto para tomarmos banho e aproveitarmos o dia todo, inclusive as atividades noturnas. Can’t wait!
O resultado do dia é uma leve vermelhidão, que logo, logo, deve se transformar em marrom dourado, uma possível troca de hotel e um medo grande de que os funcionários do hotel atual comecem a cuspir em nossos drinks.
Oremos!
Incrível como realmente são as pessoas que fazem o lugar! Aqui em Barbados, o que salva é a generosidade e simpatia de poucos, mas que, felizmente, valem por todos! Pois é, o povo daqui normalmente não é lá muito simpático. Mas muito pior são os turistas! A maioria absoluta é americana e inglesa e parece que por lá, não andam ensinando boas maneiras nas escolas.
Grosserias a parte, hoje o dia foi incrível. Logo cedo pegamos um barco com fundo de vidro e fomos fazer um mergulho com peixes. E que peixes! Além de coloridos, aqui eles são enormes! Teve uma hora que me vi cercada por vários deles, nadando em círculos ao meu redor! Me senti a presa de um tubarão. Mas é muito lindo e delicioso poder estar em meio a essa natureza e ser inserido no ambiente dos animais, e não o contrário. Mergulhar com eles é sempre uma experiência fascinante.
Na sequencia fomos mergulhar com tartarugas. Como as duas tartarugas que eu tive, o Nicolas e a Nicole, mordiam, fiquei meio apreensiva no início. Ao vê-las comendo os peixes na mão do nosso guia, relaxei! Elas são fofas demais (no sentido metafórico da palavra) e muito corajosas pois não se assustam com o monte de turistas atrapalhados batendo pés de pato perto delas. Teve uma hora que quase me deu vontade de bater o pé de pato na cabeça de um veiaco e dá-lo de comida pras taruguinhas!
Na volta aproveitamos o almoço daqui e tiramos a tarde para recuperar as energias. A água cansa e desidrata, é preciso ter cuidado. Justamente por isso, a tarde teve drinks e banho de sol!
Amanhã é dia de wakeboarding!
Nosso primeiro dia inteirinho em Barbados. Acordamos cedo, tomamos um bom café da manhã e rumamos para a praia, munidos de toalhas e tubos de protetor solar. Logo apareceram vários homens oferecendo atividades aquáticas, inclusas ou não inclusas no pacote que já havíamos pago. Aliás, ofereceram mais do que isso!
_ I’m your man. I can get anything you want. I have green, I have white…
É meu bem! Essas coisas tem em tudo que é canto. Por que não teria aqui, não é mesmo?
Outro deles veio se apresentar já com uma cantada pronta:
_ And I thought the sun was hot!
_ It’s not?, perguntei.
_ Only until I saw you. You’re hot!
Tive que rir. Caí como um patinho!
O bar abria as 10h e, assim que abriu, tomamos nossos primeiros mojitos do dia! Depois deles viriam ainda uma série variada de combinações sortidas de frutas, rum, vodka e açúcar! Ainda antes do almoço, fizemos um passeio de catamarã! Apesar do mau humor do capitão, o passeio foi super agradável e aliviou um pouco do calor!
Almoçamos e logo voltamos para o sol! Dei aquela dormidinha básica, de bruços, e só acordei com o Rafa me chamando pra eu virar de barriga pra cima e evitar o tom vermelho pimentão no meu bronze. Felizmente ele me chamou a tempo e o marrom dourado já tá dominando o corpinho mesmo que ainda no primeiro dia de sol!
Mais tarde fomos andar de jetski. Cada um no seu, acelerando mar a dentro. O sol estava começando a se por e foi uma delícia poder andar em direção à luz! Nesse momento eu descobri que realmente faço sucesso em Barbados.
_ I don’t know what to do with those guys. Everybody is in love with you!
_ You are our Brazilian beautiful.
_ Do you have sister? I don’t care, I don’t like your sister, I like you!
_ Watch your step. I don’t want anything bad happening to you!
Taí, se um dia eu resolver casar, venho pra Barbados!
O fim de tarde rendeu belas fotos em um píer abandonado dentro do mar. Agora é por um vestidinho de festa e rumar para o restaurante para jantarmos e tomarmos mais uns drinks coloridos. Aqui é assim: de noite o pessoal se arruma todo pra jantar com as mesmas pessoas que passaram o dia de biquini.
Cada louco com a sua mania! Eu tô mesmo é pelas férias!
_ Vamos para Barbados?
Ontem assisti pela primeira vez o irritando Fernanda Young. E assisti pelo YouTube pois eu sigo sem ter tv a cabo. Mas isso não vem ao caso, o que vem ao caso, é que eu me identifiquei com praticamente tudo o que irrita a apresentadora, e mais com tudo o que irrita todos os convidados dela (Luciano Huck, Cauã Reymond e Sandy).
Pior do que isso. Tem um quadro que a Fernanda fala de alguma coisa, e o convidado tem que responder se aquilo irrita pacas, pouco ou picas. TUDO ME IRRITAVA PACAS! Tudo! Sério. Aí pra piorar a situação, eu tinha aula de Contabilidade para Executivos. Recuperação de módulo, aquela coisa todas. Até aí tudo bem, mas daí a coisa começou a encrespar.
Primeiro, a aula era em Porto Alegre. E o trânsito pra se chegar em Porto Alegre até as 18h30? Que tal? Uma bela porcaria! Pensando nisso, é claro, aproveitei a calmaria no trabalho e saí mais cedo. Começa a aula e percebo que a parte do “para executivos” é pura balela. Ou tem muito executivo burro por aí! O professor repetia, repetia, repetia, e as criaturas cada vez tinham mais dúvidas. Eu tinha vontade de arrancar os cabelos tamanho era o desespero!
E o jogo do Grêmio começando, eu com os exercícios do módulo inteiro prontos e lá, esperando os pregos que ainda estavam no exercício um. Não posso com gente desprovida de capacidade intelectual! Pelamordedeus, usa esse porongo que tu tem sobre o pescoço! Parece preguiça de pensar. Credo!
Aí ok, percebi que eles iriam até as 22h50 naquele exercício e decidi vir embora. Para a minha surpresa, quando eu entrei na Castelo Branco, tudo parado. Por sorte, eu ainda não havia chegado na ponte do Guaíba e consegui desviar para a lateral. Dei umas voltas, meio perdida e tal, mas cheguei num ponto mais a frente da Castelo. A rua estava bloqueada por que tinha uma máquina daquelas grandes, estilo trator, patrola, guindaste, ou outro desse tipo, trabalhando naquela hora. E pior… acho que era alguma coisa referente a Arena do Grêmio.
Nessa horas chega a dar até vontade de chorar, tamanha a irritação! “Poxa, tudo o que eu quero é chegar em casa. Posso?” Tem dias que o mundo conspira contra, parece!
Mas tudo bem, o dia já passou e hoje é sexta feira. Uma das poucas sextas feiras que terei até final de novembro que contenha essa combinação: sem aula, com festa, com muitos amigos! O jeito é deixar o dia de ontem apenas no calendário e curtir o que vem pela frente! Que, ao invés de “Irritando Fernanda Young”, o programa de hoje se chame “Alegrando Beta Old”.
De qualquer forma, é inegável o fato de que se aproximar dos trinta mexe com a cabeça da gente. Não é crise nem nada, longe disso! Mas sabe? É a última vez que faço “dois-ponto-alguma-coisa” e isso causa um certo estranhamento.
O bacana é saber que eu superei minhas próprias expectativas. Nunca na minha vida eu imaginaria chegar aos 29 com a bagagem cultural que eu tenho. Mesmo tendo já uma grande desconfiança quanto ao que seria minha vida adulta, eu nunca a imaginei tão completa, plena e bem desenrolada.
A cada ano que passa, a cada comemoração cheia de amigos, olho pra trás e vejo que só tenho o que agradecer. Por vezes parece que tudo se encaminhou na minha vida de um jeito tão fácil, tão automático, tão previamente planejado! Parece que simplesmente era pra ser assim…
Admito que o blog anda meio abandonado! Garanto que não é falta de inspiração e nem de histórias pra contar. O problema é que eu andei abraçando coisas demais e agora estou toda enrolada!
Como tive que trancar alguns módulo no decorrer do meu MBA devido as minhas viagens, resolvi recuperar o que fosse possível até o final do ano. O resultado disso é que eu terei aulas em quartas, quintas, sextas e sábados. São quatro módulos ao mesmo tempo e isso tá me deixando um pouco apreensiva.
O fato de eu ter inventado um blog para cada Missão aqui do trabalho também me deixou um pouco sem tempo. Todos os dias, quando voltávamos do jantar, eu me predispunha a fazer alguma atualização. Difícil querer atualizar DOIS blogs nesse horário, né?
Além disso, meu amoreco Gabi Dias, me convidou pra escrever uma coluna bimestral na revista Pensatta, que a agência onde ele trabalha está editando. Fofo o convite, né? E eu aceitei, obviamente! A primeira coluna já está escrita. Uma obrigação a menos!
Por fim, devo admitir que já estou em clima de férias. Dia 6 de novembro, eu e o Todynho Rafa (como ele mesmo disse, “o seu companheiro de aventuras”) embarcamos para Barbados para uma semana de vida de rei: resort, tudo incluso, vários restaurantes internacionais, drinks coloridos, mar azul, esportes aquáticos… Impossível parar de pensar que esse momento está cada vez mais próximo!
Pra finalizar tudo, esse é o mês no meu inferno astral, como todos sabem. A boa notícia é que o período termina amanhã! 😀
Quando criança, eu tinha certeza de que seria atleta. Sério! Jogava em todos os times da escola: vôlei, futsal, handball. Jogava bem, tinha raça! Principalmente o vôlei. Tava sempre no time titular! Era alta… Era alta!
Sim, aos doze anos eu tinha a altura que tenho hoje. Era muito promissor ter 1,60m quando se tem doze anos. Mas o tempo passou, os amigos cresceram e cá estou eu, com os mesmos 1,60m. Aos 15, já não é mais muito promissor ter essa altura. E aos 17, é o fim da carreira.
Foi meio traumatizante pra mim, reconhecer que eu teria que pensar em outra coisa (não existia a posição de líbero naquela época!). Mas fui adiante. Me dediquei aos estudos e cá estou eu. Hoje dando graças a Deus por ser pequena.
Pois olhem bem onde eu vim parar. Em um emprego que me permite viajar mundo a fora. Por vezes até atravessar o globo. E tudo isso sabe como? Classe econômica, meu bem! Ou sardinha enlatada, para os íntimos.
Sempre que me vejo dentro de um avião, agradeço por ter o tamanho que tenho. Mesmo quando sentada na última fileira, aquela que não reclina, consigo me esticar inteira por baixo do banco. Cruzo as pernas para um lado. Canso! Cruzo as pernas para o outro. Ponho os dois pés sobre a poltrona e abraço os joelhos. Viro para qualquer dos dois lados quando quero dormir! Quando o avião para, posso me levantar imediatamente, sem nem olhar pra cima. Nunca bati a cabeça no teto, nem no espaço para bagagens de mão.
Deve ser bom ser alto, sim. Ter todos aqueles centímetros de perna e tals. Mas quer saber? Tô mesmo achando que meus umesessenta me trazem mais bônus do que ônus!