Quero casar e ter… GATOS

… ou cachorros, tartarugas, esquilos e afins… Tenho problema com bichos. QUERO TODOS!

Sabe aqueles e-mails que andam por aí, com fotos de cães abandonados, para adoção? Nem abro! Se eu morasse numa casa, tenho certeza que ela seria transformada em abrigo para animais abandonados. Mas pelo bem da minha sanidade mental, moro em apartamento.

Todo dia rezo pra nunca me deparar com uma ninhada de qualquer coisa que seja, senão eu pego e levo pra casa. Chato isso, né? A pessoa não ter autocontrole… Mas gente, vamos combinar que não tem como resistir aquelas carinhas fofas olhando pra gente com olhos de Gato de Botas do Shrek, né?

Bom, esse amor todo começou com o Preto, um cocker lindo, crespo, todo… bom, todo preto, no caso. Tivemos que deixá-lo na casa quando nos mudamos para um apartamento. Mãe, me ajuda aí, mas pelo menos por uns dois anos eu não podia ver nenhuma foto que eu já chorava, não foi? Daí no apartamento veio a Madonna, uma gata guaipequinha que fez jus ao nome: deu para todos os gatos da vizinhança. Nossa, como aquela gata botou gatinhos no mundo!!! Com um filhotinho desses nós ficamos. Engraçado que não lembro muito bem de como ela era, apenas do nome: Miúcha. Eu sei, eu sei… super criativo!

Depois dessa fase de gatos, vieram as tartarugas. Tá, antes dela tivemos peixes, mas não conto muito como bicho de estimação, porque eles morriam tanto que a gente nem conseguia se apegar.

Mas as tartarugas eram massa. O Nícolas e a Nicole chegaram bem picututicos, mas de tanto soltarmos eles no apartamento, cresceram e tivemos que transportá-los para o aquário dos peixes. De lá eu soube que se mudaram para um tanque lá na Unisinos. Aham… SÓ porque eu não ajudava muito na limpeza do aquário, o pai aproveitou minha ida pro Canadá e deu um jeitinho no casal…

Tanto eu fiz depois disso tudo, casa sem bicho nenhum, que eu consegui um tal de esquilo do deserto, ou jerbil, ou ratinho mesmo, e levei pra casa numa gaiolinha branca. Cheguei assim, sem avisar, para loucura geral da nação. O nome dele era Rafael e eu achava ele uma coisa fofíssima. Mas a mãe não! A mãe tinha tanto nojo dele (acredito que devido a incrível semelhança dele com um rato) , que chegava a fazer promessa: Se o Grêmio fizer um gol agora, eu vou lá e encosto no Rafa!

O Rafa morreu, tadinho, porque eles duram pouco mesmo e daí veio a batalha maior. Digo isso porque, depois de eu chorar dois anos a perda do Preto, o pessoal lá em casa ficou meio traumatizado e não dava jeito de eu convencê-los a me deixar comprar um cachorro. Tinha tentado de tudo, todos os portes, raças, cores… e nada! Mas um dia eu encasquetei! Peguei os classificados e disse: VOU COMPRAR UM YORK! Sabe a máxima aquela: ou pela dor ou pelo amor? Foi mais ou menos isso, porque a mãe disse: Então EEEEUUUU vou comprar um cachorro, e ele vai ser meeeeeu!

Ok! Quem se importa??? Queria mais era o cachorro. Bom, daí veio a Bonnie. Aquela coisinha fofa, bolinha de pelos, pretinha… Pronto, foi amor a primeira vista. A família toda chegava em casa e saía rolando pelo chão com ela. Só não faz mais isso porque agora ela prefere o sofá…

A Bonnie é muito engraçada, mas minha mãe é mais!!! A Bonnie, de pretinha que era, foi ficando cinza, quase branca. Ela é linda, cachorrinho de madame, então as pessoas param a gente na rua quando estamos com ela. Numa dessas estava a mãe na praia, com a Bonnie no colo e diz que uma mulher parou dizendo que a Bonnie era uma York prata raríssima, perguntado de onde tínhamos conseguido aquela raça.. que ela era a coisa mais linda.. que isso.. que aquilo. Nunca nem tínhamos ouvido falar no tal do york prata, né, mas cada um com suas loucuras. O legal foi que dizem que na próxima esquina outra mulher parou a mãe dizendo que nunca tinha visto um york tão clarinho. A mãe, sem nem titubear: É que ela é uma york prata! É uma raça raríssima!

Bom, saí de casa, né, e comecei tudo de novo, dessa vez com a minha “homemate”. Sim, fui dividir apartamento com uma amiga… e vai convencer a criatura de que tu quer um gato!!! Suplício, convenci! Daí comecei a pensar e achei melhor dois de uma vez. Assim um faria companhia para o outro e tal… Argumenta, argumenta, argumenta e pronto. Pode trazer dois!!! Fomos procurar. IMPRESSIONANTE como a gente acha filhote de gato perdido o tempo todo por aí, e tu nunca quer. É só ficar querendo para todos os gatos do mundo desaparecerem num piscar de olhos.

Foi na úúúúltima agropecuária que fomos, já quase desistindo da missão, que os encontramos. Dois gatinhos, machinhos, para adoção. EXATAMENTE como estávamos procurando. Não dava pra acreditar. Eram o Jack e o Johnnie. (falei deles no post do ATAQUE)

Mas ainda tem muito espaço para mais desses, porque no reveión eu morei com o Fuzarka e a Belinha, de um casal de amigos, e já me apaixonei por eles também. Pelo Fuzarka mais, mas não por ele ser mais querido, bem pelo contrário… É que ele não gosta de ninguém, e eu acho tão legal que ele gosta de mim. Carência pouca é bobagem!

Bom, hoje estou na praia, em Capão (falei disso no post ESSA É MINHA PRAIA), e trouxe o Fuzarka e a Belinha comigo. Os gatos não dava pra trazer e, como o casal só chega hoje a noite, não sei se eu sobreviveria a um dia inteirinho sem uma bolinha de pelos perto de mim. Não tem mesmo nada que pague a experiência de chegar em casa e ter um bichinho na porta, esperando por ti.

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