Tudo começa (e termina) no aeroporto. Chegamos lá, pra fazer o check in, com aquela mala enorme e tão pesada que não conseguimos colocar na esteira sozinha. É respirar fundo, levantar o que der, jogar na esteira aquele pedacinho de cima e implorar pra moça ligar o motorzinho para que a mala suba o resto sozinha. Se estamos acompanhadas é só uma segurar em cada alça e… voilá. Tudo resolvido.
Check in feito, malas despachadas, entramos na sala de embarque. Pegamos uma cadeira para nosso querido popô, uma para a bolsa, que a essa altura pesa quase mais do que a mala de mão e uma, obviamente, para a própria mala de mão. Até aí tudo bem, se não fosse o fato de que os vôos atrasam e no tempo de espera optamos por fazer coisas como: comprar um lanche, comprar revistas e ir ao banheiro.
Comprar lanche é simples. Pega a mala de mão, pendura a bolsa no ombro e vai. Chega na lancheria, pega uma bandeja, com a mão que não está segurando a mala, é claro, e começa a carregar com lanche e bebida. A cada passo, larga a mala de mão e coloca alguma coisa na bandeja. Chega no caixa, larga a bandeja em cima do que aparecer pela frente, solta a mala de mão, abre a bolsa e mergulha. Sim, porque a mala de mão não pode exceder um peso x, mas ninguém nunca pesa bolsa. Logo, a bolsa é onde colocamos as necesséires com lenços umedecidos, os livros, o iPod, os celulares (que podem variar entre dois e três), entre outros.
Bom, 15 minutos depois, uma fila enorme se formando atrás da gente, encontramos a carteira e pagamos o lanche. Agora volta pro lugar segurando a bolsa no ombro, a mala numa mão e a bandeja na outra.
Depois de comidos, vamos até a banca de revistas. O divertido da missão é conseguir entrar na banca, com mala e bolsa, daquele jeito, sem derrubar nada. A cada virada, é um pai nosso.
Ok, ok. Sobrevivemos, estamos sentadinhos novamente, ocupando os três assentos, quando a bexiga começa a nos lembrar de que acabamos de beber um líquido qualquer que teima em querer sair do corpo. Aí sim que colocamos em prática todos os anos de alongamento, ginástica olímpica e sessões de agachamento aos quais fomos submetidos durante a vida.
Pega o carregamento e se dirige ao banheiro. Pra entrar na cabine já é complicado, porque temos que entrar, tentar colocar, além de nós mesmos, a bolsa e a mala no espaço de 10 cm entre o vaso e a parede e fechar a porta com o pé. Isso, é claro, sem nunca encostar na privada.
Pronto, porta fechada, procuramos um lugar onde pendurar a bolsa e a mala, pois o chão está sujo sabe-se lá de quê. Tá, a bolsa a gente dá um jeito. Pendura no trinco da porta, que seja, mas a mala não tem jeito, por isso colocamos a coitada no chão, mas bem encostada na porta, quase saindo por baixo, o que nos faz ficar cuidando pra que ninguém pegue.
Arrumado tudo isso, arremanga a barra das calças pra não encostar no chão quando baixarmos e… força na coxa. Sentar em banheiro público? Never. Tem que ser agachadinho mesmo. Aí reza pra que tenha papel higiênico, porque se não tem, mantém-se a posição “força na coxa”, abre a bolsa que está pendurada no trinco da porta, mergulha e procura um dos tantos pacotinhos de lenços de papel que devem estar lá em algum lugar.
Isso tudo na ida, é claro. Porque na volta ainda temos conosco, pelos menos umas três sacolas com compras de freeshop pra atrapalhar.
Tão mais fácil se alguém ficasse com o carregamento todo na poltrona até que a gente voltasse até lá…
CONTINUA…
😀
huahuahuahua
É bem assim!!!
Beta…
Eu concordo muito! Sempre melhor acompanhada!!! Mas pra me libertar do peso da mala de mão e até da bolsa, comprei (na verdade Ganhei!! melhor ainda) uma malinha com a qual posso embarcar. Ela tem 4 rodinhas, gira 360° e por isso coloco a bolsa em cima dela, com as alças por cima do puxador e carrego ela de pé, sem inclinar! Pronto! Sem força nenhuma, as duas coisas numa mão só e sem problemas na hr do xixi! Paraíso! Try it!
Ahh.. e as comprinhas do free shop, se bobiar, cabem na malinha!! Que costuma ser bem maior do que a boa e velha mala de mão! 🙂
Beijos, Leti
Por isso eh bom ser homem. Carteira em um bolso, celular no outro, e pronto, as duas mãos livres para tudo…(Inclusive carregar bolsa da esposa..heheheh)
Marcelo já comentou com muita inteligência!!!!
Beijo!