No outro dia acordamos cedo para fazer o passeio de bugue. Fomos conhecer Tatajuba, a cidade que foi coberta pelas dunas, e a Nova Tatajuba para onde as pessoas se mudaram. Também passamos pela duna do Funil, uma duna gigante onde os bugues descem para quem pede o passeio com emoção. Almoçamos em uma lagoa muito linda e descansamos por um tempo nas redes dentro da água. Depois voltamos para a praia de Jeri e assistimos ao Pôr do sol em cima da Duna do Pôr do sol. Imperdível!!! No mesmo horário também acontece diariamente a roda de Capoeira. Segundo eles, a única roda no mundo que rola todos os dias.
E é agora que começa a melhor parte.
Fomos para a pousada, e nos informaram que a cidade estava sem luz. Em princípio, nenhum problema, pois lá é normal tomar banho sem aquecimento. Depois do banho, fomos jantar. Depois tínhamos combinado de tomar umas caipirinhas nas bancas de cachaça.
Lá estávamos nós, um casal de Caxias, um casal de Brasília, duas Finlandesas, e mais alguns malucos vindos de diversas partes do mundo. Começamos todos a beber. O casal de Caxias que já tinha alguns anos a mais, logo foi para sua pousada. Já todos os outros jovens queriam fazer a festa! Continuamos a beber, e muito! Depois de já estarmos bem alegres, as Finlandesas começaram a ensinar uma dança típica da Finlândia. Aí foi a maior zuação.
Comecei a notar que a praia estava esvaziando, mas nós continuávamos a beber. Porém as bancas estavam fechando. A última que permaneceu aberta, avisou que não tinha mais nenhum drink, somente um resto da garrafa de cachaça. Não pensamos duas vezes e bebemos o resto da garrafa. Depois isso, resolvemos tomar um banho de mar antes de voltar para a pousada. Era uma grande idéia, todos estavam bêbados, com calor, um banho parecia uma ideia perfeita. O caminho de volta foi muito difícil, pois lá todas as ruas são de areia e o nosso estado era deplorável.
Chegando à pousada, notamos que ainda não tinha luz. Conseqüentemente não ligava os motores dos poços artesianos e, mais conseqüentemente ainda, as caixas d’água já estavam vazias. Então foi tudo de bom! Estávamos completamente bêbados, grudando da água do mar, com as pernas cheias de areia e o guia iria nos acordar cedo para irmos até uma lagoa antes de voltar para Fortaleza.
Acho que o guia teve que bater na porta umas dez vezes. A Tatá quase me espancou para tentar me fazer levantar e não tinha nem água para jogar na cara. Pra piorar, eu ainda sentia um pouco da embriaguez e teria que andar uma meia hora de pau de arara até a lagoa. O trajeto foi doloroso, até hoje não acredito que não vomitei com todos aqueles pulos. As finlandesas só falavam nas caipirinhas (com sotaque próprio) e eu não podia nem pensar no gosto.
Até que enfim, chegamos a lagoa e consegui jogar uma água doce na cara. Após passarmos algumas horas ali, nos recuperando, rumamos de volta para capital.
Já voltei mais duas vezes pra Jeri, e pude beber tranqüilo porque não faltou mais água. Mais do que recomendo!
* Marcelo Cunha é marido da Tatá, pai do Fuzarka e da Bellinha e tá carregando a blogueira pra passar férias em Jeri.
Eu voUUUU!!! Lariraaaaa…
Tu esqueceu de contar que na volta para a pousada a cachaça era tanta que eu fiz uma pausa para beijar um sapo (tem muito sapo em jeri) e ver se virava príncipe… Outra coisa, poderia colocar os créditos das fotos!
Novas histórias de Jeri em Janeiro!!!!!
Esqueci de comentar, pelas companhias confirmadas pra Janeiro, espero que não falte água…
bjos
Praia, rede dentro dágua, roda de capoeirISTAS, passarela do álcool e amigos queridos? Chego a ter medo!
Só não vale me colocar pra remar jangada, viu?
AHHUAHUAAHUAHUAHUAHUAHUAHUAUHAHUAUHAHUAHUA
(risada de desespero)
"Eu ainda sentia um pouco de embriaguez…"! PÁRA!!! Devia tá mais bêbado que um gambá ainda!! O cara dorme pouco e acorda pior ainda!
Falô!!!
Toda a história que mistura cachaça é engraçada, pelo menos pra quem escuta…. Eu só imagino como era essa dancinha das gringas…hehehe
eu não voltava mais! hjahahaha