Era novembro de 2005 quando eu e a Mônica começamos a conversar sobre uma viagem à Europa. Ela estava nos Estados Unidos, eu estava em São Leopoldo. Ela tinha uma grana sobrando. Eu tinha uma grana sobrando. Enfim decidimos: faríamos um mochilão!
Esse tipo de companhia aérea tem apenas um ponto negativo: normalmente utilizam aeroportos bem distantes da cidade e, consequentemente, não os mais conhecidos pelas companhias aéreas “normais”. Nós não sabíamos disso! Pelo menos não até usar a Ryn Air pela primeira vez.
Saímos de Atenas com destino à Irlanda, mas faríamos escala em Milão e conexão em Bruxelas. O avião Alitália atrasou duas vezes, mas ainda assim, chegamos no aeroporto em tempo de procurar calmamente o guichê da Ryan Air para nossa primeira experiência em companhias de baixo custo.
Andamos o aeroporto de Bruxelas de cabo a rabo e nada. Até que decidimos perguntar no balcão de informações. Foi para nossa imensa alegria, que a moça explicou que a Ryan Air voava de outro aeroporto, a uns 70km dali.
DESESPERO… Fomos, então, de trem até a estação sul e lá descobrimos que havia um ônibus que fazia o trajeto entre os dois aeroportos. Bom, bonito e barato! Era o que precisávamos. Acontece que o motorista do ônibus já chegou avisando que nosso vôo já era. Nossa única chance seria pegar um táxi, mas que mesmo assim seria muito difícil chegarmos em tempo. Cálculo mental rápido: 70km igual a uma hora com um taxista Ayrton Senna. Era nossa única chance!
Paramos um taxi e lá fomos nós. Pressão no coitado do taxista que repetia constantemente que poderia perder a licença por nossa causa. Mas quem se importa com a licença do taxista quando se está prestes a perder o vôo para a Irlanda? “Pisa fundo aí, tio!”
Enfim, chegamos no tal do aeroporto. Tínhamos 20 minutos ainda antes do vôo sair, mas não teve chororô… O check in já havia fechado. Resultado: perdemos um vôo que nem tinha saido do aeroporto ainda, tivemos que pagar 130 euros pro taxista, comprar outro vôo, dessa vez de 60 euros e ainda ficar em um hotel, porque a porcaria do aeroporto da periferia nao funcionava 24 horas e assistir nosso avião decolando rumo a Dublin.
Bom, daí o hotel seria mais 50 euros e o táxi pra ir pro hotel, que descobrimos ficar há 3 km de distância, mais 15 euros. Merda de taxista, merda de empresa aérea, e merda que teríamos que caminhar 3km com nossas pesadas mochilas.
Mochila nas costas, mochila na frente, mochilas por todos os lados e lá fomos nós de novo, caminhando em direção ao hotel. No meio do caminho a Mônica, irritada, começou a pedir carona e, por sorte, logo em seguida parou um cara que nos levou até nosso destino.
Acabamos a noite comendo pizza e tomando cerveja, afinal de contas, o que é um peido pra quem tá cagado?
Bãi! Hahahahahahaha como diz minha mamaezinha, o barato sai caro! Hehehe Forest Beta, muitas histórias pra contar! Bjon
Na verdade esse era o único cardápio. "pizza com ceva"….. Saudade da trip…
bj
pelo menos acabou a noite bem acompanhada hehehe
bah, que show, adoro tuas histórias Beta! 🙂
Quem viaja tem história, gostei, muito bom ler teus textos beibe!
Baita comédia pastelão hein!! Massa!
Beijão!!! Pras duas!