Emirados Árabes – Turistando…

Agora vamos ao que interessa para este blog. Vou contar um pouquinho do que eu e o Léo aprontamos por lá. Começando, é claro, pela praia! Bom, a gente sabe que praia é um lugar extremamente democrático e que o mar é para todos. Mas talvez eu nunca houvesse visto tanta democracia antes! Ficamos no espaço ao lado do Burj Alarab, um dos hotéis mais caros do mundo, e observamos aquelas pessoas tão diferentes se divertirem no mar verde-pasta-de-dente que se encontrava a sua frente.

Em detalhes, a coisa funciona mais ou menos assim: areia fina e branca, mar quase morno, muita (MUITAS) pessoas, gente de biquini, gente de roupa, gente de lenço na cabeça, gente de cueca branca molhada (!!!), gente de blusa de paetês, gente de trajes típicos e, ao fundo, um salva-vidas que MEODEOSDOCÉO! Desculpem-me, mas perco o foco quando lembro do salva-vidas. Parecia uma estátua grega, só que negão, e não feita com aquele material branco. Dava pra ver todos os músculos do amigo. Todos! Ai, ai….

Da praia, fomos, molhados mesmo, a um bar chamado 360º, que ficava no hotel Jumeirah, outro desses de gente rica, bem ali, do ladinho da praia. Tínhamos um certo receio quanto aos trajes. Afinal, estávamos de roupa de praia, molhados, com uma toalha na mão. Também sabíamos que as coisas poderiam ser muito caras ali e que talvez não passássemos de um drink. Mesmo assim, fomos! O bar é uma construção redonda, mar a dentro, com um estreito caminho que o liga ao continente. Por esse caminho passam carrinhos de golfe que levam os visitantes até o local. De lá, é possível ver o por do sol no mar.

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Passamos pela primeira etapa. Um homem na entrada verificou nossas identidades, carimbou nossas mãos e nos encaminhou pra dentro. Já o motorista do carrinho de golfe estranhou um pouco nossas roupas quando falamos o destino. Ainda assim, nos levou. Os preços eram mais altos, sim, mas nada absurdo. E apesar de todas as outras pessoas do bar estarem montadas num saltão, Léo e eu fomos muito bem atendidos (o que mais tarde se mostrou uma constante).

No dia seguinte fizemos o passeio mais turístico possível. Compramos a passagem para os famosos ônibus hop on hop off e seguimos em direção a parte velha da cidade. Ok, é válido, mas visitar a região uma vez na vida é suficiente. Fomos a alguns mercados, conhecidos como souks, como o de roupas e o de temperos. É uma experiência! A barganha é prática não só aceita, como esperada, nesses lugares. Mas a gente sabe bem a fama que árabe tem em negociação, né? Duvido que tenhamos saído ganhando em nossas barganhas. Mesmo assim, foi divertido e saímos de lá com lenços, souvenires, temperos e chás.

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Estava incluso uma volta de barco pelo famoso riacho de Dubai, como a moça do áudio-guia em português do ônibus não cansava de insistir. Esse sim, totalmente dispensável. Léo e eu dormimos cada um uns 15 minutos durante a 1 hora em que a embarcação se arrasta pela água. Corram dessa furada!

Voltamos ao hotel e, em trinta minutos, precisávamos nos fantasiar de pessoas de posses e irmos ao Hotel Armani, localizado no Burj Kalifa, o prédio mais alto do mundo. Havíamos feito uma reserva no dia anterior, para drinks ao por do sol no Lounge Atmosphere, no 123º andar. Mais uma vez, fomos incrivelmente bem tratados e, mais uma vez, os preços não eram nada fora da realidade quando comparados aos estabelecimentos “normais”. Tínhamos uma consumação mínima de 250 dirhams, que vale quase que 250 reais. Aquele ambiente, com aquele por do sol, com certeza fez valer o investimento, que consumimos em uma salada e três cervejas cada. Saímos do hotel super chique, e perguntamos para um dos manobristas como fazíamos para pegar o metrô. Porque a diversidade é linda! rsrsrs

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Continua…

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