E nossa viagem não poderia ter encerrado de melhor maneira. Para o último dia, depois da frustração de não termos conseguido fazer o passeio de balão, compramos o tal “Safari no Deserto”. E o passeio foi sen-sa-cio-nal! Um calor infernal, mais de 40 graus na sombra (que sombra?). Fomos pegos no hotel pelo motora, com uma caminhonete que o Léo me disse ser alguma coisa Cruise da Toyota, com ar condicionado bombando. Conosco no carro estavam um casal de argentinos e um casal de croatas. Muito queridos todos.
Nossa primeira parada foi numa espécie de “posto dos adesivos” (aquele a caminho de Santa Catarina). Só que no melhor estilo “povo do deserto”. Eram pequenos mercados, onde poderíamos comprar água e comida. Um calor dos infernos e um monte de árabes tentando colocar lenços nas cabeças dos turistas. Foi um início um pouco tenso. Não víamos a hora de entrar novamente no carro e partir pro nosso rally.
Antes de começar, uma parada no topo de uma duna com vista para a imensidão do deserto. É neste momento que podemos fazer as primeiras fotos daquela paisagem marrom, e também a hora de os carros se organizarem para a partida. O caminho é feito em fila indiana por caminhonetes brancas, todas iguais, que seguem um desenho já marcado na areia. É uma montanha russa sem trilhos. Descidas íngremes, subidas aceleradas, jatos de areia no parabrisa e alguma manobras que fazem o carro se arrastar de lado morro a baixo. Tudo isso ao som de Red Hot Chilli Peppers e Michael Jackson remixados em batidas dançantes.
Mais uma parada no meio do deserto, em tempo para conferirmos o sol descendo na areia, e logo chegamos a uma espécie de acampamento. Confesso que me senti um personagem de Star Wars nesse lugar. No centro, mesas baixas e almofadas sobre tapetes que pairavam diretamente sobre o chão de terra. No entorno, iguarias da culinárias local (bolinho doce, shoarma, pão árabe e kebab), água a vontade, shisha (nosso famoso narguilé) de maçã, uma moça fazendo tatuagem de hena, espaço de orações (um para mulheres e outro para homens) e, bem no centro, um palco para apresentação de dança do ventre e de uma outra dança típica, que consiste em um moço de saia rodando incansavelmente, no mesmo lugar e para o mesmo lado, por ao menos 10 minutos. Incrível.
Além disso, estava incluso um passeio de camelo, que na verdade consistia em montarmos no bichinho e darmos uma voltinha de menos de dois minutos com o condutor puxando a frente. Emocionante #sqn. Antes das apresentações finais foi servido o jantar no formato de buffet. A essa altura já não tínhamos mais fome…
Eu super recomendo esse passeio. Achei muito divertido e interessante a experiência. Por fim, Dubai superou todas as minhas expectativas e, como tudo lá é o maior, o melhor e/ou o mais rápido, posso dizer que talvez seja o destino que mais me surpreendeu nos últimos tempos.
Curiosidades:
– Dubai Mall é considerado o maior centro de compras e entretenimento do mundo. Dentro do shopping fica um aquário e um zoológico marinho, além de um link de patinação/hockey olímpico.
– O hotel Atlantis, na palmeira construída no meio do mar, também conta com um mega aquário, que oferece incusive passeio noturnos para alimentação de tubarões. Aham! Vai indo que eu já vou…
– Em Abu Dhabi fica um parque temático da Ferrari. Dizem que lá existe a montanha russa mais rápida do mundo. Não fomos!
– O Burj Kalifa é considerado o prédio mais alto do mundo, com mais de 800 metros de altura. Depois de boatos de que estariam construindo um edifício maior em outro país, em Dubai já iniciaram a construção de um novo prédio que deve ter 1,2 mil metros.
– Dubai é cara! O dirham é quase um pra um com o real e é difícil pagar menos de 100 dirhams por alguma coisa por lá.