Acordei de um pulo, com uma música alta, triste, quase um choro, às seis da manhã! Corri pelo quarto igual uma barata tonta procurando por algum despertador que estivesse tocando sem minha autorização. Logo percebi que a música vinha da rua, um chamado para a reza Indu. Logo hoje que eu queria dormir um pouquinho mais…
Tomei um café maravilhoso na Rumah Lada e me fui ao Centro, de motinho. Eles não respeitam at all a sinalização por aqui, e o resultado era eu apavorada na carona do meu piloto que ía tranquilamente pela contramão. A bunda dele deve ter diminuído, de tanto que eu apertei com medo de bater o joelho no carros que passavam por nós.
Fiz minhas comprinhas que faltavam. Sarongs para a mulherada da família e uma cadeira de pendurar no teto. Oh yes! Tô levando uma cadeira pra casa! Negociei um mototaxi para voltar e meu piloto parecia ter uns 14 anos. Disse ele que sabia chegar no hotel, mas acabou que eu mesma tive que dar as direções. É bom mesmo eu ser um GPS ambulante numa hora dessas!
Ao meio dia, para minha surpresa, o Madi não estava lá para me buscar, conforme o combinado. Mas ele logo ligou para dizer que estava preso no trânsito. Por fim, quem acabou me buscando foi o irmão dele. Quase uma hora de viagem até Seminyak, eu pescando no banco de trás, mas segurando para não perder nada da viagem.
Já na chegada, deu pra perceber que Seminyak é bem diferente de todo o resto de Bali. Parece uma São Paulo, só que na beira do mar. Elegante, chique, cheia de hotéis e restaurantes de alto nível. Meu hotel, o Ping (é esse mesmo o nome) é bem bonito. Bom custo benefício, mas bem mais simples do que os outros onde fiquei. O staff, em compensação, é tão querido ou mais! Minha dificuldade aqui tá sendo com o inglês deles. Êta sotaquezinho difícil de entender…
Almocei no hotel mesmo e fui dar uma descansada para estar inteira para curtir o famoso por do sol no Ku De Ta, um tradicional restaurante daqui. E que por do sol. E que lugar! Uma atmosfera jovem, vibrante, novamente com um serviço impecável. E pra completar, foi lá que comi a melhor refeição até agora em Bali. Também pudera, a conta deu 720 mil rupias (eu pago em torno de 40 mil cada refeição). Só pra constar, comi o tradicional suckling pig (tipo um porco no rolete).
Agora é descansar e preparar as coisas para curtir um pouco do meu último dia em Bali, amanhã. Sábado tô em casa, já com saudades daqui e com a certeza de que voltarei ainda muitas vezes.