É fato. Coisas bizarras acontecem comigo. Em qualquer lugar, a qualquer hora. É sempre assim. E quem quiser ficar junto, trate de se acostumar, pois as consequências são devastadoras. Para o bem e para o mal.
Entre tantos eventos marcantes, como ficar presa numa escada rolante em Paris e quebrar o braço em meio as dunas na putaquepariu de Jericoacoara, alguns fatos recentes chamaram minha atenção. Vamos a eles, em partes:
A Birgit
Eis que a empresa em que eu trabalho contrata uma consultoria na Rússia, para um estudo de mercado sobre o país. Relatório vai e relatório vem, me aparece uma dupla aqui no Brasil: uma russa e uma alemão/russa. Alemã/russa? Pois é. No caso, a doida resolveu sair da calma, pacata e civilizada Alemanha para estudar, no auge da sua adolescência, na socialista União Soviética onde, segundo ela mesma, só foram conhecer o papel higiênico depois da revolução. Great! Como se não bastasse, ela casou, teve filhas, separou e por lá ficou até hoje.
Ok! Cada um com a bizarrice que merece, certo? É amigo, mas no caso da Birgit, a coisa não para por aí. Chego em Moscou e descubro que a moça tem uma fascinação por cemitérios. Yeah right! Diz ela que adora visitar cemitérios diferentes e observar como a cultura local se traduz nas lápides (?!?!?!). Segundo ela, que inclusive tem um cemitério preferido, as diferenças vão de ter ou não a foto do defunto, ter ou não uma historinha sobre o dito cujo e mesmo em termos de decoração e ornamentos.
Pelo menos ela disse que só vai em cemitérios durante o dia, pois a noite eles são muito assustadores. Quase normal, eu diria, até receber o e-mail de hoje, que encerra assim:
PS: Roberta, highlight for you – during my holidays in Georgia I had a wine drinking session with locals on the cemetery 🙂
Vai entender!
To be continued…