Monthly Archives: maio 2013

You are browsing the site archives by month.

Loucura de quem?

É engraçado perceber a reação das pessoas a cada nova matrícula que faço para um novo curso no meu currículo, profissional ou pessoal. Normalmente ouço coisas do tipo: “mas tu é bem louca mesmo!”, ou “mais um curso? Pra que tanto?”. Difícil aceitar o fato de que algumas pessoas não entendem a questão, que parece tão clara e básica pra mim.

Estudo, e sempre vou estudar, pois quero fazer diferença nesse mundo. A mim, não basta viver esperando os ponteiros girarem. Quero fazer acontecer, quero viver intensamente, quero entender minha missão nesse lugar e, mais importante de tudo, quero conhecer pessoas que queiram o mesmo que eu.

Isso porque eu realmente acredito que os que quiserem, de fato mudarão o mundo, independente de que geração são: baby bommers, x, y, z, millenials, caralhoaquatro! O importante é agir! E saber como agir! E com quem agir pra não gastar bala a toa!

Pior quando dizem “não entendo como tu consegue!”, “não me imagino mais sentada em uma sala de aula”… Well, guess what! Os tempos são outros e ninguém precisa sentar numa sala de aula pra aprender. Procura então uma metodologia diferente! Estuda em casa se for o caso! Leia!  Mas levanta essa bunda da cadeira, pelamordedeus!

Daí quer me chamar de louca porque eu tenho sede de conhecimento? Pois pra mim, como diria Einstein, loucura é seguir fazendo a mesma coisa, e esperar por resultados diferentes!

einstein

Ainda das bizarrices!

Aí chego da Rússia, trabalho um dia e vou ao Rio no outro para a execução da nova campanha do Brazilian Footwear. De -18º a 40º em três dias. WOW! Vou acompanhada da Gi, do Fábio e do João, todos da SPR (a agência), porém todos avisados sobre os fatos estranhos que acontecem comigo.

Eles não precisaram esperar muito pra entender sobre o que eu estava falando! Chegamos no hotel. Reservei o Windsor, porque queria ficar na beira da praia e tals. Descemos do táxi e fomos direto para o checkin. Desilusão: O Windsor que eu havia reservado ficava a duas quadras dali, mas não era na avenida Atlântica!  Legal! Lá fomos nós, carregando nossas malinhas de mão e todos os 384716521856 pares de sapatos.

Passa um dia, foto pra lá, foto pra cá, temos que fazer o vídeo, marcado para um estúdio em uma região portuária, naqueles armazéns enormes, sabe? Pegamos um táxi, é claro, e passamos o endereço: _ Rua Equador, 476, por favor!

Andamos um tempo, até que o taxista para em frente a um prédio alto e preto, desses bem modernosos: “Acho que é aqui!”, diz ele. “É 476 o número? Rua Equador?”, pergunto eu. “Não, mas tava achando que era aqui!”. Tipo… TU TÁ FALANDO SÉRIO?

Ok! Falamos que não era ali, e que precisávamos ir na Rua Equadror, 476, no caso! E lá fomos nós. O motora à milhão, total impaciente! Até que ele encontrou a rua certa, mas era o final dela, e ele teria que dar uma volta para chegar no número que indicamos. Daí tu pensa em mal humor da porra que o motora tava. Deu mais uma volta e, mesmo assim, entrou na rua depois do número. Acha que ele deu uma terceira volta? Nananinanão, nos largou lá mesmo e disse: _Vocês caminham por aqui que essa é a rua, e se mandou!

E teria ficado por aí, se não fossem os comentários do outro motorista de táxi, dessa vez o que nos levou pro aeroporto. A Gi dormindo, o motora emendando um papo atrás do outro e eu e o Fábio tentando arrumar o que fazer pra que ele não conversasse com a gente. Abre macbook, fecha. Abre livro, fecha. Folheia revista, fecha. Por fim, tive que anotar no iPhone as duas pérolas que não poderiam ser esquecidas: “Vocês já foram a Petrópolis? É lindo! Lá tem a casa onde São Pedro Primeiro morou!” (canonizou o Dom Pedro) e “O Brasil não sabe explorar o que tem de bom. Por exemplo: Portugal exporta toda a carne do Brasil!”. (Oi?)

Tudo bem! Se não fosse assim, eu não teria história pra contar…

rio

Da série “coisas bizarras!”

É fato. Coisas bizarras acontecem comigo. Em qualquer lugar, a qualquer hora. É sempre assim. E quem quiser ficar junto, trate de se acostumar, pois as consequências são devastadoras. Para o bem e para o mal.

Entre tantos eventos marcantes, como ficar presa numa escada rolante em Paris e quebrar o braço em meio as dunas na putaquepariu de Jericoacoara, alguns fatos recentes chamaram minha atenção. Vamos a eles, em partes:

A Birgit

Eis que a empresa em que eu trabalho contrata uma consultoria na Rússia, para um estudo de mercado sobre o país. Relatório vai e relatório vem, me aparece uma dupla aqui no Brasil: uma russa e uma alemão/russa. Alemã/russa? Pois é. No caso, a doida resolveu sair da calma, pacata e civilizada Alemanha para estudar, no auge da sua adolescência, na socialista União Soviética onde, segundo ela mesma, só foram conhecer o papel higiênico depois da revolução. Great! Como se não bastasse, ela casou, teve filhas, separou e por lá ficou até hoje.

Ok! Cada um com a bizarrice que merece, certo? É amigo, mas no caso da Birgit, a coisa não para por aí. Chego em Moscou e descubro que a moça tem uma fascinação por cemitérios. Yeah right! Diz ela que adora visitar cemitérios diferentes e observar como a cultura local se traduz nas lápides (?!?!?!). Segundo ela, que inclusive tem um cemitério preferido, as diferenças vão de ter ou não a foto do defunto, ter ou não uma historinha sobre o dito cujo e mesmo em termos de decoração e ornamentos.

Pelo menos ela disse que só vai em cemitérios durante o dia, pois a noite eles são muito assustadores. Quase normal, eu diria, até receber o e-mail de hoje, que encerra assim:

PS: Roberta, highlight for you – during my holidays in Georgia I had a wine drinking session with locals on the cemetery 🙂

novodevichy-cemetery

Vai entender!

To be continued…