Monthly Archives: março 2013

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Lua cheia

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Diz que a lua cheia desse mês vai ser daquelas… Diz que os sentimentos ficarão a flor da pele, como poucas vezes foi visto antes…

Mania que eu tenho de querer antecipar as coisas! O resultado é muita irritação e zero tolerância. Não necessariamente nessa ordem. E a lua ainda nem despontou lá em cima. Nem sei o que esperar quando ela de fato aparecer…

Mas não é intolerância gratuita, devo dizer. É preguiça de gente curta, que acha bonito não precisar pensar. Preguiça de gente que se acha a última bolachinha do pacote e não percebe o quanto prejudica seus pares. Preguiça de gente ruim. Preguiça de ter que cobrar que cada um faça seu dever. Preguiça de fazer o papel dos outros. Preguiça…

Eu sei que o mundo dá lá suas voltas e que, sempre tem a hora de colher aquilo que se plantou. Mas até lá, as injustiças me destroem e me fazem pensar que me entrego demais. Que o natural seria partir para a hipocrisia, tão comum e naturalmente aceita, ao invés de me preocupar. Afinal, pessoas assim mal percebem a tempestade devastadora, apenas se contentam com alguns dias de sol.

Sorte minha não pretender ser ordinária. Numa dessas voltas do universo, minha colheita há de chegar. E tenho a consciência de que plantei exatamente aquilo que quero colher!

Shame on me!

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E hoje me dei conta de que ando comprando mais roupas do que livros.

Em construção…

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Aí nesse final de semana eu tava lendo As Novas Mortas da Perestróika, quando uma frase de introdução me chamou atenção: “Este livro, como bom filhote da internet, É Beta. E sempre será. Estará em constante atualização e, de tempos em tempos, sofrerá as mudanças necessárias”. Tudo bem, não é uma frase, são três. Mas dizem tudo!

Eu não sou filha da internet, mas nasci praticamente junto com ela. Sou filha da era da Globalização, e por isso, sou Beta. Literalmente! Adoro pensar que nunca estarei pronta. Ou totalmente pronta. Apenas o necessário para ir ao ar e viver da melhor forma possível. E isso significa que sou uma página em construção, pra usar uma expressão da época, mas assim mesmo, eu fui publicada. Dá pra entender?

É claro que isso serve pra todos. Ninguém é tão bom que não possa melhorar. Mas sinto que grande parte das pessoas se acomoda com a sensação de que já sabe o suficiente… Acho tão triste isso. Medíocre. Ordinário. Como podemos, nós mesmos, termos noção do que é suficiente? Aliás, suficiente pra que? Sim, porque posso ter meu pós MBA, e por várias vezes me surge uma ideia que não faço ideia de como desenvolver. E as diferentes situações? No que um pós MBA vai me ser útil quando eu tiver um filho, por exemplo? Talvez pra (tentar) planejar uma rotina de “trabalho”. E olhe lá…

E nesse contexto, mas voltando ao livro, ele é direcionado para estudantes de publicidade que buscam o primeiro estágio! Yeah right! E eu li! E recomendo! Li porque a Perestróika é uma escola que pensa diferente. Que vive em constante atualização, e que promove o conhecimento de uma forma criativa, divertida e muito objetiva. Aprendi muito com o livro, mas melhor do que isso, ele me deu várias ideias, que me exigirão a instalação de alguns novos plugins. Pode ser que nada dê certo, mas afinal, é para desculpar possíveis erros que a versão Beta existe, não é mesmo?