Na minha última aula, sobre modelos de tomada de decisões, muito foi falado sobre neurociências, neuromarketing. Não dá pra negar que já virou moda, que é a nova tendência de mercado e que obviamente, desperta nossa curiosidade e ativa nossas ideias.
Dentro dessas novas ferramentas neuromodernistas, uma que me chama muito a atenção é o uso de odores para estimular partes específicas do cérebro. Sabe o cheiro de carro novo? Ele não é cheiro de carro novo de verdade! Ele é um cheiro, colocado no carro, que nos faz percebê-lo como novo!
Sabe a pipoca do Cinemark? Sabe quando tu vai no cinema e jura que dessa vez não comprará o maxi-combo-mega-blaster, mas quando chega, aquele cheiro te transforma e quando tu menos espera, tá lá, com o super pacote debaixo do braço? É chocante o que vou dizer, mas aquele cheiro não é de pipoca! É um cheiro colocado dentro das tubulações de ar, que nos faz desejar comer pipoca. Incrível, não?
Me sinto um ratinho de laboratório ao pensar que áreas do meu cérebro são estimuladas sem minha consciência ou, no mínimo, permissão. Somos cobaias de um universo paralelo dominado por neuroespecialistas. É a Matrix dos psiquiatras!!
Revolução das máquinas? Pra que tanto? Pobres mortais programadores que achavam que um dia poderiam criar um mundo ilusório, onde pessoas entrariam e sairiam dele através de telefones fixos. O lance agora é estudar nossa cabeça, com o que já se sabe, parece fácil transformar seres humanos em robôs controlados por estímulos variados.
Alguém duvida? Há pouco tempo ganhei um vidrinho com o cheiro da Daslu! Isso! Agora minha casa pode cheirar igualzinho a Daslu! Depois dessa aula, classifiquei o vidrinho como instrumento do demo. Melhor ficar cada vez mais atenta a cheiros, cores e sons. Pelo menos até os nano robôs serem implantados em nossos cérebros!