Monthly Archives: março 2011

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Um sentimento sem explicação

Ontem aconteceu uma coisa tão espetacular que fica impossível descrever os sentimentos que passaram pela sala de jantar. Verdade mesmo! O que rolou foi um churras. Um jantar entre amigos. Simples assim! O extraordinário ficou por conta da idade e da força dessas amizades.

Como se não bastasse os mais de quinze anos de amizade desse grupo, contamos com duas presenças que não víamos há doze! Sim, doze anos sem poder dar um abraço sequer. Doze anos de conversas a distância. Doze anos assistindo a evolução do outro por fotos e histórias contadas por e-mail ou MSN.

É incrível perceber a força dos laços de amizade que desenvolvemos na infância. Chega a ser assustador como, mesmo não vendo há 12 anos, a intimidade permaneceu a mesma. A confiança permaneceu a mesma. As risadas permaneceram as mesmas. E definitivamente, o gosto pela cerveja gelada permaneceu o mesmo!

Que pessoa de sorte que eu sou! Que emoção poder olhar pra trás e ver a enorme família que eu ajudei a construir! Que coisa mais boa receber um abraço apertado cheio de energia, e encher o olho dágua na próxima despedida!

Obrigada Nana, Rutz, Vani, Gui, Gnomo, Moita, Alex, Véio, Diego e Rê. Vocês fizeram a minha quarta-feira muito mais feliz! Quem sabe um dia a gente consegue reunir essa galera com outros grandes amigos que estão espalhados pelo mundo, né? Amém!

A leveza de boas risadas

Eu preciso confessar uma coisa. Aliás, confessar não é a palavra mais adequada, já que normalmente ela é usada quando se vai declarar algo que provoque culpa. Pois então, tenho uma declaração a fazer. Isso, bem melhor assim! Uma declaração… Sem culpa, sem dor na consciência…

Lá vai: Adoro Big Brother, American Idol, Survivor, No Limite, entre outros enlatados do gênero. Sei que tem gente que foge deles como o diabo da cruz, mas o fato é que nem ligo pra o que os outros pensam. Adoro televisão, televisão é entretenimento, realities me entretem. Logo… Não preciso nem dizer o resto!

Não, eu não acho que eles sejam instrutivos de nenhuma forma, mas também não acho que eles têm a capacidade de prejudicar a moral e os bons costumes de uma sociedade. O problema da sociedade é outro, falta mesmo é saber pensar, interpretar… Educação! Deixa a televisão fora disso.

Quando quero um pouco de cultura, pego um livro, dou uma boa navegada na internet, pesquiso sobre lugares e suas histórias. De vez em quando, inclusive, eu até vou para outros lugares! Nas outras horas eu quero mesmo é relaxar. Dar boas risadas. Sentir vergonha alheia… Nessas horas pouco importa se o que provoca isso tudo é um filme, um desenho animado ou um reality show!

Não troco meus amigos, nem um choppinho gelado por programa de TV nenhum. Mas quando estou em casa, prefiro a leveza de um programa despretensioso, do que dormir com as imagens de um tsunami devastador.

Trevos, duendes e potes de ouro

Hoje é dia de Saint Patrick! Até eu morar no Canadá, em 2001, eu nunca tinha ouvido falar de um santo chamado Patrick. Mas o fato é que gostei dele logo de cara, pois nesse dia, todos os pubs de Toronto lotavam a partir das nove da manhã e o povo passava o dia inteiro tomando cerveja verde. Quer melhor comemoração que essa?

É também graças a Saint Patrick que aprendi palavras como leprechaun, shamrock e clover, duende e trevos, respectivamente, que obviamente utilizo constantemente no meu dia-a-dia. Yeah, right! É também graças a Saint Patrick que tive que passar um dia inteiro vestida de verde, com uma toca na cabeça e uma manta de arco-íris.

Não sei ao certo qual a história do seu Patrício, devem existir zilhões de sites que explicam, mas o que importa mesmo é que o dia dele se transformou em um dia de intensa comemoração e, só por isso, ele já merece meu respeito.

Feliz Saint Patrick´s Day a todos. Que nunca nos falte cerveja, nem sorte, nem potes de ouro no fim do arco-íris. Porque do resto a gente dá um jeito!

Decepções…

Impressionante a capacidade que algumas pessoas tem de decepcionar a gente. Sabe assim, quando a gente conta com a pessoa, espera coisas boas dela e quando a gente vê… BÉÉÉM! Ela faz merda?

Já deveria ter me acostumado com isso, afinal de contas, isso não é nenhuma novidade. Mas não! Cada vez que acontece, mais surpresa e assustada eu fico! Incrível como não aprendo que só posso confiar mesmo naqueles velhos e bons amigos. Incrível como sempre julgo bem a pessoa, mesmo que todos os indícios me levem a pensar o contrário!

Como toda boa escorpiana, Lealdade é um dos meus principais valores. Não é fidelidade, não. É Lealdade. Assim mesmo, com letra maiúscula. Muito mais profundo! E só precisa me decepcionar uma vez. Só umazinha e pronto: vai pra lista negra.

O bom desses acontecimentos é perceber as reações desses que estão com a gente até debaixo dágua. Uns compadecem da nossa frustração. Outros brigam, xingam, esperneiam. Uns me fazem rir. Uns flertam. Uns afogam as mágoas comigo diretamente no fundo da garrafa de tequila.

Triste seria sem esses. Mas já que a diversão é certa, vou seguir acreditando que as pessoas merecem um voto de confiança. Pelo menos até que me provem o contrário!

Pessimismo pouco é bobagem

Beta para a senhora fisioterapeuta:

_ Vou voltar a ter todos os movimentos do punho?
_ Não!

_ Vou voltar a jogar vôlei?
_ Vai demorar muito.

_ Dez sessões são suficientes pra eu ter uma boa melhora?
_ Não!

_ Dez sessões são suficientes pra eu conseguir engatar a quinta e a ré do carro sem ter que me contorcer para alcançar a alavanca com a mão esquerda?
_ Provavelmente não!

Pena que eu botei rede de proteção na minha sacada, senão eu me jogava de lá hoje mesmo!

Mais medos

Muita gente tem medo de avião. Até quem nunca andou de avião tem medo de avião. Muita gente me pergunta como consigo viajar tanto, sempre numa lata gigante, que quando cai, não dá a menor chance para quem está dentro dela.

Pois bem, o lance é que essa lata gigante é incrivelmente mais segura do que as latas pequenas nas quais andamos todos os dias. Pois é! Não tenho medo de avião, mas me apavoro cada vez mais quando tenho que andar de carro. Não entendo por que o povo dirige tão ofensivamente. Sério! No final das contas qual a diferença? Três minutos? Cinco? Será que vale a pena?

Tudo bem, confesso que quando a turbulência é forte, chamo São Jorge pra uma conversinha particular. Mas vá lá, nunca ouvi falar de avião que caiu por causa de turbulência. Agora, o que dizer dos milhares de acidentes de trânsito todos os dias? O que dizer de motoristas imprudentes, que passam o sinal vermelho para terem que parar no próximo, logo adiante?

Sério, não vejo a hora de lançarem o teletransporte! Mesmo que, possivelmente, algumas partículas insistam em levar vantagem sobre outras, o apressadinho é que chegará do outro lado com um braço faltando, sem um pé ou, sei lá, sem o dedo minguinho da mão esqueda.

Enquanto isso, o melhor a fazer é pisar no freio e dar uma rezadinha básica todo dia antes de sair de casa!

Muitas ideias, um problema


Tenho um problema sério! Séríssimo, eu diria! Simplesmente não consigo organizar minhas ideias e, toda vez que eu tento, começam a surgir outras e outras e mais umas e quando vejo elas já se atropelaram umas as outras e a vontade que dá é de jogar a papelada pra cima e desistir de pensar. Forever!

Dois anos de MBA e, entre cálculos, calculadoras HP, análise de custos, de investimentos, minha maior dificuldade segue ser fazer a porquera de um projeto. Gestão de projetos será o próximo curso! Preciso persistir. Não é possível que eu consiga escrever um texto e não consiga colocar uma ideia no papel. O que há de errado comigo?

Funciona mais ou menos assim:
Tenho a ideia brilhante e começo a desenvolvê-la. Na medida em que começo a escrever, novas ideias vão surgindo para complementar a ideia inicial. Fico com medo de esquecer e avanço um pouco para já rascunhar as novas ideias e paro de desenvolver a inicial. Assim segue, sucessivamente. Quando paro pra ler, tenho zilhões de ideias desconexas em um documento que já nem faz mais sentido pra mim!

E o pior de tudo isso? Não posso falar minha ideia pra outra pessoa desenvolver o projeto. Senão ela deixa de ser minha! Que triste isso! Preciso acalmar o cérebro! Talvez o que eu precise mesmo seja “uma rede preguiçosa pra deitar” e um pouco de descanso pra cabeça!