Monthly Archives: fevereiro 2011

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Escape emocional

Sempre soube da importância dos esportes na minha vida. Mas agora, de braço quebrado, tenho a real noção da falta que me faz.

Sempre fui daquelas maluquinhas pela aula de educação física. Desde pequena, na praia, incomodava todo muito pois queria jogar vôlei com os mais velhos. Foram muitas as boladas que eu levei nessa época, mas nenhuma me desencorajou. Na escola, participava de todas as equipes femininas. Um dia era vôlei, no outro futsal e no terceiro ainda arrumava fôlego para o treino de handball. Nunca fui destaque em nenhum desses times, mas sempre joguei o suficiente pra ser titular em todos eles.

Esporte ensina tanta coisa boa. Ensina a ter raça, a se doar por uma causa, ou um time. Ensina o que é trabalho em equipe e, quando em esportes individuais, nos faz encontrar uma força que nem sabíamos que existia. Esporte é disciplina, treinamento. Esporte é determinação e reconhecimento.

E agora, que eu não estou podendo praticar nenhum, vejo o quanto o esporte alivia a tensão do dia-a-dia. Que vontade de correr meia horinha, pra suar os problemas e respirar as soluções. Saudade de bater numa bola imaginando ser ela alguém ou alguma coisa desagradável (Isso é saudável. Não sou psicopata!). Desejo irresistível de nadar, pensando na vida enquanto a água renova as energias. Ai que saudade…

É, agora tenho que esperar e, enquanto isso, sugiro que ninguém me contrarie! Ou ponho na listinha de pessoas que vou imaginar na bola, quando eu voltar a jogar…
Chega logo dia 16!

Instinto animal

Todo mundo sabe que tenho um fraco por bichos. Quero todos e já disse isso, com todas as letras, aqui mesmo no blog, quando contei de todos os que eu já tive. Cachorro, gato, tartaruga, iguana. Difícil algum que me desagrade! No fim do dia, ao chegar em casa, não importa a espécie, aqueles olhos de alegria sempre me ganham.

Nada melhor para curar a ressaca de um dia difícil, do que receber todo amor que o bichinho guardou durante o dia, especialmente pra gente! Impossível não sorrir ao vê-los vindo em nossa direção ou rolando pelo chão para chamar nossa atenção. Ou em cima da mala, como quem diz “Aaaaah não! Vai viajar de novo?”

Os animais tem uma sabedoria e um instinto que vai além da nossa compreensão. Desconfio de alguém em cujo colo, meus gatos não subam. Suspeito daqueles que não são lambidos pela Bonnie. Acendo um incenso se alguém entra e os bichos saem. Quem é do bem, é reconhecido!

Se um gato atravessar a rua, eu atravesso junto. Se caminho na noite e vejo cachorros por perto, chamo e peço para que me acompanhem. Se um pássaro se aproxima, ofereço meu dedo para que eles pousem (o que é normalmente recusado, devo admitir!). Quero sempre tê-los como companhias leais e carinhosas.

Quem maltrata animais nunca sentiu o que é amor de verdade. Lealdade de verdade. Carinho de verdade! Quem resiste a esse amor, realmente não merece um bichinho pra chamar de seu! É, se enganam os que pensam que nós humanos é que adotamos ou até compramos o nosso pet. Ele pode até morar na mesma casa, mas quem adota, se achar que deve, é ele!