Comida de avião também merece um post a parte. É sempre ruim, muito ruim! Pelo menos aqui, na classe econômica. Já vi reportagens sobre chefs renomados preparando a comida das classes executiva e primeira, mas du-vi-do que seja muito melhor do que a daqui do fundão.
Para o jantar, é normal termos que escolher entre carne ou massa. Como se os dois não pudessem vir juntos! Fico com a carne, como sempre. Dessa vez o acompanhamento era abobrinha, cenoura refogada e arroz. A carne, em si, parecia ter passado horas na pressão, banhada em água sem tempero. Eita coisinha bem ruim!
Ainda estou na metade do meu vinho e o comissário já aparece trazendo o café. Digo que ele esta muito adiantado hoje, que nem tomei ainda o terceiro round do vinho. Ele, simpático, diz que me trará um café mais tarde, quando eu quiser. Dá um tempo e ele volta para recolher as bandejas. No carrinho, garrafas de digestivos e, entre eles, Bayles. Faço um calculo rapido de calorias, considero a falta de almoço e decido. “Acho que vou tomar um Bayles ao invés do café!”.
Normalmente uma hora antes de atingirmos o destino, inicia-se a movimentação do café da manhã. Acho que essa parte é ainda pior. Umas frutas para salvar a pátria, um iogurte para manter o intestino em dia (que eu, particularmente, tenho lá minhas dúvidas sobre se ele realmente deveria ser servido em um avião), uma pão com mantega, requeijão e geléia (que eu nao posso comer por ser carboidrato e vão, quase que automaticamente pra vizinha), e o toque final: ovos.
Os ovos variam entre omelete, ovos mexidos e quiche. Dessa vez, serviram esta última. Seu lá, ovo ja é um negócio meio do mal, imagina em avião? E olha que pra mim, os ovos ainda são o de menos. Muito pior é o molho de tomate e o espinafre refogado que vem junto. Perai, nao era café da manhã?
O jeito é mesmo esperar pelo desembarque para tomar aquele capuccino com bastante leite vaporizado. Por enquanto, fico na água com gás que já tá de bom tamanho!