Ontem fui jogar futebol. É a segunda vez que jogo, depois de um longo período longe das quadras. Óóó, quem vê pensa que eu jogo, né? Pois então, a cada jogo que passa, constato mais fortemente que jogo muito, mas muito… MAL. E mesmo assim, tem gente que consegue ser pior!
Futebol feminimo é correrio. Não tem organização, não tem troca de passes, não tem levantar a cabeça pra ver onde estão as companheiras. É na base da patrola. Pega a bola, baixa a cabeça e sai patrolando o que tiver pela frente. Com sorte, três caneladas, dois pontapés, cinco empurrões e duas prensadas depois, a bola ainda sobra com a que tentou patrolar. Aí é fácil: mira a bola, pega impulso e chuta! Mas da próxima vez tenta não errar em bola porque já tá ficando chato…
As que jogam de verdade devem estar querendo minha cabeça a essa altura. Me desculpem, mas vocês são poucas! A Deborah, no último jogo, fez sete dos 14 gols do nosso time. Ela foi metade do time! Se não mais! Pobre Deborah! Não é a toa que ela não quis mais ir. Sei que algumas ainda conseguem ter aquele raciocínio de jogo, sabem se movimentar pro lado certo, fechar os espaços… Mas sério, na maioria dos casos, dói de ver!
O pai e a mãe, que sempre nos acompanhavam naqueles campeonatos intermináveis de vôlei, não aguentaram sequer um jogo do time de futebol. E até hoje eu e a Sis somos motivo de chacota sempre que falamos pra eles que iremos ou que jogamos futebol. Pô, pelo que me consta, família é pra dar apoio moral, né?
A Mônica, por sua vez, sempre me apoiou. Toda vez que eu digo que não jogo nada ela solta a frase: “Mentira dela. Ela era titular do time da escola”. Ela só esquece de mencionar que o time da escola nunca ganhou de ninguém…