Aí, como tenho o ticket aquele que vai me levar pro céu no elevador da Daslu, disse pro Marcelo e pra Tatá que cuidaria dos filhotes deles enquanto eles estivesses curtindo a vida e pegando um bronze nas praias de Fortaleza e Jericoacoara. Coisinha pouca eles, quando resolver sair de férias.
Enfim, adoro os bichinhos e não me custa levar os dois pra passear duas vezes por dia. Quando tem sol, é claro! Porque fiquei sabendo ontem que, quando tem chuva, eles passeiam igual! Não curti muito a novidade, mas quem tá na chuva é pra se molhar! Literalmente…
Pelei o Fuzarka (sim, ele usa roupas!) e peguei a Bellinha no colo, rumo ao jardim. No caminho, achei melhor levá-los pra minha casa. Sim, sábado eles haviam estado lá e conviveram em harmonia com meus filhos felinos. O que poderia sair errado? Eu faria um teste!
Cheguei no prédio e saí com os dois para as necessidades básicas aquelas. A Bellinha é cega e é a coisa mais engraçada de ver o ritual que ela faz. Larga ela na grama, ela fica estátua. Pega ela e larga 30cm pro lado, ela cheira e começa a rodar sobre o próprio eixo. Muito! Daí parece que afrouxa o intestino e ela faz o que tem que fazer. Terminada a função, ela vira estátua de novo e levanta a pata. Do tipo: “Deu! Tô pronta!”.
Tudo certo, subi com os dois e foi aquela função, cachorros no colo e gatos na guarda do sofá. Todos juntos, mesmo que meio aos trancos e barrancos. Pra ajudar, ainda rolou um happy hour + pizza + opening bem no meio do meu zoológico particular.
Bellinha de colo em colo, Jack de colo em colo, Johnnie passeando por cima do sofá e o Fuzarka, óbvio, grudado em mim. Ele é meu chicletinho desde que eu salvei ele do afogamento! Mas isso é outra história.
Todos passamos bem a noite, mas hoje de manhã, quando tocou o meu despertador, o zoo inteirinho acordou. Era tanto latido que eu tenho a forte impressão que até meus gatos aprenderam outro idioma durante nesse meio tempo…
Pelo sim, pelo não, melhor cada um na sua casa essa noite!