Deve ser a lua cheia, só pode. O fato é que o amor está no ar! Textos, crônicas, poemas, músicas… parece que tudo conspira. O texto da Susan, aqui mesmo no blog, o texto de hoje no www.carascomoeu.com.br… tudo vem do mesmo saco romântico “dordecotovelo”. Euzinha não poderia ficar de fora, certo?
Pois faz um tempinho, alguém me perguntou se eu sonhava em casar, ter filhos… Me fez pensar, mas a verdade é que a resposta é não! Triste? Talvez! Mas meu conceito de relacionamento é bem diferente daquele vendido nas paredes das festas ou no meio da pista de dança. E enquanto eu não achar alguém que pense como eu, encontros casuais me servem!
Sou daquelas que concordam com a Alanis quando ela diz “não quero ser sua outra metade, eu acredito que um mais um resulte em dois”. Metade da laranja? Cafona! Tampa da minha panela? Sai fora! Sapato velho pra um pé torto? Afe, prefiro ser o sapato que compõe o look com aquela calça ma-ra-vi-lho-sa. Cada um na sua, formando uma composição perfeita!
O romantismo é lindo! Uma delícia! Mas deve ser genuíno. Não posso exigir que um cara passe a noite comigo pelo fato de ele ser meu namorado. Poxa, se naquele momento ele prefere estar no futebol, que vá. Haverão momentos em que vou preferir estar entre amigos do que com ele. Obrigação é chata, monótona, exaustiva. E quando a vontade dos dois for de estarem juntos, grudados, o momento valerá a pena. Só assim ele valerá a pena. E será especial… pode ter certeza!
Quando a gente ama, tudo é muito intenso. Quando a gente tá feliz, tá muito feliz! Mas também, quando está triste, nossa!, parece que vai morrer! Pra que tanto drama? Precisamos aprender a ser leves. Viver a vida e o amor de forma leve. O amor deve preencher nosas vidas com alegria, sorrisos, pele… e deve deixar livre, pois amar não significa morrer pro mundo, o mundo continua lá, girando. Se não for pra ser assim, pra que essa busca incessante e insistente?
Eu sou mais eu, mas na verdade, tu também é mais tu, mas tu ta aí, bitolado por conceitos que nos foram impostos e que aceitamos sem discussão. Agora para e pensa se é isso mesmo que tu quer. Pondere as sensações e me diga: o amor te faz feliz? Porque se não faz, pula fora! Busque aquele sorriso aberto, aquela alegria que vem lá de dentro… te garanto que ela é possível em qualquer momento: no amor e na amizade!