Foi no primeiro ano do segundo grau que eu tive minha primeira aula de filosofia. O nome do professor era Osvandir. O sobrenome eu não lembro. Lembro também de ele ter sido demitido por ser muito “avançado para a época”. Tadinho, nasceu no tempo errado!
Mas o que importa mesmo é que uma coisa que ele disse, nunca mais saiu da minha cabeça: “Ninguém muda por ninguém. A gente só muda por nós mesmos!”. Nooooooooossa, como isso é verdadeiro. A gente tenta tanto mudar os outros, né? Olhar pro próprio umbigo que é bom, niente! A gente só muda porque reconhece que a mudança será pra melhor, se é outro que reconhece nosso erro, de nada adianta!
Mas mudar é bom, rejuvenesce, ensina, faz crescer. Mudar evolui!
Mudou de emprego? Legal! Outras pessoas, outros valores, outras experiências, novas funções. Deixe os vícios do antigo trabalho lá na antiga gaveta. Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa. Mude!
Mudou de namorado? Pra que ficar comparando com o anterior? Livre-se daqueles pré-conceitos e se permita viver tudo de novo, com toda a intensidade. Use o que aprendeu com o ex, e evolua com o atual. Busque novos amigos. Mas não esqueça os antigos. Tente novos amores. E esqueça os antigos. Faça novas relações… mude!
Mudou de casa? Reorganize-se. Aproveite pra mudar tudo de lugar. Compre coisas novas. Ouse. Mude as cores, mude o lado, mude o sofá. Aproveite a oportunidade e mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Veja o mundo de outras perspectivas… mude!
Mude, mas comece devagar. A direção é mais importante do que a velocidade.
Viva outros romances. Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade.
Só o que está morto não muda! Mude!
* post inspirado em texto sem autor enviado por Bianca Paula, por e-mail, para a blogueira.