Tem gente que acha que dormir é perda de tempo. Que muito acontece enquanto a gente ta lá, de olhinho fechado, só relaxando. Tem gente que vai dormir depois das duas da manhã e acorda as sete pra trabalhar, como se nada tivesse acontecido. Tem gente que acorda cedo em sábado e domingo pra aproveitar o fim de semana.
EU NÃO! Eu amo dormir! Aliás, acho que dormir é uma das minhas atividades preferidas. E preciso dormir bastante, se não eu só existo. E o mais legal é que, depois de tantas viagens e tantos fusos, adquiri a habilidade de dormir a qualquer momento e em qualquer posição. Só não tentei ainda dormir em pé, por que de resto… Desde quando fazer uma coisa boa é perda de tempo? Não entendo!
Quando a gente dorme, tudo é possível. A gente sonha. Quer coisa melhor? É nesse momento que podemos ser qualquer coisa, qualquer pessoa, em qualquer lugar, com qualquer um. Sem contar o gostoso que é estar numa caminha macia, cheia de edredons fofos. Tenho pra mim que que sábados e domingos de manhã são lendas. Será que existem mesmo?
Depois de ter batido o meu recorde pessoal de vôos em sequência, acredito ter batido também o recorde de sono em sequência. Cheguei de viagem no dia 6 de abril, quase 11 da noite. Óbvio que com a agitação da viagem e o meu relógio biológico mais do que confuso, acabei me entretendo e perdi a hora. Quando eu fui dormir, já era mais de cinco da manhã. Não preciso nem comentar que eu estava num nível extremo de exaustão e, para uma recuperação total e completa, nada melhor do que uma boa noite de sono… ou dia! Enfim, sei que acordei era 7h40… DA NOITE! Sim, dormi mais de 14 horas seguidas.
Acordei por muita insistência de alguns que me ligavam incessantemente. Todos me recriminando, dizendo que eu estava fazendo tudo errado. Que desse jeito eu não conseguiria me readaptar ao horário brasileiro. Ledo engano, my friend! Eles não me conhecem! Acordei, tomei um banho, fui jantar na mãe, voltei e… DORMI DE NOVO! Óbvio!