Monthly Archives: março 2010

You are browsing the site archives by month.

Volta ao mundo em dois dias

Pronto, cheguei em Hong Kong. Dois dias e praticamente uma safári pela África depois, aqui estou. É praticamente uma volta ao mundo. A cada etapa, vou fazendo a contagem: 1 de 3, 2 de 3 e, finalmente, 3 de 3. Missão completa? Claro que não! Apenas o começo.

Dessa vez fui pela África do Sul. Nunca tinha ido pra lá, então aproveitei o tempo entre um vôo e outro para dar um passeio pela cidade de Johannesburg. Engraçado que toda vez que eu sugeria que faria um passeio por lá, era desencorajada com mensagens sobre violência, crime, drogas… POVOOOO, eu moro no Brasil. Vou temer o que???

Mesmo assim, ao chegar no aeroporto com a Nessa, decidimos optar por comprar um passeio já fechado, com hora pra voltar e com guia. MUITO CARO! Única forma de baratear o preço? Arrumar mais uma pessoa pra ir junto. Parecia tarefa fácil, já que havia um grupo de brasileiros também indo pra feira de Hong Kong. O engraçado é que, justamente quando procurávamos por eles, eles desapareceram. Parecia fumaça, sumiu todo mundo! Mas tudo bem, depois de muito choro, o cara da Cia barateou o preço pra gente e lá fomos nós desbravar Johannesbug.

A cidade não tem nada de mais, na verdade. Cosmopolita, desenvolvida e com grandes contrastes sociais (me lembrou muito um lugar que eu conheço bem!). Do centro da cidade, onde vimos também os três estádios que sediarão os jogos da Copa do Mundo, fomos até Soweto, que é o bairro onde nasceu Nelson Mandela que, nem preciso dizer, é quase um deus por lá. O nosso guia, Mosés, era uma figura a parte. Tentou nos ensinar o Zulu, mas me pareceu simplesmente impossível reproduzir aqueles sons. Já a Nessa se saiu bem. Chegou a empolgar o Mosés com uma quase fluência da língua. rsrs

Para completar o passeio, nosso guia nos levou para uma espécie de feirinha de artesanato onde fomos praticamente atacadas. O lugar estava vazio e parece que viram em nós duas a chance de tirar uns cinco dólares naquele dia. Era tanta gente em volta gritando Kaká, Ronaldo, Cafu…, que chegou a me dar uma sensação de claustrofobia. Não via a hora de sair dali. Mas mesmo sendo um pouco excessiva a aproximação dos sul africanos de Joburg (apelido da cidade), uma coisa é certa: eles amam o Brasil! Principalmente a nossa seleção de futebol.

Ok, terminado o passeio, voltamos para o aeroporto para mais uma jornada aérea. Depois de 12 horas de vinho sul africano (uma delícia), muitos (mas muitos) filmes e uma variedade de comidas de avião, desembarcamos em Hong Kong. Pega o busão A12, com destino a Wan Chai, carrega mala busão acima, carrega mala busão abaixo e pronto, here we are. Agora estamos aqui, no quarto do hotel, de banho tomado e fazendo programações para evitarmos dormir muito cedo. A adaptação a esse horário, com diferença de 11 horas para o Brasil, é brutal, então é realmente necessário o esforço.

Foram dois dias e quase uma volta ao mundo para, já amanhã, estarmos inteirinhas para a montagem da feira.  Ruim? Nada! Adoro essa vida! Descanso quando eu chegar no Brasil…

PS: são dois dias dormindo mal, e em formato de L. Por favor, relevem qualquer erro!

1000 seguidores!

Ontem de noite eu olhei o contador de visitas do blog que marcava 996 visitas e nem soube bem o que pensar. Sabe, mil é um número mágico. Por exemplo, quanto tempo o Romário levou pra chegar no gol 1000? Isso que a contagem dele não é oficial, né? A MINHA É!

Nossa! Mil visitas! Quando, na minha vidinha eu imaginaria isso? Tá bem, tá bem. Sei que muuuuita gente entra mais de uma vez por dia. Ou porque ainda não entendeu que eu só posto depois das 10h ou porque quer ler os comentários. Mas mesmo assim… Tem muita gente que lê pelo Facebook ou pelo Buzz e que sequer é contado como visita. Acho que fica meio que elas por elas!

Encontrar pessoas com as quais eu não falo todo dia e ouvir: “Leio sempre teu blog, adoro!”, nossa, é maravilhoso! Mais ainda é quando um passa pra outro, que passa pra outro e pra outro, e assim vai…
Juro que quando eu decidi fazer, não imaginei que ele tomaria essa magnitude toda. Mais uma prova de que minhas teorias sobre marketing em redes sociais estão certíssimas! (Viu chefe?) Agradeço a Ge, em primeira mão, por todas as ajudas e incentivos nerdísticos quanto a integração blog + facebook + twitter + caral@#$%aquatro! Tenho certeza que isso foi fundamental!

Enfim, o lance é que, quando eu vi 996, eu imaginei postar algo promovendo aquele que fosse a visita número mil. Algo do tipo: Me diga quem você é, número mil, e ganha um abacaxi. Sei lá! Algo assim. Dinheiro eu não tenho… Tô montando apartamento, aquela coisa toda… Mas fazer auê em cima do número, sabe? Mas o engraçado é que é tanta gente que lê o blog! Pessoas que moram em diferentes lugares, com diferentes empregos, de diferentes raças, de diferentes fuso-horários… Acaba que a visitação é contínua e em tempo integral. Resultado: atualizei a página e o número saltou para 1006.

Sim, o número avançou dez casas durante os cinco minutos que fiquei olhando pra tela pensando no que fazer para promover esse acontecimento. Não é o máximo? Acho que agora que passou dessa marca, só o que eu posso fazer é agradecer a todos aqueles que lêem: os que lêem todos os dias, os que me cobram por eu estar atrasada na postagem, os que lêem de vez em quando, os que reclamam que meu post é grande demais, os que gostam dos meus posts, grandes ou pequenos, os que divulgam no Twitter, no Facebook, os que comentam… agradecimento especial aos que comentam!

Gente, obrigada mesmo! Vocês me incentivam a continuar escrevendo e, se o incentivo foi mera educação ou parceira, se deram mal, porque tenho certeza que vocês serão minhas fontes de expiração pra muitos e muitos posts. A meta agora é fazer o número de seguidores chegar a mil. Alguém duvida?

Obrigada! De coração!

Away for a few days

Pessoal, tô indo viajar de novo.
Dessa vez a feira é em Hong Kong e, depois da feira, vou de férias para Cebu, nas Filipinas.
Retorno ao Brasil no dia 6.

Durante esse tempo fora, tentarei escrever o máximo possível. Ou postar vídeo, como fiz na França.

Beijos e até a volta!

PS: Muito, muito, mas muuuuuito obrigada pelas mais de mil visitas. Amei!

Aviso de utilidade pública

O que é o eco4planet e por que usar?

O eco4planet utiliza o sistema Google™ Pesquisas Personalizadas, mantendo assim a mundialmente reconhecida capacidade das buscas Google™, com um visual também simples e rápido, porém inovador na utilização predominante da cor preta para gerar economia de energia. Sua criação prova que pequenas ações diárias podem gerar economia de energia, resultando em menores gastos e ainda vários outros benefícios.

Desde agosto de 2009 o eco4planet efetua o plantio de árvores de acordo com o número de acessos ao portal, um passo importantíssimo para sua proposta ecológica – mais uma vez provamos que todos tem condições de colaborar com o meio ambiente e a sua participação divulgando o eco4planet é fundamental. Você pode acompanhar o contador de árvores na página principal e nos seguir via Twitter para ficar por dentro das datas e locais de plantio

O eco4planet ainda economiza energia pois sua tela é predominantemente preta, e um monitor utiliza até 20% menos energia para exibi-la se comparado à tela branca. Considerando as mais de 2,55 bilhões de buscas diárias realizadas no Google™ com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa e a proporção de monitores por tecnologia utilizada, teríamos com um buscador de fundo preto a economia anual de mais de 7 Milhões de Kilowatts-hora! Esse valor equivale à:
Mais de 63 milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
Mais de 77 milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
Mais de 175 milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
Mais de 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.

Economizar energia é uma forma de ajudar o planeta uma vez que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais. Soma-se a isso o fato de que o eco4planet pode gerar menor cansaço visual ao visitante se comparado a uma página predominantemente branca.

Sendo assim não há dúvidas de que essa ação é extremamente válida uma vez que somados os usuários teremos um resultado realmente significativo de economia de energia, gastos, preservação da natureza, e ainda mais: acreditamos que olhar sempre para o eco4planet fará com que as pessoas se lembrem da necessidade contínua de economizar energia elétrica e proteger a Natureza!

Entrevista especial!

Hoje eu sou a estrela. Se um dia pensei em ser Miss alguma coisa, foi só pra responder entrevistas como essa. Estou realizada hoje! Então lá vai…

1. Que cena da sua vida escolheria para reviver?
Adoraria poder assistir meu nascimento!
2. Qual seu maior medo?
Perder as pessoas que eu amo.
3. Que traço do seu temperamento a incomoda?
Impaciência
4. E nas outras pessoas?
Lerdeza!
5. Que habilidade você gostaria de ter mas não tem?
Saber cantar.
6. Qual a maior extravagância que já cometeu?
Comprar um celular Samsung Luminix, o primeiro com tela azul, em 7 vezes.
7. Qual o seu bem mais precioso?
Meu cérebro.
8. Qual você considera a maior das virtudes que uma pessoa pode ter?
Força de vontade.
9. Qual é a sua ocupação favorita?
Tomar cerveja (mas estou proibida!) e ir no jogo do Grêmio.
10. Prefere planejar ou ser surpreendida?
Ser surpreendida, sempre! Adoro!
11. Que lembrança de infância é mais nítida em sua memória?
O caminhão de areia chegando e a gente carregando em carrinho de mão pro cantinho da brincadeira.
12. Que presente você ganhou e nunca esqueceu?
Um Pense Bem. Duas vezes, porque o primeiro foi roubado.
13. Que experiência artística teve mais impacto em você recentemente?
Esse blog aqui mesmo! Tô amando fazer! Mesmo quando eu não estou muito expirada!
14. Qual paisagem natural mais deslumbrante que você conhece?
São muitos lugares lindos: Croácia, Grécia… Mas Koh Pee Pee, na Tailândia. Nossa!
15. Cite um nome de pessoa que você acha bonito.
Braaaaad.
16. O que você faz na internet?
Nerdeio muito tentando entender um pouco mais sobre marketing em redes sociais.
17. Que projeto de vida você está determinada a realizar nos próximos 10 anos?
Plantar uma árvore, escrever um livro e… o filho a gente deixa pra outra hora!
Agora a melhor parte:

18. Profissão:

Jornalista
19. Estado civil:
Solteiríssima!
20. Sonho:
Prefiro realizar a sonhar.
21. Comida:
No momento? Alface! Yeah right! Na verdade eu AMO sashimi.
22. Uma cor:
Azul, é claro!
23. Uma palavra:
Pipoca. É tão bom dizer “pipoca”. Tem um som gostoso.
24. Tatuagens:
Sim, e a tendência é ter mais.
25. Três coisas necessárias para ser feliz:
Família, amigos e muita risada.
26. Odeia:
Mosquito
27. O que não pode faltar em uma viagem?
Pelo menos dois bons livros.
28. Qual poder gostaria de ter?
Ler pensamentos. Assim saberia certinho quantos de vocês acham que eu pirei o cabeção pra dar uma entrevista dessas!

Mulheres na balada

Mulher é realmente um bichinho muito engraçado. Sábado à noite saí com amigos. Baladinha mesmo. Tomar cerveja e bater papo. Esse tipo. Dar uma namorada também, né, porque ninguém é de ferro. E é nessa missão que as coisas tendem a ficar engraçadas!

Mulher tem o dom de fantasiar histórias sobre qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer hora e, independente da quantidade de álcool no cérebro. Sábado, por exemplo, o radar detectou uma criatura atraente, encostado no bar, tomando cerveja sozinho. Logo presumimos a vida inteira do rapaz:
_ Deve ser tímido, o cara é bonito, tá ali sozinho!
_ Ou terminou com a namorada de longa data!
_ Talvez os amigos dele estejam na praia!
_ Ou ele é daqueles que quando namora, esquece os amigos;
_ Ele deve ter marcado com alguém que deu bolo!
E por aí foi…
A certa altura, já havíamos determinado idade, nome e sobrenome, onde mora, qual a profissão e muito mais. Afinal, pra flertar com ele, melhor imaginar que ele seja médico do que descobrir que, de fato, ele é garçom de churrascaria, não é mesmo?

Atrás desse moço tinha outro, nada atraente, e que usava mullets. Uma chance pra adivinhar qual dos dois veio conversar com a gente. BINGO, o de mullets. Papo vai, papo, vem… todo mundo tentando não ser grosseiro com a criatura, até que: _Amigo, tu tá incomodando. Vaza!
Pronto, foi o que precisava pra fazer nossa noite muito mais divertida. A criatura foi de homem em homem do bar falando da gente. E APONTAVA! rsrsrs

É cada um que parece dois…

Inspira – expira

Pois então, ontem eu não postei nada porque toda minha inspiração foi pro texto do outro blog (sim, tenho outro blog, em sociedade com a Iza, que fala só de coisas boas – www.peneiradobem.blogspot.com). Aí fiquei pensando um pouco sobre isso: inspiração! Por que será que essa palavra virou sinônimo de um estado insconsciente de elevada criatividade (palavras da Wikipedia)? Porque originalmente, ela significa o ato de inalar o ar pra dentro do organismo. Então, qual a relação?

Porque se a gente analisar direitinho, a palavra mais adequada seria EXPIRAÇÃO. Não acham? Sim, porque expiração é soltar o ar, botar pra fora, tirar do corpo. E quando a gente quer esse estado de criatividade ativado, o motivo é autoexpressão. Estou errada? A idéia é compartilhar pensamentos, ideias, artes ou o que quer que seja, de forma atraente, interessante. Percebeu o “compartilhar” na frase anterior? Então, botar pra fora!

Pra mim já era, não tem mais volta. De agora em diante: momento criativo = expiração!

Antes acompanhada do que só! – Parte 2

Passando todo o perrengue do aeroporto, entramos no avião. A partir desse momento, a companhia deixa de ser funcional e passa a ser uma esperança de que as 12 horas de sardinha enlatada sejam agradáveis e passem mais depressa.

Nessa última viagem por exemplo, era níver da Iza. Quer melhor motivo para comemorar experimentando todos os vinhos oferecidos pela Tam? Além da Iza, ainda estavam no vôo a Bella e a Caren. A Caren acho que ficou meio zonza com o fluxo frenético de informações disparadas por nós três e acabou optando por dormir o mais rápido possível.

Conversa vai, conversa vem, vinho vai e vinho vem, eis que a Tam nos surpreende trazendo uma “torta” para comemorarmos o aniversário da Iza. Temos uma leve desconfiança de que a tal “torta” era a sobremesa da primeira classe, mas quem se importa? A intenção é o que conta. Além do mais, tava uma delícia. Ponto pra Tam.

Fim da conversa, decidimos ver um filme. O escolhido foi “Amor sem Escalas”. Pra quem não sabe, na Tam, cada poltrona tem sua tevezinha individual, o que pra nós representava o desafio de conseguir iniciar o filme ao mesmo tempo.

Dez tentativas depois, desistimos e, bêbadas, caímos no sono. Menos a Iza, mas aí é cada um com seus problemas…

CONTINUA…


Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere…

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.

Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais… os médicos deveriam proibir – como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda! 


Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!



* Luis Fernando Veríssimo é escritor, músico, colorado e um ilustre filho desta terra.

Antes acompanhada do que só! – Parte 1

Todo mundo sabe que eu sou uma pessoa bem independente, que adora minha própria companhia etc e tal. Mas se tem um ocasião na vida, em que é muito bom estar acompanhado, é em viagens. Agora, se além de uma simples companhia, tivermos a sorte de estar com alguém agradável e divertido, pronto, não tem erro!

Tudo começa (e termina) no aeroporto. Chegamos lá, pra fazer o check in, com aquela mala enorme e tão pesada que não conseguimos colocar na esteira sozinha. É respirar fundo, levantar o que der, jogar na esteira aquele pedacinho de cima e implorar pra moça ligar o motorzinho para que a mala suba o resto sozinha. Se estamos acompanhadas é só uma segurar em cada alça e… voilá. Tudo resolvido.

Check in feito, malas despachadas, entramos na sala de embarque. Pegamos uma cadeira para nosso querido popô, uma para a bolsa, que a essa altura pesa quase mais do que a mala de mão e uma, obviamente, para a própria mala de mão. Até aí tudo bem, se não fosse o fato de que os vôos atrasam e no tempo de espera optamos por fazer coisas como: comprar um lanche, comprar revistas e ir ao banheiro.

Comprar lanche é simples. Pega a mala de mão, pendura a bolsa no ombro e vai. Chega na lancheria, pega uma bandeja, com a mão que não está segurando a mala, é claro, e começa a carregar com lanche e bebida. A cada passo, larga a mala de mão e coloca alguma coisa na bandeja. Chega no caixa, larga a bandeja em cima do que aparecer pela frente, solta a mala de mão, abre a bolsa e mergulha. Sim, porque a mala de mão não pode exceder um peso x, mas ninguém nunca pesa bolsa. Logo, a bolsa é onde colocamos as necesséires com lenços umedecidos, os livros, o iPod, os celulares (que podem variar entre dois e três), entre outros.

Bom, 15 minutos depois, uma fila enorme se formando atrás da gente, encontramos a carteira e pagamos o lanche. Agora volta pro lugar segurando a bolsa no ombro, a mala numa mão e a bandeja na outra.
Depois de comidos, vamos até a banca de revistas. O divertido da missão é conseguir entrar na banca, com mala e bolsa, daquele jeito, sem derrubar nada. A cada virada, é um pai nosso.

Ok, ok. Sobrevivemos, estamos sentadinhos novamente, ocupando os três assentos, quando a bexiga começa a nos lembrar de que acabamos de beber um líquido qualquer que teima em querer sair do corpo. Aí sim que colocamos em prática todos os anos de alongamento, ginástica olímpica e sessões de agachamento aos quais fomos submetidos durante a vida.

Pega o carregamento e se dirige ao banheiro. Pra entrar na cabine já é complicado, porque temos que entrar, tentar colocar, além de nós mesmos, a bolsa e a mala no espaço de 10 cm entre o vaso e a parede e fechar a porta com o pé. Isso, é claro, sem nunca encostar na privada.

Pronto, porta fechada, procuramos um lugar onde pendurar a bolsa e a mala, pois o chão está sujo sabe-se lá de quê. Tá, a bolsa a gente dá um jeito. Pendura no trinco da porta, que seja, mas a mala não tem jeito, por isso colocamos a coitada no chão, mas bem encostada na porta, quase saindo por baixo, o que nos faz ficar cuidando pra que ninguém pegue.

Arrumado tudo isso, arremanga a barra das calças pra não encostar no chão quando baixarmos e… força na coxa. Sentar em banheiro público? Never. Tem que ser agachadinho mesmo. Aí reza pra que tenha papel higiênico, porque se não tem, mantém-se a posição “força na coxa”, abre a bolsa que está pendurada no trinco da porta, mergulha e procura um dos tantos pacotinhos de lenços de papel que devem estar lá em algum lugar.

Isso tudo na ida, é claro. Porque na volta ainda temos conosco, pelos menos umas três sacolas com compras de freeshop pra atrapalhar.

Tão mais fácil se alguém ficasse com o carregamento todo na poltrona até que a gente voltasse até lá…

CONTINUA…