Monthly Archives: fevereiro 2010

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O cúmulo do azar

Dia desses a Leti me perguntou se eu achava que o caso da Mega Sena, em Novo Hamburgo, era má fé ou o cúmulo do azar. E eu digo que, com má fé ou com boa fé, pra mim, é o caso que conta com o maior número de pessoas azaradas da história. O dono da lotérica pode ter como prática, por exemplo, não registrar alguns jogos durante o dia e ficar com o dinheiro pra ele. Ele pode autorizar a aposta em “bolões”, como foi o caso, mesmo sabendo que a prática é considerada ilegal pela Caixa. Mas vamos combinar, quem um dia sonharia que um desses bilhetes seria sorteado??? Quem?? Poxa, ter uma aposta premiada feita na sua lotérica é quase tão difícil quanto ganhar o prêmio em si. Daí, de sei lá quantas apostas que foram registradas no dia, o bilhete sorteado foi exatamente um dos 45 NÃO registrados?

Agora, maaaais azarados ainda são os supostos ganhadores do prêmio. A sensação que eu tenho é a de que toda a sorte que lhes foi dada, durante a vida toda, foi gasta assim… num erro da funcionária (ou não!). Imagina a felicidade das criaturas conferindo os bilhetes? Pulando de alegria! Pagando rodadas e rodadas de chopp pros amigos… Pra no dia seguinte ir buscar o prêmio e descobrir que tudo não passou de um sonho distante… E não vou nem me estender  na situação da coitada da funcionária que esqueceu de registrar as apostas.

Nessas horas nada explica melhor a situação do que a frase postada por Rafinha Bastos no Twitter:
“Perder a Mega-sena por não registrar a aposta premiada é como levar a Angelina Jolie pro motel e esquecer o pinto em casa.” Eu diria que é o mesmo que marcar um encontro pela internet e quando chegar ao local, o cara ser o seu namorado. É cair num palheiro e se espetar com a agulha. É cavar um túnel e cair dentro de uma fossa.

Quando decidi escrever sobre isso, pesquisei no oráculo sobre algumas notícias de azar puro e simples. O que mais aparece é sobre pessoas atingidas por raios. Tem um cubano, o nome dele é Jorge Márquez, que já foi atingido CINCO vezes. Eu diria que são raios teleguiados na direção dele, só pode. Mas nem acho que ele seja tão azarado assim, afinal, sobreviveu as cinco descargas elétricas sem sequelas.

Eu tento não dar chance pro azar. Só saio pra rua em dia de raios e relâmpagos com alguém mais alto que eu (difíííícil!), e de preferência, que essa pessoa caminhe com o  braço erguido. Só pra garantir.

Vergonha alheia


Não sei vocês, mas eu moooooorro de vergonha pelos outros. Acho que nasci com isso e, com o advento Sandy e Júnior, meu problema se agravou. Eu tinha tanta, mas taaaanta vergonha por eles cada vez que eles apareciam na televisão, que não sabia se fechava os olhos, me escondia atrás do sofá ou simplesmente desligava a TV. Como alguém tem coragem de aparecer em rede nacional cantando “Quê cocê foi fazê no mato, Maria Chiquinha?”. Ai quando eu me lembro disso. Era o fim.

Tem gente que gosta. Lembro do Gabi ter me dito uma vez que adora filmes que fazem a gente morrer de vergonha. Tipo “Quem vai ficar com Mary” ou “Entrando numa Fria”. Não posso dizer que não gosto desses filmes, pelo contrário, me divirto muito… O problema é que essa diversão passa por um sofrimento intenso tentando amenizar os micos que os coitados dos protagonistas pagam durante aquelas duas horas.

Agora, problema meeeesmo, é quando a vergonha alheia, a famosa VA, acontece por alguém que está bem perto da gente. E como acontece! Nossa! Sabe quando a gente acaba rindo de nervoso? Sem saber o que fazer? As vezes acho que eu tenho mais vergonha do que a própria pessoa. Aliás, acho não, tenho certeza. Porque na maioria da vezes, a pessoa nem sabe que tá pagando o vale. Sofro sozinha.

Tem um programa, não sei qual o canal. Também não sei o nome e nem quando passa, mas é no fim de semana, ou sábado ou domingo. Quem apresenta é o Rodrigo Faro. E é tipo aqueles de casaizinhos, sabe? Tipo um que tinha do Silvio Santos “Quer Namorar Comigo?”. Nossa, é muito constrangedor. Mesmo assim, eu não consigo NÃO VER. Chega a ser um certo mazoquismo da minha parte. Chego a me contorcer de tanta vergonha.
Também morro de vergonha de gente que se acha. Principalmente quando se acha bonito ou sexy. O Latino por exemplo. O Faustão também me mata de vergonha, mas não porque ele se achar bonito, obviamente, mas porque ele é tosco. Quando tem artista internacional e os coitados se vêem em um programa de auditório, apresentado por um cara que só fala merda… Mico total pro Brasil inteirinho. E eu trabalhando pra melhorar a imagem do País. Lamentável!

Agora, o melhor de todos é aquele cara do French Kiss???? Alguém viu? O link é esse aqui, pra quem não teve o privilégio: http://www.youtube.com/watch?v=awWBd1wqYWU

Depois disso eu não sei se choro, se dou risada, ou se nunca mais na vida eu beijo na boca…

TPM e tudo o mais que vem no pacote

Enganam-se aqueles que pensam que só as mulheres tem TPM. Ok, só elas podem chamar de Tensão Pré Menstrual aquela irritação absurda e aquele mau humor do cão, que te deixa a ponto de matar qualquer um a tiros, e que surge do nada, de um dia pro outro. Mas os homens também sofrem desse mal. Aliás, sofrem quando estão na TPM, e sofrem mais ainda quando devem aguentar a nossa!

Mas a nossa TPM é bem pior. Beeeeeeem pior. Porque ela não vem sozinha. VEM NO PACOTE!
Começa com aquela carência. Queremos abraços, beijos, carinhos. Parece que ninguém nos compreende de fato! É bem nessa fase que dá aquela vontade incrível de comer doce. Barras e barras de chocolate… Ah se as paredes fossem de chocolate! Depois de se entupir de doce, somos automaticamente promovidas a próxima fase: ficamos tristes pois estamos gordas!

Nessa fase nos emocionamos com qualquer coisa. Desde a sombra em forma de passarinho que as roupas jogadas na cadeira criaram na parede, até o cubo de gelo, que se estilhaçou quando fomos desenformá-lo. Tudo é motivo pra choro. E não adianta, não sabemos explicar. Muito menos controlar. A gente se sente gorda, inchada, feia e torta… Nunca nos peçam para assistir filmes românticos ou ouvir música sertaneja nessa época, a não ser que queira morrer afogado em lágrimas!Passando isso, chega a fase boa. A fase do QUEBRA-TUDO. Eu sei que ninguém pediu, mas vou dar um conselho: nunquinha na vida pergunte a uma pessoa que se encontra nessa fase se está tudo bem. Gente, tá claro na cara da pessoa que não está. Tá nos olhos, cheio de raiva e vingança, que tudo o que elas querem é que tu suma, saia correndo, o mais rápido possível… senão ela te alcança… e aí já viu! Não me responsabilizo! Já ouvi falar de mulheres que cometeram assassinatos e que foram libertadas pois alegaram estar na TPM. Eu me preocuparia…

Depois de tudo isso, ela aparece: a temida CÓLICA! Olha, tenho quase certeza que nenhum homem seria capaz de sobreviver a uma crise de cólicas. A sensação é de que tem alguém ali dentro da gente, brincando com nosso útero como se ele fosse uma daquelas bolinhas que se usa para fazer exercício de tendinite no punho, sabe? Aperta, aperta, aperta. Falo por mim, mas não acho nada divertido!Não sei se repararam, mas até agora, nada de menstruação. Ou seja, tuuuudo isso, culmina em uma semana usando uma espécie de fralda e sentindo aquela sensação de que se está fazendo xixi em tempo integral. Isso sem contar a preocupação toda com os vazamentos. Detalhe: em todos esses 10 dias desesperadores, devemos estar lindas e loiras, com sorriso no rosto e sempre dispostas, porque senão ainda reclamam.

Devo confessar que o post de ontem foi meio que Tepeêmico. Mas não se preocupem, já estou no último estágio. Daqui pra frente, a tendência é melhorar.

 

Antes tarde do que mais tarde ainda…

Apesar de muita gente ter vindo me dizer que espera ansiosamente pela publicação do meu post diário, algumas pessoas disseram não ler meu blog pois escrevo demais. Olha a que ponto chega a preguiça das pessoas!! Ainda se eu dissertasse sobre os problemas do mundo, filosofasse sobre a origem da nossa existência, ou ainda, se eu tentasse fazer um texto literário… MAS NÃO!

Sabe, não é minha intenção escrever muito. Mas acontece que quando eu penso num post, o texto já surge inteirinho na minha cabeça. Abro o editor e cuspo o texto de uma vez só. Só depois que eu vou ver que tamanho ele ficou. É rápido isso! Tem vezes que escrevo dois ou três posts em um único dia, mas deixo salvo esperando para publicá-los no dia seguinte. Que culpa eu tenho de gostar de contar histórias? De gostar de escrever? Se eu conseguisse sintetizar tudo em 140 caracteres, não teria criado o blog, publicaria tudo no Twitter.

Tem uma menina, não lembro o nome dela agora, que tem uma espécie de vídeo blog. Ela senta na frente da câmera e solta o verbo. Será que assim o blog teria mais adesão? Mas acontece que, apesar da minha nerdisse aguda e amor as tecnologias, prefiro escrever. Não tenho aquelas expressões faciais dignas de teatro para poder narrar uma história com a mesma emoção que passo em meus textos. E estava com saudade de escrever mesmo… Coisa de jornalista, eu acho!

Enfim, o fato é que eu acordei meio desanimada hoje! Pensei em apenas publicar uma imagem, sei lá! Aí entrei aqui no blog e o editor de texto não estava funcionando. Pensei: “Ótimo! Não queria escrever mesmo. Assim tenho uma desculpa!”. Só que acontece que comecei a receber mensagens das pessoas me cobrando meu post do dia: Que eu estava devagar, que tinham entrado no blog e ele estava desatualizado, e por aí vai…

Por isso eu tô aqui, explicando tudo isso pra dizer que:
1 – Algumas vezes o site do Blogger estará fora do ar. Tentem sobreviver relendo posts antigos.
2 – Algumas vezes eu vou acordar sem inspiração, mas prometo fazer o meu melhor.
3 – Normalmente meus posts serão longos. Aprenda a viver com isso!
4 – Se esforce, mas leia os posts até o final. Na maioria das vezes eles são bacaninhas e aposto que lhe renderão algumas risadas.
5 – Se mesmo se esforçando, achar que o post tá grande demais, pula e vai pro próximo!
6 – Se tu não lê o blog diariamente e reclama que quando entra tem muito post para atualizar, azar o teu. Leia só aquilo que tens vontade e pronto!
7 – Sugestões de assunto são sempre bem vindas. Mas lembre-se, a sugestão é só quanto ao assunto. O texto e os créditos por ele serão todinhos meus.
8 – Se quiseres escrever um post para publicar no meu blog, fique a vontade. Mas só publico se ele estiver bem escrito, coerente e se for sobre um assunto interessante (tanto quanto o sumiço dos cadarços!). É só mandar para ramos.ro@gmail.com que eu avalio. Me achei A EDITORA agora!

E tenho dito!

Perdi a hora

Dizem que com a mudança de horário, ganhamos uma hora. Tenho certeza que já perdi a minha! Se alguém encontrar, devolve. Tô precisando!

Chimarrão

Daí a Vani veio me dizer que o afilhado dela tinha ido lá pra ela ensiná-lo a fazer “chimarrão formigueiro”. Eu nunca tinha ouvido falar. Chimarrão pra mim é barranquinho do lado, água quente do outro e deu! Mas aí ela me mandou uma foto, essa aqui do lado. Pra mim isso não é chimarrão, é obra de arte. Eu nunquinha na vida conseguiria colocar água naquele furaquinho ali em cima. Só se usasse um funil pra encher o mate.

Aí pra melhorar a sitação, ela me diz que esse não é um chimarrão de formigueiro comum, é pra competição. Aham, tô dizendo… EXISTE UMA COMPETIÇÃO DE CHIMARRÃO! Bom, pelo menos é o que diz a Vani. Não fui averiguar. Mas quem duvida é louco! Enfim, fui lá perguntar pro oráculo (Google), quais eram os tipos de chimarrão existentes e descobri 35 TIPOS num único site. Aqui do lado estão as fotos, mas se quiserem ver melhor, tem no site www.escoladochimarrao.com.br

Legal! Agora sei que nada sei sobre chimarrão.

Mas o que importa mesmo é que a hora do chimarrão é só nossa. Nossa eu digo dos gaúchos, né? Só a gente sabe como esse hábito é gostoso. O chimarrão é a melhor desculpa para encontrar os amigos e bater um papo rápido. A melhor forma de se aproximar de um desconhecido. A melhor forma de se aquecer no nosso inverno cheio de vento… 
E que não me venha pedir um gole…

Regras básicas sobre o chimarrão:
01 – Nunca, nunquinha na vida inteirinha como um todo, peça açúcar no mate;
02 – Never ever diga que o chima é anti-higiênico. Pra gente pouco importa se quem te passou o chimarrão só tinha os centroavantes (dentes da frente). O importante é a confraternização;
03 – Não chega dizendo que o mate tá muito quente. E nunca, em hipótese alguma, assopre ou deixe ele parado para esfriar;
04 – Nunca na vida deixe o chima pela metade. Se não aguenta, porque veio?
05 – Não é falta de educação quando a bomba “ronca” no fim do mate. Pelo contrário. Para nós, o ronco da bomba é sinal de satisfação;
06 – Não te atraca na bomba. Deixa ela ali, quietinha. 
07 – Segue a roda. Não vem querer entrar de furão; 
08 – Pegou o chimarrão, te dedica. Não deixa ele parado, pelamordedeus;
09 – O primeiro chima é de quem fez. Azar o dele se vai ter que tomar um frio. Se quiser, pode cuspir o primeiro na pia;
10 – Se tu acha que o chimarrão causa problemas de saúde, não toma e pronto. Não incomoda!

Quero casar e ter… GATOS

… ou cachorros, tartarugas, esquilos e afins… Tenho problema com bichos. QUERO TODOS!

Sabe aqueles e-mails que andam por aí, com fotos de cães abandonados, para adoção? Nem abro! Se eu morasse numa casa, tenho certeza que ela seria transformada em abrigo para animais abandonados. Mas pelo bem da minha sanidade mental, moro em apartamento.

Todo dia rezo pra nunca me deparar com uma ninhada de qualquer coisa que seja, senão eu pego e levo pra casa. Chato isso, né? A pessoa não ter autocontrole… Mas gente, vamos combinar que não tem como resistir aquelas carinhas fofas olhando pra gente com olhos de Gato de Botas do Shrek, né?

Bom, esse amor todo começou com o Preto, um cocker lindo, crespo, todo… bom, todo preto, no caso. Tivemos que deixá-lo na casa quando nos mudamos para um apartamento. Mãe, me ajuda aí, mas pelo menos por uns dois anos eu não podia ver nenhuma foto que eu já chorava, não foi? Daí no apartamento veio a Madonna, uma gata guaipequinha que fez jus ao nome: deu para todos os gatos da vizinhança. Nossa, como aquela gata botou gatinhos no mundo!!! Com um filhotinho desses nós ficamos. Engraçado que não lembro muito bem de como ela era, apenas do nome: Miúcha. Eu sei, eu sei… super criativo!

Depois dessa fase de gatos, vieram as tartarugas. Tá, antes dela tivemos peixes, mas não conto muito como bicho de estimação, porque eles morriam tanto que a gente nem conseguia se apegar.

Mas as tartarugas eram massa. O Nícolas e a Nicole chegaram bem picututicos, mas de tanto soltarmos eles no apartamento, cresceram e tivemos que transportá-los para o aquário dos peixes. De lá eu soube que se mudaram para um tanque lá na Unisinos. Aham… SÓ porque eu não ajudava muito na limpeza do aquário, o pai aproveitou minha ida pro Canadá e deu um jeitinho no casal…

Tanto eu fiz depois disso tudo, casa sem bicho nenhum, que eu consegui um tal de esquilo do deserto, ou jerbil, ou ratinho mesmo, e levei pra casa numa gaiolinha branca. Cheguei assim, sem avisar, para loucura geral da nação. O nome dele era Rafael e eu achava ele uma coisa fofíssima. Mas a mãe não! A mãe tinha tanto nojo dele (acredito que devido a incrível semelhança dele com um rato) , que chegava a fazer promessa: Se o Grêmio fizer um gol agora, eu vou lá e encosto no Rafa!

O Rafa morreu, tadinho, porque eles duram pouco mesmo e daí veio a batalha maior. Digo isso porque, depois de eu chorar dois anos a perda do Preto, o pessoal lá em casa ficou meio traumatizado e não dava jeito de eu convencê-los a me deixar comprar um cachorro. Tinha tentado de tudo, todos os portes, raças, cores… e nada! Mas um dia eu encasquetei! Peguei os classificados e disse: VOU COMPRAR UM YORK! Sabe a máxima aquela: ou pela dor ou pelo amor? Foi mais ou menos isso, porque a mãe disse: Então EEEEUUUU vou comprar um cachorro, e ele vai ser meeeeeu!

Ok! Quem se importa??? Queria mais era o cachorro. Bom, daí veio a Bonnie. Aquela coisinha fofa, bolinha de pelos, pretinha… Pronto, foi amor a primeira vista. A família toda chegava em casa e saía rolando pelo chão com ela. Só não faz mais isso porque agora ela prefere o sofá…

A Bonnie é muito engraçada, mas minha mãe é mais!!! A Bonnie, de pretinha que era, foi ficando cinza, quase branca. Ela é linda, cachorrinho de madame, então as pessoas param a gente na rua quando estamos com ela. Numa dessas estava a mãe na praia, com a Bonnie no colo e diz que uma mulher parou dizendo que a Bonnie era uma York prata raríssima, perguntado de onde tínhamos conseguido aquela raça.. que ela era a coisa mais linda.. que isso.. que aquilo. Nunca nem tínhamos ouvido falar no tal do york prata, né, mas cada um com suas loucuras. O legal foi que dizem que na próxima esquina outra mulher parou a mãe dizendo que nunca tinha visto um york tão clarinho. A mãe, sem nem titubear: É que ela é uma york prata! É uma raça raríssima!

Bom, saí de casa, né, e comecei tudo de novo, dessa vez com a minha “homemate”. Sim, fui dividir apartamento com uma amiga… e vai convencer a criatura de que tu quer um gato!!! Suplício, convenci! Daí comecei a pensar e achei melhor dois de uma vez. Assim um faria companhia para o outro e tal… Argumenta, argumenta, argumenta e pronto. Pode trazer dois!!! Fomos procurar. IMPRESSIONANTE como a gente acha filhote de gato perdido o tempo todo por aí, e tu nunca quer. É só ficar querendo para todos os gatos do mundo desaparecerem num piscar de olhos.

Foi na úúúúltima agropecuária que fomos, já quase desistindo da missão, que os encontramos. Dois gatinhos, machinhos, para adoção. EXATAMENTE como estávamos procurando. Não dava pra acreditar. Eram o Jack e o Johnnie. (falei deles no post do ATAQUE)

Mas ainda tem muito espaço para mais desses, porque no reveión eu morei com o Fuzarka e a Belinha, de um casal de amigos, e já me apaixonei por eles também. Pelo Fuzarka mais, mas não por ele ser mais querido, bem pelo contrário… É que ele não gosta de ninguém, e eu acho tão legal que ele gosta de mim. Carência pouca é bobagem!

Bom, hoje estou na praia, em Capão (falei disso no post ESSA É MINHA PRAIA), e trouxe o Fuzarka e a Belinha comigo. Os gatos não dava pra trazer e, como o casal só chega hoje a noite, não sei se eu sobreviveria a um dia inteirinho sem uma bolinha de pelos perto de mim. Não tem mesmo nada que pague a experiência de chegar em casa e ter um bichinho na porta, esperando por ti.

Essa é minha praia

Acho que de todas as minhas características, uma que se destaca sempre é a visão positiva sobre a vida. Não é coisa lá da tal de Poliana, nem li esse livro… É que pensar que tudo vai dar certo é meio caminho para as coisas darem certo mesmo!

Hoje estou indo pra praia. Muito gente perguntou se eu estava indo pro Rosa, mas não: EU VOU PRA CAPÃO DA CANOA. Isso mesmo. Vou passar o carnaval em Capão, praia gaúcha, gauchíssima.

E quer saber? Tô bem feliz de ficar por aqui e, tomando algumas idéias emprestados do meu ídolo Fabrício Carpinejar, vou dar 10 motivos:

1 – Em uma hora e meia de carro eu já estou lá. Sem BRIOI, sem desvios. Rapidinho.

2 – Vou ficar no apartamento da família, confortável, com tudo o que tenho direito.

3 – Vou com amigos maravilhosos e encontrarei outros por lá.

4 – A praia é reta e não tem montanhas. Não vou me sentir mal se não caminhar naquela trilha, subir aquele morro, descobrir uma nova praia…

5 – Não preciso de carro pra chegar na praia.

6 – Sempre tem alguém pra colocar o guarda-sol pra mim.

7 – Se algum surfista lindo passar por mim, é só eu entrar na água que todas as minhas gordurinhas ficarão escondidas. Se a água fosse transparente, como eu faria?

8 – O vento traz aquela camada fina de areia, que se mistura ao protetor solar e nos protege do sol.

9 – O repuxo trabalha nossa musculatura e, de tanto tentarmos nos manter no mesmo lugar, saímos do mar com as pernas torneadas.

10 – Não me sinto obrigada a ir pra praia. Se eu quiser passar o dia todo dormindo, só aproveitando a brisa que vem do mar, eu posso. Não vou estar perdendo de aproveitar aquele mar paradisíaco.

Aliás, quer saber? Pra quem já esteve aqui…

Eu uso óculos

Então, quem me conhece sabe… SEMPRE QUIS USAR ÓCULOS!

Verdade! E não precisa achar que eu tenho algum tipo de problema mental. Eu simplesmente acho que as pessoas ficam lindas de óculos!

Todo ano eu tentava, sabe? Fazia meus exames periódicos e consulta com oftalmologista estava sempre na agenda. E todo o ano saía do consultório fingindo um sorriso de satisfação quando ele me dizia que minha visão era excelente! Lembro bem de uma vez: ele não queria nem dilatar minha pupila!!!! Tive que fazer um barraco danado! Que não deu em nada, como sempre.

Deixei passar dois anos. Assim, pra dar tempo das coisas se ajeitarem. Eu não queria PRECISAAAAR de óculos. Queria ter um. E não podia ser de lentes de vidro. Qual a graça?Queria um pra fazer um charme, sabe? Quando fosse ler um livro, assistir uma peça de teatro…

Esse ano pensei: preciso me preparar pros 30. Vou fazer todos os exames, correr, emagrecer… aquela coisa toda! E qual o primeiro médico que eu marquei? Sim, o oftalmo. Só que dessa vez um diferente! Convênio novo, vida nova!

Minha vontade de usar óculos é tamanha que eu fui pra consulta um dia antes. Juro! Nunca tinha feito isso antes, mas fui. E ainda briguei com a mocinha quando ela disse que a doutora não atendia naquele dia. Que mico! Mas tudo bem, voltei no outro dia, o dia certo!

Olha isso, olha aquilo, encosta o queixo, lê essa linha, abre o olho, pinga colírio, dilata pupila, arde, grita, chora… e vem o diagnóstico: Olha, não que tu preciiiiiise usar óculos, mas se tu quiser, podemos fazer um. E eu: mas eu não enxerguei aquela linha!! E ela: Mas as letras daquela linha eram realmente pequenas… e estavam longe!

AI QUE VERGONHA DE DIZER QUE EU QUERIA, QUE VERGONHA! Me segurei olhando pros meus próprios joelhos, sem dizer nada, pensando “preciso desses óculos!”. Foi quando ela disse: Tu só usaria assim, pra assistir filme com legenda, ou peça de teatro… ou pra dirigir a noite!

Há, era tudo o que eu precisava: Dirigir a noite? Que perigo! Eu esse tempo todo dirigindo sem óculos! Meu deus! Podia ter matado alguém!!

E ela me deu a receita! 😀 E óbvio que, desde então, não dirigi mais de noite (tá bom, QUASE não dirigi mais de noite), já que, afinal de contas, eu não enxergo direito nesse horário!

Genteeeee, pois busco meu primeiro óculos daqui a pouquinho! E tô bem empolgada com isso! Vocês têm noção que eu já vou ter óculos pra usar durante o carnaval? Sabe o que é isso? Ai que feliz… ai que feliz…

Dica: Quando entrar no blog para ver as novas postagens, aproveite e leia os comentários que foram deixados nos anteriores. Vale a pena!

Nome do Blog

Genteeee… sucesso total o blog! Amei os comentários (virtuais e ao vivo). E, como me foi muuuuuitas vezes perguntado, vou explicar o nome do blog.

Sim, eu amo KitKat. Sabe aquele chocolate? Era vendido aqui no Brasil. Agora acho que não mais. O que importa, na verdade, é que ele representa as coisas simples da vida. Sei que a mensagem é subliminar (tudo bem, a mensagem é quase secreta!), mas na minha cabeça, é o que significa.

Champa eu nem amo taaaanto assim. Mas tem álcool, o que já é um bom começo. Comecei a gostar mais de uns tempos pra cá… e de tanto ir pra Paris! Pois é, Paris. Justamente por isso: pela viagem, pelo glamour… champa representa as coisas sofisticadas da vida!

Essa mistura toda é fascinante! É deliciosa! É minha vida!

E o mais legal de tudo isso é saber que eu me divirto da mesma forma se estiver na praia, numa casinha bem roots, quase sem iluminação, bebendo cachaça com… como é mesmo o nome daquilo? Flying Horse ou algo assim, do que se eu estiver em Paris, curtindo uma das mais importantes semanas de moda do mundo.

Sabe por que eu me divirto nos dois lugares? Simples! Porque o que importa é a companhia. E disso eu não posso me queixar. Tenho os melhores amigos do mundo!